Que cuidados devemos ter com um cão idoso?

Cuidados Cão Idoso

Os anos passam e, de repente, nos damos conta de que aquele filhotinho cresceu. Os movimentos são mais lentos, há mais pelos brancos ao redor do focinho e seus cochilos se tornam mais frequentes ao longo do dia. Nessa etapa, é muito comum pensar: que cuidados devemos ter com um cão idoso? Algumas pessoas podem pensar que uma ração sênior e visitas pontuais ao veterinário são os únicos cuidados que um cão idoso necessita. Na verdade, há muitas outras coisas que nós podemos fazer para que eles desfrutem dessa fase da vida com saúde e qualidade de vida. Listamos, abaixo, alguns cuidados que fazem toda a diferença para o bem-estar de cães adultos e idosos. Cuidados essenciais para um cão idoso Aumente a frequência de visitas ao veterinário O veterinário tem um papel importantíssimo nessa etapa da vida do cãozinho idoso. Por isso, em vez de restringir as consultas a situações emergenciais, a dica é aumentar os check-ups veterinários, para acompanhar de perto a evolução da saúde do pet.  Esse é um dos cuidados mais importantes para o cão idoso. O especialista pode ser capaz de identificar mudanças sutis que fazem toda a diferença para um diagnóstico preciso e precoce.  Considere, aliás, contratar um plano de saúde para o seu amigo. Nessa fase da vida, ter este recurso pode ajudar a evitar algumas surpresas financeiras e facilitar o acesso a um tratamento completo para o cão, caso ele necessite. Aposte em uma dieta balanceada É normal querer “mimar” um pouco mais o seu cãozinho sênior e oferecer alimentos diferentes da ração básica do dia a dia. A gente entende isso! O problema é que, nessa fase, o cuidado com a alimentação de um cão idoso deve vir em primeiro lugar.  Com o passar dos anos, o metabolismo dos cachorros começa a desacelerar e eles gastam menos calorias. A capacidade de digestão dos alimentos e a absorção de nutrientes também são prejudicadas.  Por isso, seguir a dieta à risca é fundamental para prevenir a obesidade e outros distúrbios metabólicos, como diabetes tipo 2. Quem pode ajudar a elaborar uma alimentação individualizada e adequada para o seu cão é o veterinário especializado em nutrologia. Lembre-se também que uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades do pet ajuda a suprir suas demandas nutricionais, o que é decisivo para a promoção de um envelhecimento mais saudável. Verifique deficiências nutricionais Assim como nós, os cães podem sofrer com deficiências nutricionais. No caso de cães idosos, isso pode ficar mais sério: como o sistema imunológico deles fica mais enfraquecido na velhice, a falta de nutrientes pode facilitar o surgimento e evolução de diversas doenças. Fora isso, vale lembrar que o envelhecimento também favorece uma série de modificações biológicas que podem requerer uma abordagem terapêutica individualizada, a depender da raça, tamanho e idade do seu pet. Existem nutracêuticos e fármacos que podem atuar sobre os Marcadores do Envelhecimento, como inflamação crônica, disbiose, disfunção mitocondrial, senescência celular, entre outros. Falamos mais sobre isso nesse post aqui, caso você queira entender melhor. Mas lembre-se: a decisão de suplementar vitaminas ou realizar um tratamento com fármacos deve ser tomada em conjunto com o veterinário, ok?   Atente-se a sinais de desconforto Para os humanos, é relativamente “fácil” relatar desconfortos ou dores. Não é assim que funciona com nossos amigos caninos. Eles podem transmitir a mensagem de que algo não vai bem de outras formas, mais sutis, como: Você conhece o seu bichinho de estimação melhor do que ninguém. Notou algo diferente no comportamento dele? Não hesite e marque uma consulta com o veterinário para se certificar de que não é nada grave. Não abra mão da atividade física É verdade que um cão idoso pode ser um pouco mais lento, dorminhoco e até calmo. Mas isso não significa que ele não goste mais de passear e brincar como quando era um filhotinho. Exercícios físicos fazem muito bem para a saúde canina e devem ser mantidos, assim como os estímulos para brincar. É claro que, conforme eles envelhecem, os tipos de atividade podem mudar e se tornar um pouco mais leves. O que importa é não ficar parado! Tente manter a frequência de passeios no dia e busque atividades condizentes com o estado de saúde do seu cachorro. Vale brincar de jogar bolinha, cabo de guerra e até mesmo natação, que é uma excelente atividade para manter a mobilidade e preservar as articulações. Se notar uma fadiga extrema em seu cãozinho, vale a pena consultar um cardiologista. Esse sintoma pode ter conexão com alterações cardiovasculares, e merece atenção. A dificuldade para se locomover é outro sinal de alerta, que deve ser investigado por um ortopedista. A fisioterapia, nessas horas, pode ser de grande ajuda!  Cuide da higiene oral  A saúde bucal de cães idosos não deve ser negligenciada. O acúmulo de tártaro pode estimular o aparecimento de doenças nas gengivas e evoluir para quadros mais graves, o que implica em sofrimento e dificuldades para comer.  Pior: seu cãozinho pode até vivenciar uma fratura nos dentes! Por isso, não pule a escovação, que deve ser realizada ao menos 2x ao dia, e fique atento a sintomas que indicam problemas bucais, como dor e sangramento nas gengivas. Se esse for o caso do seu pet, busque um dentista veterinário o quanto antes.  Invista em acessórios e adaptações Com o passar dos anos, algumas tarefas cotidianas se transformam em verdadeiros desafios para os nossos animais de estimação. Subir escadas, dormir na cama, caminhar pela casa… Estes são apenas alguns exemplos.  Para aqueles cãezinhos que têm problemas articulares, uma dica é comprar escadinhas ou esteiras para que eles consigam acessar seus móveis favoritos, como cama e sofá, sem precisar pular.  Outra ideia é colocar tapetes antiderrapante ou piso moeda em superfícies escorregadias, que ajudam a manter o pet mais seguro e estável ao andar.  Se o seu cão idoso está com dificuldades para se locomover, tente deixar a caminha, bebedouro, comedouro e tapetinho de necessidades mais próximos, para que ele não precise se deslocar tantas

Longevidade Canina: Veja como seu cão pode viver mais!

Longevidade Canina: Veja como seu cão pode viver mais!

Nos últimos anos, a expectativa de vida dos cães aumentou significativamente, impulsionada por avanços na medicina veterinária, dietas balanceadas e tratamentos preventivos. No entanto, longevidade canina vai muito além da ideia de apenas “viver mais”. Nosso objetivo é proporcionar aos cães mais anos de vida com qualidade, mantendo sua saúde e bem-estar ao longo do tempo. Esse conceito de longevidade canina é cada vez mais estudado no meio científico, buscando formas de não apenas estender a vida dos nossos amigos de quatro patas, mas também garantir que esses anos sejam cheios de vitalidade, reduzindo o impacto das doenças associadas ao envelhecimento canino. O que significa Longevidade Canina? Longevidade canina não é apenas contar o número de anos que um cão vive. Ela envolve a busca por uma vida longa e com saúde, através de cuidados que aumentem tanto o lifespan quanto o healthspan do animal: Assim, longevidade canina significa garantir que o cão viva o máximo de anos possível, mas com qualidade, livre de doenças que afetam a mobilidade, a cognição e o bem-estar. Como a ciência está colaborando com a Longevidade Canina? A ciência da longevidade é um campo em rápido desenvolvimento, que explora formas de retardar os processos naturais de envelhecimento. Com a pesquisa contínua, os cientistas estão descobrindo mais sobre os processos celulares que aceleram o envelhecimento e causam doenças. Esses estudos têm fornecido ferramentas para que o envelhecimento canino seja mais compreendido e melhor tratado. Um dos principais avanços envolve os chamados “Hallmarks of Aging” (ou Marcadores do Envelhecimento), que são processos biológicos fundamentais que influenciam a velocidade e a qualidade do envelhecimento. Esses marcadores incluem: Esses e outros marcadores ajudam a explicar como o envelhecimento ocorre em um nível celular e genético, e como podemos intervir para reduzir seus efeitos. Estudos sobre epigenética e metilação do DNA, por exemplo, estão revelando maneiras de medir a idade biológica dos cães, o que permite tratamentos personalizados para manter a saúde celular e retardar o envelhecimento. É possível um cachorro viver 20 anos? Embora a expectativa de vida dos cães varie de acordo com o porte e a raça, algumas práticas e avanços têm demonstrado que é possível estender significativamente a vida de um cão. Em raças de pequeno porte, por exemplo, alguns cães vivem até 18 ou 20 anos com os devidos cuidados preventivos.  Esses cuidados incluem uma dieta saudável, check-ups veterinários regulares e um estilo de vida ativo e enriquecido. Para cães de porte médio e grande, a vida média é mais curta, mas o avanço dos tratamentos e da ciência está ajudando a prolongar esses anos.  Manter um controle de peso adequado, cuidar da saúde das articulações, do sistema cardiovascular e do metabolismo, além de fornecer acompanhamento veterinário constante, são práticas que podem fazer uma diferença significativa na qualidade e na duração da vida do seu cão. Qual é a expectativa de vida dos cachorros? A expectativa média de vida para os cães depende do porte e de fatores genéticos. Em geral: Essas variações refletem a diversidade de raças e o impacto que o porte tem sobre o envelhecimento canino. Cães grandes envelhecem mais rápido que cães pequenos, o que explica suas vidas mais curtas. Saiba mais sobre quantos anos vive um cachorro. Como saber quanto tempo seu cachorro vai viver? A longevidade de um cão depende de diversos fatores. Genética, porte, raça, alimentação, atividade física e ambiente são todos elementos que influenciam quanto tempo um cão pode viver e com qual qualidade. Embora não possamos prever com precisão a duração da vida de cada cão, acompanhar a saúde e realizar check-ups regulares ajudam a identificar fatores de risco cedo, o que pode prolongar a vida do animal. Recentemente, avanços na epigenética e nos testes de metilação do DNA permitiram medir a idade biológica dos cães, que nem sempre coincide com a idade cronológica. Essa técnica permite que veterinários ajustem os cuidados conforme a “idade real” do organismo do cão, promovendo uma abordagem mais personalizada. Como prolongar a vida do seu PET? Para aumentar a longevidade de vida saudável do seu cão, algumas práticas diárias são recomendadas: Essas práticas visam aumentar tanto o lifespan quanto o healthspan do seu pet, garantindo uma vida mais longa e saudável. Como a PetMoreTime poderá ajudar na longevidade canina? A PetMoreTime está comprometida em aplicar o que há de mais moderno na ciência da longevidade para oferecer um protocolo exclusivo que ajuda a prolongar a vida saudável dos cães. Nossa abordagem personalizada é baseada em: Com o PetMoreTime, seu cão recebe o suporte necessário para envelhecer de forma saudável, e você acompanha cada etapa do processo, sabendo que está oferecendo o que há de melhor em termos de cuidados e bem-estar. Por Fim  A longevidade canina é um campo em rápida evolução, com cada vez mais estudos e avanços que ajudam os cães a viverem mais e melhor. Cuidar da saúde do seu cão com uma abordagem preventiva, investir em uma dieta equilibrada, proporcionar exercícios e manter acompanhamento veterinário constante são pilares fundamentais para promover uma vida longa e de qualidade. Com a PetMoreTime, você tem a tranquilidade de saber que cada cuidado é feito com base nos últimos avanços da ciência, proporcionando ao seu pet uma vida mais saudável e plena.

Pesquisadores comparam envelhecimento de cães e humanos

National Institutes of Health

Uma das concepções mais comuns é a de que um ano humano equivale a sete anos de um cachorro em termos de envelhecimento. No entanto, essa equivalência é equivocada e tem sido consistentemente rejeitada por veterinários. Um estudo recente, publicado na revista Cell Systems, apresenta um novo quadro para comparar o envelhecimento de cães e humanos. Em uma dessas comparações, os pesquisadores descobriram que as primeiras oito semanas de vida de um cachorro são comparáveis aos primeiros nove meses da infância humana, mas a proporção muda ao longo do tempo. A pesquisa utilizou a epigenética, um processo pelo qual modificações ocorrem no genoma, como um marcador biológico para estudar o processo de envelhecimento. Ao comparar quando e quais mudanças epigenéticas marcam certos períodos de desenvolvimento em humanos e cães, os pesquisadores esperam obter insights específicos sobre o envelhecimento humano. Detalhes do estudo Os cientistas realizaram uma análise abrangente e compararam quantitativamente a progressão do envelhecimento entre dois mamíferos, cães e humanos. Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI), parte dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), e colaboradores da Universidade da Califórnia (UC) em San Diego, UC Davis e da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh conduziram a pesquisa. Todos os mamíferos experimentam a mesma linha de desenvolvimento geral: nascimento, infância, juventude, puberdade, idade adulta e morte. No entanto, os pesquisadores há muito procuram eventos biológicos específicos que governam quando essas fases da vida ocorrem. Uma maneira de estudar tal progressão envolve a epigenética – mudanças na expressão genética causadas por fatores que não a sequência de DNA em si. Descobertas recentes mostraram que as mudanças epigenéticas estão ligadas a estágios específicos do envelhecimento e que essas são compartilhadas entre as espécies. Os pesquisadores concentraram-se em um tipo de mudança epigenética chamada metilação, um processo no qual moléculas chamadas grupos metil são adicionadas a sequências específicas de DNA, geralmente partes de um gene. Afixar essas regiões de DNA efetivamente desativa o gene. Até agora, os pesquisadores identificaram que, em humanos, os padrões de metilação mudam de maneira previsível ao longo do tempo. Esses padrões permitiram a criação de modelos matemáticos que podem medir com precisão a idade de um indivíduo – chamados de ‘relógios epigenéticos’. Para ler o conteúdo na íntegra, acesse aqui.

Sociabilidade é crucial para bem-estar de cães, revela estudo

Um estudo conduzido pelo Projeto de Envelhecimento Canino (Dog Aging Project), envolvendo mais de 21.000 cães, descobriu uma correlação significativa entre o apoio social e a melhoria do bem-estar geral dos cães. A pesquisa, liderada por Noah Snyder-Mackler, professor assistente da Escola de Ciências da Vida da ASU, em colaboração com estudantes de mestrado e doutorado, analisou detalhadamente as respostas de uma pesquisa com proprietários de cães, abrangendo um total de 21.410 cães. Os resultados indicaram que o ambiente social e físico em que os cães vivem pode influenciar significativamente o envelhecimento, a saúde e a sobrevivência. A pesquisa revelou que a rede de apoio social do cão é o fator mais influente na melhoria dos resultados de saúde, superando condições financeiras, estabilidade doméstica ou idade do proprietário. Fatores como adversidade financeira e doméstica foram associados a uma saúde mais precária e mobilidade física reduzida, enquanto uma maior companhia social, como viver com outros cães, estava associada a uma melhor saúde. Curiosamente, o estudo também descobriu que o tempo gasto com crianças tinha um efeito negativo na saúde dos cães, sugerindo que isso pode levar a menos tempo dedicado aos “filhos peludos”. Além disso, cães de famílias com maior renda foram diagnosticados com mais doenças, provavelmente devido ao acesso mais fácil a cuidados veterinários. Snyder-Mackler e sua equipe agora planejam explorar como esses fatores externos afetam a saúde dos cães em um nível fisiológico, com uma subseção de cães sendo estudada mais de perto para entender melhor essas conexões. Este estudo sublinha a importância do ambiente social na saúde dos cães e espelha as descobertas semelhantes em humanos, destacando a necessidade de se concentrar mais na influência do ambiente social na saúde e na doença, e investigar como cada fator ambiental pode contribuir para anos mais saudáveis de vida tanto em cães quanto em humanos. Para ler o conteúdo na íntegra, acesse: SciTech Daily

O envelhecimento canino e a longevidade humana

Em um estudo pioneiro, o Projeto Envelhecimento Canino (Dog Aging Project), lançado em 2018, está desbravando novos caminhos na pesquisa sobre a longevidade dos cães e suas implicações para a saúde humana. Mais de 32.000 cães de todas as raças, idades e tamanhos dos Estados Unidos estão participando deste projeto ambicioso, que promete ser uma das maiores pesquisas sobre envelhecimento canino até hoje. O projeto, que deve durar pelo menos 10 anos, busca entender melhor o processo de envelhecimento em cães, considerando que estes animais compartilham muitos aspectos do ambiente humano e recebem cuidados veterinários comparáveis aos cuidados de saúde dos humanos. O estudo é liderado por Joshua Akey, professor no Instituto Lewis-Sigler para Genômica Integrativa de Princeton, e Elinor Karlsson, do Broad Institute, junto com outros especialistas. Um dos aspectos mais empolgantes do projeto é a análise do DNA de cães que vivem excepcionalmente muito, comparados aos “super-centenários” do mundo canino. A equipe espera identificar biomarcadores específicos do envelhecimento canino e, por extensão, do envelhecimento humano. Os proprietários dos cães participantes concordam em preencher pesquisas anuais e fornecer amostras como swabs de bochecha para análise de DNA. Além disso, uma colaboração com veterinários de todo o país permite a coleta de amostras de pelos, fezes, urina e sangue de alguns membros do “Pack DAP”, como são chamados os cães participantes. Daniel Promislow, principal investigador do projeto financiado pela National Institute on Aging e professor de biologia na Universidade de Washington, destaca que os cães oferecem uma oportunidade única para identificar fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida associados a uma vida saudável e longa. A equipe planeja abrir seu vasto conjunto de dados, totalmente anonimizado, para cientistas de todo o mundo, esperando que as descobertas possam transformar a medicina veterinária, a pesquisa sobre envelhecimento e muitos outros campos de estudo. Kate Creevy, principal autora do artigo sobre o projeto e diretora veterinária do DAP, expressa o orgulho de compartilhar os resultados com a comunidade científica, enfatizando o potencial transformador do Projeto Envelhecimento Canino. Para ler o conteúdo na íntegra, acesse: Princeton Edu.

Cães Podem Ser a Chave para Reverter o Envelhecimento em Humanos

Em uma reviravolta surpreendente na pesquisa de longevidade, os cães estão agora no centro das atenções como modelos potenciais para entender o envelhecimento humano. Stephanie Abraham, uma criadora de cães e juíza de exposições caninas em Connecticut, tem desempenhado um papel crucial nessa pesquisa inovadora. Ela vive com nove Cavalier King Charles Spaniels, incluindo Ace, um cachorro de nove anos que recentemente desenvolveu um sopro cardíaco, uma condição comum que afeta cerca de 7% de todos os cães e 80% dos Cavaliers. Ace foi inscrito em um tratamento experimental, denominado RJB-01, que entrega dois genes associados à longevidade. Diferentemente das terapias genéticas tradicionais, que normalmente se concentram em um único defeito genético, o RJB-01 não visa uma mutação específica, mas sim procura restaurar processos celulares que declinam com a idade. Daniel Oliver, co-fundador e CEO da Rejuvenate Bio, a empresa por trás do desenvolvimento dessa terapia, afirma que o objetivo é impactar múltiplas condições relacionadas à idade ao focar no envelhecimento em si. Este tratamento experimental em cães abre novas possibilidades para o tratamento de doenças crônicas e talvez até o envelhecimento em humanos. O projeto Dog Aging, dirigido pelo biólogo Matt Kaeberlein da Universidade de Washington, é outra iniciativa que utiliza cães para explorar o envelhecimento. Com quase 40.000 cães inscritos, o projeto busca identificar fatores biológicos, ambientais e genéticos que promovem a longevidade saudável. Este foco em cães, que compartilham muitos aspectos de seu ambiente e dieta com humanos, oferece uma oportunidade única para entender melhor os processos de envelhecimento e potencialmente desenvolver tratamentos para humanos. Mesmo que essas pesquisas não resultem em avanços diretos para a longevidade humana, elas podem levar a tratamentos inovadores para nossos amigos caninos, trazendo benefícios tanto para a saúde animal quanto para a humana. Para ler o conteúdo na íntegra, acesse: The National Geographic

O que são os Marcadores do Envelhecimento?

Marcadores do Envelhecimento Canino

Os Hallmarks of Aging, ou Marcadores do Envelhecimento, são um conjunto de processos ou mecanismos celulares e moleculares interconectados que contribuem para o processo de envelhecimento. Eles foram propostos pela primeira vez em 2013, pelos pesquisadores Carlos López-Otín, Maria A. Blasco, Linda Partridge, Manuel Serrano e Guido Kroem, que identificaram um padrão de marcadores em doenças associadas à idade. O campo de pesquisas sobre os marcadores do envelhecimento está em constante evolução. Para entender melhor as causas do envelhecimento canino, vamos entender cada um dos marcadores do envelhecimento propostos até agora e suas implicações para a saúde dos pets. Alterações Epigenéticas As alterações epigenéticas são mudanças que regulam a ativação de genes sem alterar a sequência do DNA.  Essas alterações agem como interruptores, ligando ou desligando genes.  Com o passar do tempo, essas regulações podem ser afetadas, levando à ativação de genes nocivos e ao desligamento de genes protetores.  Isso desorganiza a estrutura do nosso DNA e pode contribuir para o envelhecimento e problemas de saúde como o câncer. Perda de proteostase  Com o tempo, nossas células enfrentam dificuldades em manter e processar proteínas corretamente. Enquanto envelhecemos, ocorre um acúmulo de proteínas que não se dobram ou funcionam como deveriam.  Isso pode interferir no bom funcionamento celular e até mesmo desencadear doenças associadas à idade avançada. Proteínas são fundamentais para as atividades das nossas células, e qualquer falha nesse sistema de manutenção pode ter consequências para nossa saúde. Disfunção Mitocondrial Já ouviu aquela música “Mitocondria, mitocôndria é quem faz a respiração?” Bom, como o pulmão nos é essencial, também é a mitocôndria para a célula. As mitocôndrias atuam como geradores de energia para nossas células.  À medida que envelhecemos, esses “geradores” começam a sofrer danos, resultando em menos energia para as células. Esse declínio na eficiência mitocondrial não só leva a uma diminuição da energia celular, mas também contribui para outros problemas associados ao envelhecimento.  Portanto, sem mitocôndrias saudáveis e eficientes, nossas células não conseguem funcionar em seu potencial máximo, acelerando os sinais e sintomas do envelhecimento. Desgaste ou encurtamento dos telômeros  Os telômeros, que são estruturas protetoras localizadas nas extremidades dos cromossomos, se tornam mais curtos e deteriorados ao longo do tempo, o que afeta a estabilidade dos cromossomos. Cada vez que uma célula se divide, os telômeros ficam um pouco mais curtos. Eventualmente, quando se tornam muito curtos, as células não podem se dividir de forma eficaz, levando a falhas e ao envelhecimento celular.  Esse encurtamento dos telômeros está muito ligado ao processo de envelhecimento e à capacidade limitada das células de se regenerar ao longo do tempo. Senescência Celular À medida que envelhecemos, nosso corpo começa a acumular células senescentes, também conhecidas como “células zumbis”.  É normal que células saudáveis sofram danos ao longo do tempo e, em vez de passar pelo processo natural de morte celular. As células zumbis persistem e liberam substâncias prejudiciais que podem afetar células vizinhas saudáveis. Por exemplo, o acúmulo dessas células na pele pode resultar em rugas. Nos vasos sanguíneos, podem torná-los mais rígidos, aumentando o risco de aterosclerose. No cérebro, podem contribuir para inflamação e sinais de envelhecimento. Instabilidade Genômica Outra principal características do envelhecimento celular é a Instabilidade genômica. Este processo reproduz falhas na replicação do DNA, quando ele se divide, resultando em mutações frequentes e danos no material genético das células.  Por exemplo, uma pinta nova em sua pele, nada mais é do que uma célula danificada que está se replicando.  Normalmente, nosso corpo é eficiente em reparar essas pequenas alterações. No entanto, com o tempo e o envelhecimento, a capacidade de reparar esses danos diminui, levando à instabilidade genômica.  E é justamente essa instabilidade pode levar a mutações que, em alguns casos, podem promover o desenvolvimento de doenças relacionadas à idade, como o câncer. Exaustão de Células-Tronco Células-tronco são como recarregadores do nosso corpo, capazes de se transformar em vários tipos de células e auxiliar na renovação e reparação de tecidos. Com o passar do tempo, a medida que envelhecemos, a quantidade e a eficácia dessas células-tronco diminuem.  Isso significa que nossa capacidade de regenerar e curar tecidos se reduz com o tempo, acelerando o processo de envelhecimento.  Esse declínio também é um fator que contribui para muitas doenças relacionadas à idade, uma vez que a reposição de células saudáveis se torna menos eficiente. Deterioração da Comunicação Celular  A comunicação entre as células é como uma rede telefônica que mantém nosso corpo funcionando em harmonia. Porém, à medida que envelhecemos, essa rede começa a apresentar falhas.  As células podem começar a enviar sinais errados ou não receber mensagens corretamente, prejudicando o equilíbrio e funcionamento do organismo.  Esse “ruído” na comunicação pode levar a problemas como resistência à insulina, inflamação e outros desequilíbrios que aceleram o envelhecimento. A pesquisa busca entender melhor essas falhas para criar maneiras de otimizar a comunicação celular à medida que envelhecemos. Outras propostas de causas do envelhecimento Em 2022, especialistas do mundo todo se reuniram para preencher as brechas deixadas por um estudo realizado quase uma década antes, em 2013, por López-Otin. Suas descobertas renovadas foram destaque na renomada revista científica Aging.  Com isso, há outras novas propostas para as causas ou características do envelhecimento. São elas: Autofagia Anteriormente, acreditava-se que a autofagia, um mecanismo onde as células “limpam” componentes defeituosos, estava vinculada somente à proteostase.  Contudo, novas análises sugerem uma distinção: enquanto a proteostase se concentra na manutenção das proteínas, a autofagia atua na reciclagem de organelas.  Ambas são fundamentais, mas desempenham papéis diferentes no contexto do envelhecimento. Desregulação do Splicing: Entendendo o RNA Diferente da instabilidade genômica, que foca no DNA, e das alterações epigenéticas, que analisam a metilação do DNA, o splicing é um mecanismo de construção de RNA.  Em indivíduos mais velhos, percebe-se uma falha nesse processo, destacando a importância de investigar essa desregulação. Microbioma A composição do microbioma intestinal muda à medida que envelhecemos.  Mas o que veio primeiro: o envelhecimento ou as mudanças no microbioma? Esta é uma relação que merece uma atenção particular. Propriedades Mecânicas

Envelhecimento Canino: Sinais, O que fazer e Como cuidar!

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Assim como nós, os cães também passam por um processo natural de envelhecimento.. O envelhecimento canino vai muito além dos sinais visíveis, como pelos brancos ou a diminuição de energia; trata-se de uma série de alterações internas e externas que afetam a saúde geral do animal, impactando múltiplos sistemas do corpo. Entender o que é o envelhecimento canino e reconhecer os sinais que ele apresenta é essencial para garantir que seu cão receba os cuidados adequados e envelheça com saúde e qualidade de vida.  Neste artigo, abordaremos os principais sinais do envelhecimento em cães, o que você pode fazer para ajudar seu pet a envelhecer melhor e quais cuidados especiais são necessários durante essa fase. Como funciona o Envelhecimento Canino? O envelhecimento canino é um processo biológico natural que afeta o corpo e a mente do cão à medida que ele avança em idade.  À semelhança de outros mamíferos, o organismo do cão passa por uma série de mudanças degenerativas, que resultam na perda progressiva de funções fisiológicas. O envelhecimento afeta múltiplos sistemas corporais, incluindo o cardiovascular, o musculoesquelético, o nervoso e o imunológico. Os fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida influenciam a forma como o cão envelhece. O declínio celular e a capacidade reduzida de regeneração tornam o animal mais vulnerável a doenças relacionadas à idade, como problemas cardíacos, artrite, perda de visão e audição, e disfunções cognitivas Compreender como o envelhecimento funciona é crucial para cuidar melhor dos cães idosos e garantir sua qualidade de vida. Quais são os sinais de um cachorro idoso? À medida que o cão envelhece, vários sinais começam a surgir. Reconhecer esses sinais é essencial para adaptar os cuidados e garantir o bem-estar do animal. Aqui estão alguns dos principais sinais de envelhecimento em cães: Dificuldade de Movimentar Cães idosos podem apresentar dificuldade para subir escadas, pular no carro ou levantar-se após um descanso. A mobilidade reduzida, como fraqueza nas patas traseiras, pode indicar artrite ou outras condições degenerativas. Ajustar o nível de atividade física com caminhadas mais curtas ou exercícios de baixo impacto, como natação, pode ajudar. Letargia A redução de energia é comum em cães mais velhos. Eles tendem a dormir mais e a se cansar com mais facilidade durante atividades que antes eram feitas sem esforço. A letargia pode ser um sinal natural do envelhecimento, mas também pode estar associada a doenças como problemas cardíacos ou disfunções hormonais. Dificuldade de Enxergar Com o tempo, os olhos do cão podem ficar mais embaçados e a visão pode deteriorar. Isso pode resultar em acidentes, como esbarrar em objetos ou dificuldade para encontrar itens familiares.  A turvação ocular pode ser sintoma de catarata canina ou outras condições oculares. Perda Auditiva A audição também diminui à medida que os cães envelhecem. Um cachorro que não responde mais ao chamado do dono ou parece desorientado em ambientes ruidosos pode estar sofrendo de perda auditiva, algo muito comum na velhice. Pelos Grisalhos Assim como nos humanos, os pelos dos cães podem começar a ficar grisalhos, especialmente ao redor do focinho e das patas. Embora seja um dos sinais mais visíveis de envelhecimento, é apenas uma parte do processo geral de envelhecimento. Outros sinais do envelhecimento canino Além dos sinais mencionados, existem outros indícios que podem apontar para o envelhecimento de seu cão: Cuidar de um cão idoso envolve entender e tratar esses sinais com o acompanhamento adequado de um veterinário. A detecção precoce e os cuidados personalizados de envelhecimento canino podem garantir que seu cão envelheça com saúde e bem-estar. A partir de qual idade o cachorro é considerado velho? A idade em que um cachorro é considerado idoso varia conforme seu porte, raça e condições individuais. De acordo com o relatório da Zoetis, a média de idade em que os cães entram na fase idosa é: Essas variações estão diretamente relacionadas ao porte do animal, com cães maiores envelhecendo mais rápido do que os menores. Além disso, fatores como a genética, alimentação, estilo de vida e cuidados veterinários desempenham um papel importante na qualidade de vida durante a velhice. Expectativa média de vida de cada raça de cachorro Em média, os cães vivem entre 10 a 13 anos, mas essa expectativa de vida pode ser bastante diferente dependendo do tamanho e das características específicas de cada cão. Fatores como genética, cuidados veterinários e estilo de vida também influenciam diretamente no processo de envelhecimento. Embora o porte seja um fator determinante para o processo de envelhecimento, o ambiente e os cuidados que o cão recebe ao longo da vida também desempenham um papel importante para prolongar a saúde e bem-estar na fase idosa. Como prolongar a vida do seu cachorro? Prolongar a vida do seu cão envolve cuidados contínuos que vão além do básico. Garantir que seu cão tenha uma vida saudável e longa requer uma combinação de exercícios, alimentação adequada, monitoramento veterinário e, claro, tratamentos especializados.  Aqui estão algumas maneiras eficazes de aumentar a expectativa de vida do seu pet e mitigar efeitos do envelhecimento canino:  Pratique exercícios físicos regularmente Manter seu cão ativo é uma das maneiras mais importantes de garantir uma vida saudável. O exercício físico ajuda a controlar o peso, fortalecer os músculos e articulações, além de melhorar o sistema cardiovascular.  Seja através de caminhadas diárias, brincadeiras no parque ou natação, é fundamental adaptar os exercícios à idade e porte do cão para evitar sobrecarga. Cães idosos podem se beneficiar de atividades de baixo impacto, como caminhadas curtas ou natação. Ofereça uma alimentação nutritiva, de acordo com a idade Uma dieta balanceada e nutritiva é essencial para prolongar a vida do seu cachorro. À medida que os cães envelhecem, suas necessidades nutricionais mudam. Ofereça alimentos que atendam às exigências da idade, com a quantidade adequada de proteínas, vitaminas e minerais.  Alimentos formulados para cães idosos são especialmente importantes, pois contêm nutrientes que ajudam a manter a saúde das articulações, melhorar a digestão e prevenir o ganho de peso.  Evite excessos e garanta que a alimentação seja adequada para

O que é o Projeto de Envelhecimento Canino?

longevidade canina

O Dr. Matt Kaeberlein, Chief Scientific Officer do Pet More Time, é um dos fundadores do Dog Aging Project, um empreendimento científico pioneiro destinado a entender o envelhecimento em cães para melhorar sua saúde e longevidade. Este projeto é uma iniciativa nacional de grande escala nos Estados Unidos, reunindo uma equipe multidisciplinar de especialistas em medicina veterinária, epidemiologia, genética e pesquisa sobre envelhecimento. Os achados do Dog Aging Project norteiam o desenvolvimento das fórmulas e intervenções do Pet More Time. O que é o Dog Aging Project O Dog Aging Project foi fundado por Dr. Daniel Promislow e Dr. Matt Kaeberlein, ambos renomados pesquisadores na área de biologia e envelhecimento. O principal objetivo deste projeto é estudar o envelhecimento em milhares de cães ao longo de muitos anos para identificar os fatores biológicos e ambientais que afetam o envelhecimento e a longevidade canina. Principais Áreas de Pesquisa O projeto abrange várias áreas-chave de pesquisa: Contribuições para o Ecossistema de Longevidade O Dog Aging Project está fazendo uma contribuição substancial para o campo da pesquisa de longevidade. Focando em cães, que compartilham nosso ambiente e estão sujeitos a muitas das mesmas doenças que os humanos, o projeto oferece insights valiosos sobre o processo de envelhecimento que são diretamente aplicáveis à saúde humana. Engajamento Educacional e Comunitário Um aspecto significativo do Dog Aging Project é seu compromisso com o engajamento público. Os proprietários de cães que participam do projeto contribuem com dados valiosos enquanto aprendem mais sobre a saúde de seus animais de estimação. O projeto mantém uma presença ativa online, oferecendo recursos e atualizações para os participantes e o público em geral. Perspectivas Futuras À medida que o projeto avança, ele visa expandir seu banco de dados, incluindo mais cães em seus estudos. O objetivo de longo prazo é traduzir as descobertas dessa pesquisa em estratégias acionáveis para melhorar a saúde e o bem-estar de cães e humanos.

Como os cães envelhecem?

Sinais de envelhecimento no cachorro

Como todos os organismos vivos, os cães também enfrentam o envelhecimento e todas as dificuldades associadas a esse processo. Apesar de os tecidos serem dotados de um potencial de regeneração e recuperação, em um determinado ponto a deterioração passa a ser mais forte e significativa. Mas como se dá o envelhecimento em cães, especificamente? Bem, trata-se de um processo biológico complexo que abrange a deterioração progressiva das funções fisiológicas e a gradual perda da integridade celular. Tudo isso é influenciado pela genética do animal e também por aspectos ambientais e de estilo de vida. O envelhecimento não se reflete apenas no aumento de pelos brancos de um cão. Ele afeta múltiplos sistemas nos organismos, incluindo os sistemas cardiovascular, musculoesquelético, nervoso e imunológico. Por isso, muitas doenças relativamente comuns em cães, como diabetes, problemas cardíacos, perda auditiva e visual, artrite, entre outras, são chamadas de doenças associadas ao envelhecimento. Quais são os sinais de envelhecimento canino? Mudanças na Visão Você pode notar os olhos do seu cão mais embaçados ou dificuldade para enxergar. A turvação ocular pode ocorrer tão gradualmente que você pode não percebê-la imediatamente. Embora seja comum em cães idosos e geralmente não afete a visão, também pode ser um sinal de catarata canina ou outras doenças oculares, a maioria delas tratável. Seu cão pode começar a esbarrar em coisas ou ter dificuldade para localizar objetos familiares no chão. Isso pode sinalizar perda de visão. Mau Hálito Embora o mau hálito em cães possa ser comum em qualquer idade, se seu cão de repente tiver um hálito horrível, isso pode indicar doença gengival, cárie dentária ou infecção oral. O sistema imunológico enfraquece à medida que os cães envelhecem e eles não são capazes de combater infecções tão facilmente como quando eram mais jovens. Além de uma boa limpeza dental, seu veterinário pode decidir fazer exames de sangue para descartar infecção. Lentidão ou Dificuldade de Movimentação Um cão mais velho pode ter dificuldade com escadas, pular no carro ou simplesmente levantar-se após uma soneca. Você pode notar fraqueza nas pernas traseiras. Embora todos nós fiquemos mais lentos à medida que envelhecemos, os problemas de mobilidade do seu cão podem ser causados por artrite canina ou outra doença degenerativa. Além de qualquer medicação para dor ou artrite ou suplementos alimentares para cães recomendados pelo seu veterinário, você terá que ajustar o regime de exercícios do seu cão para caminhadas mais lentas e curtas ou uma nova rotina de exercícios. Nadar com seu cão, por exemplo, é suave para o corpo e muitos cães adoram. Novos Caroços e Protuberâncias Alguns cães são propensos a lipomas gordurosos inofensivos, mas esses caroços sob a pele são mais comuns à medida que os cães envelhecem. No entanto, seu veterinário deve verificar quaisquer novos caroços em seu cão para descartar um tumor maligno. Mudança de Peso Não é surpreendente que cães mais velhos e menos ativos às vezes ganhem peso. Você pode ter que ajustar a dieta e o exercício do seu cão para manter um peso saudável. No entanto, você também deve prestar atenção se seu cão idoso perder peso. Essa perda de peso pode ser resultado de uma redução na massa muscular, que é comum em cães mais velhos, ou pode ser causada por apetite reduzido, má absorção de nutrientes ou uma doença digestiva. Se seu cão perder mais de 10% de seu peso corporal em alguns meses, ou mesmo em um ano, consulte seu veterinário. Incontinência ou Dificuldade para Urinar ou Defecar Se seu cão de repente parece esquecer seu treinamento doméstico ou parece ter dificuldade para urinar, esses podem ser sinais de uma infecção do trato urinário ou doença renal canina. No entanto, a incontinência não é incomum em cães idosos e existem medicamentos para incontinência canina que podem ajudar. Outros sinais do envelhecimento canino Além das mudanças físicas, os cães idosos também podem apresentar alterações comportamentais e cognitivas. Essas mudanças podem indicar problemas de saúde ou serem parte natural do processo de envelhecimento. Por exemplo, um cão anteriormente dócil que se torna irritadiço pode estar sofrendo de dor, possivelmente devido à artrite, ou enfrentando outro desconforto físico. Da mesma forma, cães mais velhos tendem a dormir mais, o que é normal e saudável para sua idade. Além disso, alterações no comportamento podem ser sintomas da Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina (CCDS). Estudos apontam que a CCDS afeta entre 14% a 35% dos cães com mais de oito anos. Semelhante ao Alzheimer em humanos, a CCDS pode causar mudanças significativas no comportamento do cão, incluindo: Identificar esses sinais é essencial para proporcionar os cuidados adequados aos cães na fase da velhice. O que você pode fazer pelo seu cão? O mais importante é sempre consultar o veterinário caso note quaisquer dessas mudanças físicas ou mentais no seu pet. O veterinário pode identificar causas médicas subjacentes e prescrever tratamentos. Eles também podem orientar sobre cuidados futuros para o seu cão, como alterações na dieta e exercícios, e adaptações na casa ou na rotina diária. Lembre-se que a longevidade canina é construída no dia a dia, com pequenos hábitos que fazem toda a diferença, desde caminhadas mais longas no parque até sociabilização com outros pets. Já os nutracêuticos, por outro lado, ajudam no combate aos marcadores do envelhecimento, devolvendo qualidade de vida para o seu melhor amigo nos anos mais importantes de sua vida.