Cushing's Disease in Dogs: Symptoms, Treatments and more

Cushing's disease, also known as Cushing's syndrome or hyperadrenocorticism, is a serious condition that can profoundly affect the health and well-being of our four-legged friends. It is caused by an excess of cortisol in the dog's body, an important hormone, but one which in large quantities can cause various problems. What is Cushing's disease in dogs? Cushing's disease occurs when a dog's body produces too much cortisol. Cortisol is a hormone linked to stress, which regulates various functions in the body, such as metabolism, the immune system and blood pressure. When it is dysregulated, it can lead to a variety of serious symptoms. Symptoms of the disease Symptoms usually appear slowly and subtly, but over time they become more obvious: If your dog shows two or more of these signs, see a vet. Causes of Cushing's disease in dogs The most common causes include: In general, tumors are benign, but they still cause significant hormonal dysregulation. Breeds with a higher predisposition Some breeds have a higher chance of developing the disease: Dogs over 6 years old are also more prone. How is the diagnosis made? The vet will carry out clinical and laboratory tests: Treatments for Cushing's disease in dogs Drug treatment This is the most common, using drugs such as trilostane or mitotane, which control cortisol production. Treatment is usually lifelong and requires frequent monitoring. Surgery Indicated mainly in cases of localized adrenal tumours. Surgery can cure the dog, but it is delicate and only performed in specialized centers. Care for iatrogenic Cushing's Involves gradually reducing or stopping the use of corticoids, always with veterinary advice. Daily care Life expectancy of a dog with Cushing's With proper treatment, many dogs live well for 2 to 4 years after diagnosis. Some live as long as they would without the disease, especially if control is effective. Risks and complications if left untreated Without treatment, the disease can cause: Frequently asked questions What are the main symptoms? Severe thirst and hunger, hair loss, swollen belly, frequent urination, weakness and behavioral changes. How long does a dog with Cushing's live? Around 2 to 4 years after diagnosis, but can live longer if well treated, depending on the dog's condition. Is it curable? It depends. In cases of successfully removed adrenal tumors, there may be a cure. In other cases, treatment is for control purposes. Do dogs with Cushing's suffer? Unfortunately, this will depend on the dog's condition and the severity of the symptoms. With appropriate treatment, quality of life can be very good. How to prevent Cushing's disease in dogs Unfortunately, there is no guaranteed way to prevent all types of Cushing's disease, as it is often related to genetic factors or natural ageing. However, some attitudes can help reduce the risk or encourage an early diagnosis: Cushing's disease is serious, but with veterinary monitoring and the right care, it is possible to offer your dog a happy life. If you notice symptoms, seek specialized help as soon as possible. Your love and dedication make all the difference!
How do I cut my dog's nails?

Manter as unhas do seu cão vai além da questão estética – trata-se de uma questão de saúde e conforto. Da mesma forma que precisamos cortar nossas unhas regularmente, os cães também necessitam desse cuidado para viver com conforto e prevenir complicações graves. As unhas longas podem parecer apenas um pormenor, mas na realidade representam vários perigos. Quando se tornam muito grandes e começam a tocar o chão a cada passo, exercem uma pressão contínua sobre os dedos e as articulações do animal. Ao longo do tempo, isso pode resultar em dores, alterações na postura e até mudanças duradouras na maneira de caminhar. Ademais, unhas compridas diminuem o contato das almofadas das patas, conhecidas como coxins, com o chão. Essa ausência de aderência afeta o equilíbrio do seu cão, levando-o a deslizar mais facilmente, principalmente em superfícies lisas. Em situações mais sérias, as unhas do animal podem se dobrar e perfurar suas próprias patas, provocando lesões dolorosas e perigo de infecção. É importante lembrar do ergôt – o “dedinho extra” que muitos cães possuem nas patas da frente. Devido ao seu crescimento rápido, essa unha pode se enroscar em tecidos ou até mesmo ferir a pata do animal se não for regularmente aparada. E tem mais: unhas afiadas são verdadeiras armas acidentais. Durante brincadeiras ou mesmo num simples cumprimento, seu cachorro pode arranhar você, outros animais ou até mesmo danificar móveis e sofás sem querer. Por todos esses motivos, manter as unhas do seu companheiro bem aparadas deve ser parte essencial da rotina de cuidados. Sinais de que está na hora de cortar Preparação para cortar as unhas Cortar as unhas do seu cachorro em casa pode ser simples e seguro, desde que você esteja bem preparado. Reunir os equipamentos certos e escolher o ambiente adequado faz toda a diferença para que a experiência seja tranquila – tanto para você quanto para o pet. Materiais Necessários *Nunca use cortadores de unha humanos – eles não têm a resistência e o formato adequados e podem machucar o animal. Pode ser usada para alisar as pontas após o corte ou até mesmo no lugar do cortador, se você tem medo de cortar demais. Existem lixas manuais e elétricas (lixadores giratórios), que desgastam a unha aos poucos e reduzem o risco de atingir o “sabugo” (parte sensível da unha). Fundamental para estancar sangramentos caso você corte acidentalmente o sabugo. Encontrado em pet shops, mas farinha de trigo ou amido de milho podem ser alternativas caseiras em emergências. Ofereça agrados durante e após o corte para associar o momento a algo positivo. Isso ajuda o cão a ficar mais calmo nas próximas vezes. Para cães pequenos ou agitados, enrolá-los suavemente em uma toalha (deixando apenas a pata de fora) pode ajudar a evitar movimentos bruscos. Se o cão tende a morder quando estressado, use uma focinheira introduzida de forma positiva (coloque por curtos períodos e recompense antes mesmo de começar o corte). Ambiente ideal Escolha um local tranquilo, sem distrações (evite áreas com movimento de pessoas ou outros pets). Boa iluminação (luz natural ou uma lanterna direcionada) para enxergar bem as unhas, principalmente em cães com unhas escuras. Escolha um horário em que o cão esteja relaxado – após um passeio ou brincadeira, quando ele estiver mais cansado. Com tudo preparado, você estará pronto para realizar o corte com segurança e minimizar o estresse do seu amigo peludo. Como cortar unha de cachorro O segredo está em criar um ambiente tranquilo, conhecer a anatomia da unha canina e seguir um método paciente. 1. Posicione o cão com conforto Comece acomodando seu pet de maneira segura. Para cães pequenos, sente-se com ele no colo ou em uma mesa coberta com um tapete antiderrapante. Se necessário, envolva-o levemente em uma toalha, deixando apenas uma pata de fora por vez. Para cães médios ou grandes, faça-o deitar de lado no chão em um local tranquilo. Se o animal for muito agitado, peça ajuda a alguém para distraí-lo com petiscos ou carinhos enquanto você trabalha. 2. Acostume o cão ao toque nas patas Antes de começar, dedique alguns minutos para acalmar seu cachorro. Faça carinhos e segure suas patinhas sem pressa, recompensando-o com biscoitos. Esse treino diário ajuda o pet a associar o manuseio das patas a experiências positivas. Se ele ficar nervoso, interrompa e tente novamente em outro momento. 3. Identifique o “Sabugo” (Parte viva da unha) 4. Corte na angulação correta Posicione o cortador em um ângulo de 45 graus em relação à unha, evitando cortes retos. Isso previne lascas e mantém o formato natural. Segure a pata firmemente (sem apertar demais) e isole um dedo por vez, afastando os pelos para evitar acidentes. 5. Corte sem pressa Use um movimento decisivo para evitar “mastigar” a unha, o que pode causar desconforto. Para unhas escuras, vá cortando camadas finas e verifique a cada etapa. Se o cão se mexer, pare e acalme-o antes de continuar. 6. Lixe as pontas Após o corte, use uma lixa para cães (manual ou elétrica) para suavizar arestas. Isso evita que as unhas arranhem acidentalmente e dá um acabamento mais natural. 7. Recompense e crie uma experiência positiva Após cada pata cortada, ofereça um petisco e elogie bastante. Se o cão ficar muito estressado, interrompa e retome no dia seguinte. O objetivo é que ele associe o processo a algo prazeroso. Acidentes acontecem! Se a unha sangrar: Não tente cortar todas as unhas de uma vez se o cão for ansioso. Comece com uma ou duas por dia, aumentando gradualmente. Com paciência, essa tarefa se tornará parte da rotina sem traumas. Lembre-se: unhas bem cuidadas evitam dores, problemas de postura e acidentes. Se sentir insegurança, consulte um veterinário ou profissional especializado para demonstrar a técnica. Dicas extras para cortar com segurança A parte que se curva para baixo (formando um “gancho”) geralmente não contém sabugo. Corte apenas essa ponta curvada, evitando a base mais reta próxima ao dedo. Se estiver em dúvida, pare antes do que acha seguro. Você pode
Canine Leishmaniasis: Treatments, Symptoms and Common Doubts

A leishmaniose canina (conhecida como calazar em alguns lugares) é uma doença perigosa que atinge principalmente os cães, mas também pode afetar outros animais e até seres humanos. Ela é causada por um parasita chamado Leishmania, que prejudica o sistema imunológico do pet. De acordo com o Informe Epidemiológico de Leishmanioses das Américas, o Brasil registrou 12.878 casos da doença em 2022, com tendência de crescimento entre 2023 e 2024. Pesquisadores da Fiocruz reforçam o alerta: o número de cães infectados também está aumentando em todo o país. No Brasil, quase todos os casos em cães são do tipo leishmaniose visceral, provocada pela espécie Leishmania infantum. Essa é uma doença grave, que se desenvolve lentamente e, se não for tratada, pode levar à morte tanto dos animais quanto das pessoas. Por isso, é um problema importante para a saúde pública. O que é leishmaniose canina? A leishmaniose canina é uma doença grave causada por um parasita microscópico chamado Leishmania. Esse invasor entra no corpo do cachorro pela picada de um mosquito infectado (conhecido como mosquito-palha, birigui ou cangalhinha, dependendo da região). Uma vez dentro do organismo, o parasita ataca as células de defesa do cão e se multiplica, espalhando-se para órgãos importantes como: Existem dois tipos principais de leishmaniose: Por que é preocupante? É uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para humanos (mas não passa diretamente do cão para a pessoa – só pelo mosquito infectado). Se não for tratada, pode ser fatal tanto para os animais quanto para os humanos. Nos cães, a doença é crônica e difícil de controlar, mas com cuidados, é possível melhorar a qualidade de vida do pet. Sintomas da leishmaniose canina A leishmaniose canina é uma doença traiçoeira porque muitos cães infectados não apresentam sintomas por meses ou até anos. Quando os sinais aparecem, podem variar bastante, já que a doença afeta vários órgãos. Principais sintomas que o tutor pode observar: Problemas de pele Unhas anormais e patas inflamadas Perda de peso e fraqueza Febre e inchaços Problemas oculares Sangramentos e outros sinais graves Dificuldade para andar Importante: Alguns cães que estão infectados, não mostram sintomas, mas ainda podem transmitir a doença se forem picados pelo mosquito. Em regiões onde a leishmaniose é comum, exames periódicos são essenciais mesmo que o pet pareça saudável. Se o seu cachorro apresentar algum desses sinais, consulte um veterinário urgentemente! Quanto antes for diagnosticado, melhor a chance de controle da doença. Transmissão da leishmaniose canina (passa para humanos?) A leishmaniose não é transmitida diretamente do cão para pessoas ou entre animais. O contágio só acontece por meio da picada de um mosquito infectado – no Brasil, o principal transmissor é o mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis). Como ocorre o ciclo de transmissão? Cães são os principais reservatórios urbanos – Quanto mais cães infectados em uma região, maior o risco de transmissão para humanos, se houver mosquitos por perto. Não pega por contato direto – Não adianta evitar abraçar ou beijar o cão: a doença só se espalha pela picada do mosquito. Pode passar para humanos? Sim, mas apenas se um mosquito picar um cão doente e depois uma pessoa. Casos raros (fora do comum): O maior perigo está no mosquito-palha. Por isso, proteger o cão com repelentes e vacinas é a melhor forma de evitar a doença em pets e humanos. Diagnóstico da leishmaniose canina (teste rápido e exames) Se o seu cão apresenta sintomas suspeitos de leishmaniose ou vive em uma região onde a doença é comum, é essencial levá-lo ao veterinário para exames específicos. O diagnóstico precoce aumenta as chances de controlar a infecção e evitar complicações graves. Principais métodos de diagnóstico: Teste rápido (imunocromatografia) Funciona como um “teste de farmácia” – usa uma gota de sangue do cão para detectar anticorpos contra a Leishmania. Resultado em minutos, útil para triagem inicial. Limitação: Pode dar falso negativo em casos recentes ou com baixa carga parasitária. Sorologia (ELISA/RIFI) Detecta anticorpos no sangue com maior precisão que o teste rápido. ELISA e RIFI são exames laboratoriais mais sensíveis, usados para confirmar resultados duvidosos. Atenção: Infecções muito iniciais podem não ser detectadas, pois o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes. Exame parasitológico (citologia/biópsia) Coleta-se amostras de linfonodos, medula óssea, baço ou pele para visualizar o parasita no microscópio. Se o protozoário for encontrado, o diagnóstico é confirmado definitivamente. Desafio: Em infecções leves, pode não haver parasitas suficientes na amostra, levando a um falso negativo. PCR (teste molecular) Identifica o DNA do parasita no sangue ou tecidos, mesmo antes da produção de anticorpos. Mais sensível para detecção precoce, mas também pode falhar se a carga parasitária for baixa na amostra analisada. Nenhum exame é 100% infalível! Por isso, o veterinário avalia: Se houver suspeita forte, mas os exames forem negativos, o profissional pode repeti-los após algumas semanas. Por que o diagnóstico correto é tão importante? Para iniciar o tratamento quanto antes e melhorar a qualidade de vida do cão. Para reduzir o risco de transmissão, já que cães doentes podem infectar mosquitos, que então transmitem a doença a outros animais e humanos. Se notar qualquer sinal suspeito, não espere – consulte um veterinário! Tratamento: como tratar a leishmaniose canina Até poucos anos atrás, cães com leishmaniose eram, infelizmente, condenados à eutanásia. Isso porque a doença não tem cura definitiva e representa risco de transmissão. Mas desde 2016, esse cenário começou a mudar com a liberação, no Brasil, do primeiro medicamento veterinário autorizado para o tratamento da leishmaniose canina: a miltefosina (Milteforan®). O tratamento, feito exclusivamente sob prescrição veterinária, tem como objetivo controlar os sintomas e reduzir a carga do parasita no corpo do cão, proporcionando mais qualidade de vida e diminuindo o risco de o animal infectar novos mosquitos. Isso é chamado de cura clínica ou cura epidemiológica — o cão melhora, mas a doença não é eliminada completamente. Por isso, ele pode ter recaídas e continuará precisando de acompanhamento. A terapia inclui: Outros medicamentos podem ser usados conforme o estado do cão (como pomadas para pele ou remédios para
How do I brush my dog's teeth? A Guide

Você sabia que 90% dos pets podem desenvolver problemas dentários ao longo da vida? A falta de higiene bucal pode causar placa bacteriana, tártaro, mau hálito e até doenças graves que afetam o coração, rins e fígado do seu amigo de quatro patas. A boa notícia é que, com escovação regular e cuidados simples, você pode evitar esses problemas. Neste blog, vamos aprender como escovar os dentes de um cachorro. Você pode até pensar que somente cachorros idosos podem desenvolver estes problemas, mas outro dado relevante mostra que aproximadamente 80% dos cães e gatos desenvolvem algum problema bucal após completarem três anos de idade. Ou seja, é hora de se atentar. Como escovar os dentes do cachorro? Manter a saúde bucal do seu cachorro é essencial para prevenir problemas como tártaro, mau hálito e até doenças mais graves. Mas afinal, o que usar para limpar os dentes do seu pet de forma segura e eficaz? 1. Escova de dentes A escovação regular e diária é o método mais eficaz para remover a placa bacteriana. O ideal é usar: Escova específica para cães: com cerdas macias e formato anatômico, facilita a limpeza de todos os dentinhos. Escova infantil de cerdas macias: pode ser uma alternativa se não tiver uma escova para pets em casa. Lembre-se de não utilizar escovas de humanos adultos, pois as cerdas duras podem machucar a gengiva do seu amigo. 2. Dedeira ou gaze Se o seu cão ainda não se acostumou com a escova, você pode começar com: 3. Pasta de dente veterinária Primeiramente, jamais utilize pasta de dente comum no seu cachorro! Elas contêm flúor e xilitol, substâncias tóxicas que podem causar vômitos, danos ao fígado e até convulsões. Opte sempre por pasta de dente específica para cães, que: Uma recomendação comum veterinária é a Pasta Dental Virbac Enzimática, pois ela é enzimática, então ela tem um potencial de remover a placa bacteriana com mais eficácia. Mas lembre-se de verificar com o veterinário do seu cão antes de comprar a pasta escolhida. Ele recomendará a melhor opção para seu pet. 4. E se não tiver pasta canina? Em casos de emergência, você pode escovar os dentes do seu cão apenas com água. O mais importante é a ação mecânica da escova, que remove a placa mesmo sem o creme dental. Por que tudo isso é importante? A escovação regular dos dentes do seu cachorro pode prevenir problemas como: Dica extra: comece aos poucos, com sessões curtas, e recompense seu pet para criar uma associação positiva com a escovação. Um estudo demonstrou que cães demonstraram sinais de estresse no início de uma rotina de escovação, mas tiveram uma adaptação gradual. Assim, a exposição consistente e calma à escovação pode reduzir a ansiedade do cão. Tenha paciência. Dicas para escovar dentes do cão No começo, o ideal é fazer escovações curtas, de poucos segundos, e aumentar o tempo conforme o pet se acostuma. Quantas vezes escovar os dentes do cachorro? O ideal é escovar os dentes do cachorro todos os dias. Mas, se isso não for possível, tente fazer ao menos 3 vezes por semana. A placa bacteriana começa a se transformar em tártaro em 48 horas, então a escovação frequente é a melhor forma de evitar o acúmulo e as doenças bucais. Como higienizar os dentes do cachorro além da escovação? A escovação é o mais importante, mas você também pode usar: Essas alternativas não substituem a escovação, mas ajudam a manter a saúde bucal em dia Pode escovar os dentes do cachorro com pasta de humano? Não pode. A pasta de dente comum contém substâncias tóxicas para os cães, como o xilitol e o fluor. O cachorro não cospe a espuma como a gente, então ele acaba engolindo tudo. Por isso, use apenas pasta de dente própria para cães, que é segura mesmo se ele engolir. O que pode substituir a pasta de dente de cachorro? Se você não tem pasta de dente veterinária no momento, pode escovar apenas com água ou usar uma gaze umedecida nos primeiros dias. Em alguns casos, o óleo de coco (sem adição de nada) pode ajudar temporariamente, mas sempre com moderação e aval do veterinário. Para o dia a dia, o ideal é usar uma pasta dental feita especialmente para pets. Como limpar o tártaro dos dentes do cachorro em casa? O tártaro é a placa endurecida que não sai com escovação comum. Em estágios iniciais, é possível reduzir com escovações diárias e o uso de géis antitártaro. Mas, quando o tártaro está muito aderido aos dentes, o correto é levar ao veterinário odontologista, que irá remover com os equipamentos certos e sob anestesia. Jamais tente raspar o tártaro com objetos, pois você pode machucar a gengiva do pet. Doenças periodontais mais comuns em cães As doenças periodontais são aquelas que afetam os tecidos de suporte dos dentes — como gengiva, ligamentos periodontais e osso alveolar. Elas são extremamente comuns em cães, especialmente os de pequeno porte e os que não têm escovação regular. A principal causa é o acúmulo de placa bacteriana, que se transforma em tártaro e leva à inflamação crônica. Sem tratamento, essas doenças evoluem de forma silenciosa, mas podem gerar dor intensa, mau hálito, perda de dentes e até infecções sistêmicas. Essas doenças não afetam só a boca. As bactérias da gengiva podem cair na corrente sanguínea e prejudicar órgãos como coração, fígado e rins. Por isso, a prevenção com escovação regular e check-ups veterinários é fundamental para a saúde geral do seu pet. Veja as principais: Gengivite É o estágio inicial da doença periodontal. A gengiva fica vermelha, inchada e sensível, podendo sangrar durante a escovação. É reversível com higiene bucal adequada. Periodontite Ocorre quando a inflamação atinge estruturas mais profundas ao redor dos dentes. Pode causar retração da gengiva, mobilidade dentária e exposição da raiz. Nessa fase, a perda dos dentes é comum. Abscessos dentários Infecções localizadas que causam acúmulo de pus entre a raiz do dente e o osso. Cães com abscessos
How many years does a dog with diabetes live?

Cães com diabetes canina, quando tratada adequadamente, podem viver por alguns anos com qualidade de vida. Com diagnóstico precoce e controle rigoroso da glicose, muitos cães diabéticos podem viver até 8 ou 10 anos, porém, se o diagnóstico não for precoce e o controle glicêmico não for rígido, o tempo de vida é estimado em até 2 anos após o diagnóstico. A média de sobrevivência de cães diabéticos tratados pode ser em torno de 2,6 anos (964 dias), reforçando que cães diabéticos têm melhores expectativas de vida quando recebem os cuidados rigidamente necessários. A longevidade de um cão com diabetes é influenciada por diversos fatores. No geral, com os cuidados certos, a diabetes em cachorro não é um problema tão grave a ponto de encurtar drasticamente a vida de um cão para alguns meses. O que provoca diabetes em cachorro? A diabetes em cães geralmente equivale ao tipo 1 em humanos — ou seja, é uma doença insulino-dependente. Na maioria dos casos, o próprio sistema imune do animal ataca e destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Essa destruição leva à elevação da glicose no sangue. Em outras palavras, é como se o organismo “se voltasse contra o pâncreas”, impedindo a fabricação de insulina suficiente. Além da predisposição imunológica, diversos fatores aumentam o risco da doença: A causa imediata da diabetes costuma ser a destruição pancreática, mas há muitos fatores predisponentes que contribuem para o seu surgimento. Sintomas do diabetes em cães Os sinais clínicos costumam surgir de forma gradual, mas pioram com o tempo se a doença não for tratada. Entre os principais sintomas iniciais, estão: Além disso, o cão pode apresentar apatia, cansaço, infecções urinárias frequentes e desenvolvimento rápido de catarata diabética, que pode levar à cegueira parcial ou total. Diante de qualquer combinação desses sinais, é fundamental procurar o veterinário. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor a resposta ao tratamento. Diagnóstico e acompanhamento da doença O diagnóstico é confirmado com exames simples: medição da glicose no sangue e urina. A presença persistente de hiperglicemia e glicosúria praticamente fecha o diagnóstico. Porém, atentar-se à glicosúria na urina, pois pode ser indicador de doença renal ao invés de diabetes, portanto, o veterinário deve fechar o diagnóstico em conjunto à anamnese. Além disso, podem ser solicitados: Após o diagnóstico, inicia-se o tratamento e o acompanhamento frequente. O veterinário fará curvas glicêmicas para ajustar a dose de insulina e garantir o controle glicêmico. Mesmo estabilizado, o cão deve ser monitorado regularmente (a cada 3 a 6 meses). Em casa, o tutor pode usar fitas de urina ou até glicosímetros veterinários, sempre com orientação profissional. Tratamento do diabetes canino Embora não haja cura, a diabetes canina é controlável. O tratamento se baseia em: A insulina é indispensável e, geralmente, aplicada duas vezes ao dia. As mais usadas são Caninsulin ou insulinas humanas tipo NPH. Lembre-se de que é o médico-veterinário quem irá determinar o tratamento mais adequado ao cão. O tutor deve aprender a aplicar corretamente, alternando os locais para evitar fibroses e respeitando os horários com rigor. Com o tempo, isso se torna parte da rotina. Outros cuidados importantes: O comprometimento diário com o tratamento permite que o pet recupere a disposição e viva com qualidade. Qual o valor da insulina para um cachorro com Diabetes? O custo mensal varia conforme o porte do cão e o tipo de insulina. Em média: Além disso, há custos com seringas, tiras de urina, exames e consultas. Felizmente, muitas clínicas oferecem suporte ou descontos. O ideal é planejar o orçamento e conversar com o veterinário sobre opções mais acessíveis, garantindo a continuidade do tratamento. Alimentação e rotina adequada para cães com diabetes A dieta deve conter: Rações comerciais específicas ou dietas caseiras formuladas por nutrólogos são indicadas. Os horários das refeições devem estar sincronizados com a aplicação de insulina. O ideal é alimentar o pet sempre nos mesmos horários, com a mesma quantidade. Água deve estar sempre disponível. Exercícios leves (caminhadas diárias, por exemplo) são benéficos, mas sem exageros. Regularidade e consistência são essenciais para evitar hipoglicemias. E sempre se consulte com um veterinário regularmente. O que acontece se não tratar diabetes em cachorro? Se não tratado, o diabetes leva rapidamente à complicações graves como: Sem insulina, a hiperglicemia se agrava, levando o organismo ao colapso metabólico. A qualidade de vida do animal é severamente comprometida. Por isso, o tratamento recomendado pelo veterinário deve ser seguido rigorosamente. Prevenção e cuidados diários para melhorar a qualidade de vida Embora não seja sempre possível prevenir, algumas medidas reduzem os riscos: Para cães já diagnosticados, a rotina deve ser consistente: horários certos, alimentação adequada, monitoramento de sinais e consultas de acompanhamento. Ter um kit de emergência (com mel ou glicose em gel) em casa também é útil para casos de hipoglicemia. Assim, mesmo sendo difícil, com dedicação, é possível oferecer uma vida longa, ativa e feliz ao cão diabético.
Cataracts in Dogs: Causes, Symptoms, Treatment and Costs

A catarata em cães é uma doença nos olhos que afeta o cristalino, que é como se fosse uma lente dentro do olho. Essa lente fica opaca e esbranquiçada, esverdeada ou azulada, atrapalhando a visão do cachorro. Isso impede que a luz passe de forma adequada até a retina, resultando em visão turva e, se não for tratada, pode evoluir para cegueira total. A catarata pode acontecer em um ou nos dois olhos do cachorro e pode se desenvolver rapidinho, em poucas semanas, ou mais lentamente, durante meses ou até anos. É importante destacar que nem toda alteração de cor no olho significa que se trata de uma catarata. Em cães idosos, por exemplo, pode ocorrer a esclerose nuclear ou lenticular, que dá aos olhos um tom azulado, mas não compromete significativamente a visão, não necessitando de tratamento. Entretanto, deve-se atentar-se e realizar o acompanhamento, já que a mesma pode evoluir para catarata. Por outro lado, a catarata verdadeira afeta seriamente a função visual e tende a piorar com o tempo. Graus de maturidade da catarata em cães A catarata é uma doença progressiva que pode se apresentar em diferentes graus de maturidade, dependendo da quantidade de opacidade no cristalino. 1. Catarata incipiente (ou facoesclerose) 2. Catarata madura 3. Catarata hipermadura Sintomas da Catarata em cachorro Olhos que apresentam tonalidades azuladas ou esbranquiçadas são um indicador clássico de catarata madura em cães, evidenciando a opacificação do cristalino e a consequente redução da visão. Os sintomas que os tutores podem identificar abrangem alterações visuais e comportamentais, tais como: O cristalino, centro do olho, pode adquirir uma coloração acinzentada, azulada ou branca, visível a olho nu. Em alguns casos, o olho pode exibir uma espécie de “névoa” ou manchas brancas atrás da pupila. Cães com catarata podem se sentir desconfortáveis em ambientes excessivamente iluminados, evitando locais com luz forte. É comum notar um aumento nas secreções oculares e lacrimejamento, frequentemente acompanhados de vermelhidão, em decorrência da irritação causada pela catarata ou de inflamações secundárias. 4. Dificuldade de visão e desorientação Conforme a catarata avança, o animal passa a ter problemas para perceber obstáculos, esbarrando em móveis, paredes e degraus. Essa dificuldade pode ainda se manifestar na incapacidade de localizar brinquedos ou reconhecer pessoas à distância. 5. Mudanças de comportamento A perda de visão pode gerar insegurança. O pet pode evitar subir em sofás ou descer escadas, apresentar maior ansiedade, se tornar mais quieto ou até demonstrar agressividade devido à desorientação. Em alguns casos, a situação pode levar à depressão, diminuição do apetite e à preferência por manter-se imóvel, especialmente quando a visão está significativamente comprometida. Conforme a catarata evolui, esses sintomas podem se agravar. Principais causas da catarata em cachorros A catarata canina pode surgir por vários motivos, que vão desde fatores genéticos até problemas de saúde mais amplos. Genética e Idade A causa mais frequente é a hereditária. Muitas cataratas são congênitas, o que significa que o cão já nasce predisposto a desenvolvê-las, especialmente em raças específicas. Além disso, cães mais velhos costumam ter a chamada “catarata senil”. Geralmente, nesses casos, a opacificação é pequena, evolui devagar e pode não levar à cegueira completa. Predisposição de Raça Algumas raças têm maior tendência a desenvolver catarata. Entre elas, destacam-se: Nestes cães, a doença pode aparecer ainda jovem, com casos de catarata juvenil ocorrendo antes dos 6 anos de idade. Diabetes O diabetes é a segunda causa mais comum de catarata em cães. Alterações metabólicas associadas à doença podem provocar o desenvolvimento rápido e bilateral da catarata. Cerca de 75% dos cães diabéticos desenvolvem catarata no primeiro ano após o diagnóstico, com o cristalino ficando esbranquiçado em poucas semanas se houver descontrole dos níveis de glicose. Doenças Oculares Inflamatórias Inflamações dentro do olho, como uveítes, e problemas na retina – por exemplo, a Atrofia Progressiva da Retina (PRA) – podem desencadear catarata. Doenças como o glaucoma também podem levar à opacificação do cristalino. Infecções (como as transmitidas por carrapatos) ou traumas leves podem iniciar essa reação inflamatória que, com o tempo, resulta em catarata. Trauma e Lesões Qualquer golpe ou ferimento nos olhos pode danificar o cristalino, provocando inflamações severas e, consequentemente, catarata. Em casos extremos, quando a cápsula da lente é rompida, a opacificação é praticamente certa. Alguns medicamentos ou toxinas, embora raramente, também podem estar envolvidos nesse processo. Causas Nutricionais e Outras A catarata causada por nutrição, embora seja menos frequente hoje em dia, ainda pode ocorrer em filhotes que não recebem uma nutrição adequada, devido à carência de nutrientes essenciais. Exposições prolongadas à radiação como, por exemplo, tratamentos de radioterapia na região ocular e malformações congênitas do olho também podem contribuir para o desenvolvimento da catarata. A catarata também pode ser desenvolvida por conta de defeitos congênitos nos olhos e por longas exposições à radiação, como em casos de radioterapia na região ocular. Como a catarata canina é diagnosticada? Um exame oftalmológico completo é o primeiro passo para diagnosticar a catarata em cães. São usados instrumentos como a lâmpada de fenda e o fundoscópio. Assim, o veterinário avalia a saúde das estruturas oculares – desde a córnea até o cristalino – identificando a opacidade característica da catarata e diferenciando-a de outras alterações, como a esclerose nuclear, comum em cães mais velhos. Além da avaliação direta, o especialista realiza a tonometria para medir a pressão intraocular, o que é fundamental para detectar possíveis complicações, como o glaucoma. Quando a opacidade do cristalino impede a visualização adequada do fundo do olho, o ultrassom ocular se torna uma ferramenta indispensável para verificar a integridade da retina. Em alguns casos, a eletrorretinografia (ERG) é utilizada para avaliar a funcionalidade da retina por meio da medição da atividade elétrica diante de estímulos luminosos. Caso a cirurgia seja necessária, exames pré-operatórios gerais – como análises de sangue e eletrocardiograma – são realizados para assegurar a saúde sistêmica do cão e a segurança durante a anestesia. Junto com o histórico clínico do animal, esses exames determinam o melhor plano de tratamento, garantindo que o diagnóstico seja
Canine Cognitive Dysfunction: Causes, Symptoms and Treatments

Canine Cognitive Dysfunction, also known as CCD, is a kind of "canine Alzheimer's" in which the animal shows a gradual loss of memory, learning difficulties and other mental abilities. As such, this condition goes beyond ordinary ageing. When dogs age, many chemical and physical changes take place in their brains, just as in humans. For example, neurons degenerate, abnormal proteins - such as beta-amyloid - accumulate in the brain tissue, among other phenomena. All of this impairs cognitive functions and forms the progressive neurodegenerative syndrome known as CCD. Often, the initial signs of Canine Cognitive Dysfunction (CCD) go unnoticed and are mistaken for "things of age". However, as the disease progresses, pets begin to show clear cognitive and behavioral symptoms. CCD is a degenerative and irreversible condition, but with proper care, it is possible to control the symptoms and slow down its progression. Some relevant data on CCD include: Symptoms of Canine Cognitive Dysfunction The signs of CCD can be subtle at first and many guardians interpret them as normal behaviors of an old dog. It's important to be vigilant, as marked changes in behavior in an elderly dog can indicate CCD and not just the "grumpiness" of age. The most common symptoms include Disorientation Changes in Social Interaction Dysregulated Sleep Forgetfulness and Loss of Learning Changes in Activity Level Anxiety and Fear Not every dog will have all the symptoms, and some can be confused with other illnesses. The important thing is to observe changes in behavior and take them to the vet. The sooner CCD is diagnosed, the better your pet's quality of life will be! Age of onset and most affected breeds CCD (Canine Cognitive Dysfunction) is a condition related to brain aging that mainly affects dogs in the geriatric phase. When does it appear? Causes of Canine Cognitive Dysfunction The main cause of CCD is the aging process of the animal's brain. As dogs age, their nervous system undergoes a series of degenerative changes - many of which are similar to those seen in humans with Alzheimer's. Some of the mechanisms involved include: Accumulation of toxic proteins Oxidative stress Inflammation and poor circulation Chemical imbalance Affects mood, attention and behavior Risk Factors Good news: Diagnosis of Canine Cognitive Dysfunction Diagnosing CCD can be challenging, as there is no simple laboratory test that confirms the disease. Diagnosis is basically clinical, made by evaluating the signs and excluding other diseases that may cause similar symptoms. Typical diagnostic steps include: It is worth noting that there is no specific marker or 100% confirmatory test for CHD in life. A definitive diagnosis would only be possible by examining brain tissue (usually post-mortem, through necropsy and histopathology, finding beta-amyloid plaques and other characteristic lesions). In clinical practice, however, this confirmation is not carried out while the animal is alive. This is why the veterinarian's experience and the guardian's collaboration in observing the symptoms are so important. In doubtful or more complex cases, the clinical veterinarian can refer the pet to a neurologist for a specialized evaluation. Identifying CCD early is beneficial because it allows treatment and management measures to be initiated before cognitive decline is too severe. So if your elderly dog shows strange signs of confusion or behavioral changes, don't just attribute them to age without consulting a vet first. It's always best to investigate - often, recognizing the syndrome and treating it can improve the animal's quality of life. Even small improvements - such as sleeping better again or recognizing their owners - are already positive signs. So celebrate progress, keep up with the vet and adjust the plan whenever necessary. With patience, care and attention, your dog can grow old with more dignity, peace of mind and love. 🐾
Coxofemoral Dysplasia in Dogs: Symptoms, Treatments and More

A Displasia Coxofemoral em cães é uma doença genética e comum que pode afetar consideravelmente a condição de vida de um cachorro. Também conhecida como displasia de quadril, essa doença ortopédica é caracterizada como um mau encaixe entre a cabeça do fêmur do cachorro e a sua bacia, que formam a articulação do quadril. Em um quadro normal, essa articulação do quadril funciona como um tipo de bole e soquete, mas, na displasia coxofemoral em cães, existe uma má-formação que impede esse encaixe da forma certa. Assim, há um constante atrito entre esses ossos, que causam um desgaste e inflamação na região, o que, por consequência, causa dor no cão. Essa dor pode se tornar crônica e até mesmo levar a perda gradativa dessa função articular. Ou seja, limitação ou perda na locomoção do cãozinho. A displasia coxofemoral em cães não tem cura, mas, tratando adequadamente e com o acompanhamento veterinário, podemos controlar os sintomas e evitar quadros graves. Causas da Displasia Coxofemoral em cães A displasia de quadril em cachorros, é uma doença com múltiplos fatores. A doença é genética e cronica, o que significa que o cachorro já nasce com uma predisposição genética, passada de pai para filho. “Com até 51,9% dos cães de certas raças afetados pela displasia coxofemoral, estudos destacam a necessidade de triagem radiográfica e seleção genética rigorosa. Essas medidas são essenciais para reduzir a incidência da doença e garantir uma melhor qualidade de vida aos animais”, explica Bianca Franzoni, veterinária-chefe do PetMoreTime. Raças que possuem maior incidência de displasia de quadril: Muitos cães de porte pequeno, entretanto, também possuem essa predisposição, como, por exemplo, com a raça Cavalier King Charles Spaniel. Além disso, muitos fatores externos (ambiente, dia a dia) do cão podem influenciar nos sintomas da Displasia Coxofemoral. Entre eles, podemos citar, a nutrição do cachorro. Por exemplo, cachorros que, quando filhotes, recebem alimentação calórica em excesso, acabam crescendo de forma acelerada e isso pode prejudicar o desenvolvimento correto das articulações do quadril. Isso acontece especialmente em filhotes de raças de porte grande. Portanto, sempre invista em um acompanhamento veterinário e peça para ele uma recomendação de dieta balanceada e específica para seu cachorro. Outro fator que muito comumente pode incentivar em um estresse nas articulações do cachorro, e desencadear a displasia, é a obesidade. Um ganho de peso excessivo pode antecipar o aparecimento dos sintomas no cão. A falta de exercício físico e atividades de alto impacto são fatores que prejudicam a articulação coxofemoral. Por um lado, o sedentarismo compromete não apenas a qualidade de vida do cão, mas também o desenvolvimento adequado dessa articulação. Por outro, exercícios repetitivos de alto impacto — como corridas excessivas, pisos escorregadios que levam ao deslize ou saltos frequentes — podem causar lesões e acelerar o desgaste articular. Outros fatores como conformação corporal do animal e condições de fraqueza ligamentar estão associadas a maior probabilidade da displasia de quadril. Sintomas da displasia de quadril em cães A displasia não aparece do dia para a noite – ela vai dando sinais ao longo do tempo, e quanto antes você identificar, melhor será a qualidade de vida do seu amigo de quatro patas. Vamos entender juntos como reconhecer os sintomas em cada fase. Atenção: Muitos desses sintomas podem começar de forma leve e evoluir gradativamente. Alguns cães disfarçam bem a dor! Se notar qualquer mudança no comportamento do seu pet, não espere piorar. Displasia tem tratamento, e quanto antes começar, mais conforto você vai poder oferecer ao seu melhor amigo. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da displasia coxofemoral é feito por meio de avaliação clínica e exames de imagem. Inicialmente, o veterinário realiza um exame físico ortopédico, podendo incluir testes, como o de Ortolani, para detectar frouxidão articular. A confirmação é feita principalmente por meio de radiografias da bacia e dos quadris, que mostram a conformação dos ossos e o grau de incongruência, além de identificar artrose ou outras lesões. Em filhotes, técnicas como o método PennHIP permitem um screening precoce, mas o diagnóstico definitivo geralmente ocorre quando o animal atinge a maturidade esquelética (cerca de 1,5 a 2 anos). Tratamentos da Displasia Coxofemoral em cães A displasia coxofemoral não possui cura definitiva, mas existem várias abordagens para melhorar a qualidade de vida do seu pet. O tratamento é sempre personalizado e varia de acordo com o grau da displasia, a idade e o condicionamento do animal. Independente da abordagem escolhida, o tratamento deve ser orientado por um médico veterinário e pode combinar várias dessas estratégias. Lembre-se de que a displasia é uma condição crônica, onde o objetivo é controlar a dor e preservar a função articular ao longo da vida do animal. Com um manejo adequado, muitos cães conseguem levar uma vida confortável e feliz. Confira as principais opções: 1. Controle de Peso e Dieta Manter o cão em um peso saudável é fundamental. Uma dieta balanceada, com rações de qualidade que contenham condroprotetores naturais – como glucosamina e condroitina – ajuda a reduzir a sobrecarga nas articulações. A perda de peso, quando necessária, pode aliviar os sintomas e melhorar a mobilidade. 2. Exercícios Controlados e Fisioterapia Atividades de baixo impacto, como caminhadas moderadas e natação, são ideais para fortalecer a musculatura sem prejudicar as articulações. A fisioterapia, com recursos como alongamentos, hidroterapia, massagem e terapias alternativas (acupuntura, laserterapia e magnetoterapia), contribui para aumentar a amplitude de movimento e reduzir a dor. 3. Medicação e Suplementação O uso de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) é comum para controlar a dor. Além disso, medicamentos condroprotetores injetáveis e suplementos alimentares – contendo glucosamina, condroitina, ômega-3, colágeno tipo II, MSM e ácido hialurônico – são recomendados para nutrir a articulação e retardar a progressão da artrose. 4. Tratamento Cirúrgico Nos casos mais graves, quando o animal apresenta dor intensa ou limitações severas, pode ser necessário recorrer à cirurgia. Entre as opções estão: Prevenção da displasia de quadril em cães Embora a displasia coxofemoral tenha uma forte base genética e não possa ser evitada em todos os
Canine Gastroenteritis: Symptoms and How to Treat It

A gastroenterite canina é uma inflamação que pode afetar todo o aparelho gastrointestinal do pet, incluindo o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso. Se você suspeita que seu animalzinho está sofrendo com essa doença, leve-o ao veterinário. A gastroenterite em cães, embora frequente e podendo acontecer em diferentes partes da vida do cão, pode ser extremamente grave e letal. Os principais sintomas são: Sintomas da Gastroenterite em cães Se o cão apresentar esses sintomas, é importante levá-lo ao veterinário para um diagnóstico e tratamento adequados. A desidratação, em particular, pode ser grave e requer atenção imediata. O tratamento pode incluir antibióticos, vermífugos, fluidoterapia, medicamentos para controlar vômitos e diarreia, ajustes na dieta, tudo a depender da causa. Portanto é indispensável que o veterinário determine a causa para aplicar o melhor tratamento. Há muitos motivas para que a gastroenterite se manifeste no animal, entre as mais comuns, encontramos: Causas Comuns da Gastroenterite em cães Tratamento da Gastroenterite Canina O tratamento da gastroenterite em cães depende da causa e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, o veterinário pode recomendar: Repouso Evitar atividades físicas para o cão se recuperar. Dieta recomendada pelo veterinário Hidratação Garantir que o cão beba água. Um dos tratamentos que o veterinário pode recomendar é a fluidoterapia. Medicamentos Anti-inflamatórios, antieméticos (para controlar vômitos) ou probióticos para restaurar a flora intestinal. Em casos mais graves, como infecções bacterianas, o veterinário pode prescrever antibióticos. Nunca medique o cão por conta própria, pois isso pode piorar o quadro. Além disso é importante identificar a causa da gastroenterite pois o quadro pode voltar caso a causa base não seja identificada e tratada. Como Prevenir a Gastroenterite Canina A prevenção é a melhor forma de evitar que o cão sofra com gastroenterite. Aqui estão algumas dicas: Diagnóstico da Gastroenterite Canina O diagnóstico é feito pelo veterinário com base nos sintomas e exames clínicos. O desafiador é identificar a exata causa da gastroenterite. Alguns procedimentos comuns são a solicitação de exames laboratoriais como hemogramas, perfil renal, perfil hepático, triglicérides, colesterol, glicemia, exames hormonais, cobalamina, ultrassom abdominal e até exame de urina caso a suspeita esteja relacionado à doença renal. Além disso, exames de fezes, raio-x, endoscopias. O veterinário precisa saber quando o animal começou a apresentar os sintomas, se ingeriu algum objeto ou comida, se a carteira de vacinação está em dia. Portanto, se seu cão apresentar qualquer tipo de sintoma suspeito, leve-o ao veterinário para que o profissional possa identificar a gravidade da doença e qual tratamento seguir. É importante realizar uma hemogasometria para verificar um desbalanço eletrolítico e a necessidade de intervenção imediata, inclusive com internação nos casos mais graves. Nunca tente tratar seu cão sem o especialista, especialmente com tratamentos caseiros que podem piorar os sintomas. Perguntas Frequentes sobre Gastroenterite Canina Quanto tempo dura a gastroenterite no cachorro? A duração depende da causa e do tratamento. Em casos leves, os sintomas podem desaparecer em 1 a 3 dias. Casos mais graves, como os causados por infecções bacterianas ou virais, podem levar até uma semana ou mais para serem resolvidos. Qual antibiótico para gastroenterite canina? O uso de antibióticos só é recomendado em situações específicas, como em algumas infecções bacterianas, alguns parasitas e gastroenterites responsivas ao uso de antibiótico. O veterinário pode prescrever medicamentos como metronidazol ou amoxicilina. Nunca administre antibióticos sem orientação profissional. O que dar para o cachorro comer quando está com gastroenterite? Após levar o cão ao veterinário, é essencial seguir as orientações específicas para cada caso. Atualmente, recomenda-se o uso de dietas gastrointestinais específicas, que podem ser alimentos úmidos ou secos, prescritos de acordo com o quadro clínico do paciente. Evite oferecer frango, pois ele pode interferir no diagnóstico de alergias alimentares. O veterinário é o profissional adequado para indicar a dieta mais apropriada para o tratamento. Gastroenterite canina tratamento caseiro Não existe tratamento caseiro para gastroenterite canina. É fundamental buscar atendimento veterinário imediatamente, pois cada caso requer um manejo específico. Medidas como oferecer água fresca e repouso podem ser complementares, mas nunca substituem o acompanhamento profissional. Casos graves ou mal manejados podem evoluir para complicações sérias. Gastroenterite canina pode matar? Em casos graves e não tratados, a gastroenterite pode levar à desidratação severa, desequilíbrio eletrolítico e até à morte. Por isso, é fundamental buscar ajuda veterinária ao notar os primeiros sintomas. Gastroenterite canina é grave? A gravidade depende da causa e da rapidez do tratamento. Casos leves podem ser resolvidos com cuidados simples, enquanto infecções bacterianas, virais ou parasitárias podem ser mais sérias e exigir intervenção médica imediata. A Gastroenterite canina é contagiosa? A gastroenterite canina pode ser contagiosa, dependendo da sua causa. Se for provocada por vírus, bactérias ou parasitas, há risco de transmissão para outros cães e , alguns casos, podem inclusive ser transmissiveis para humanos. Por exemplo, doenças como a parvovirose e a cinomose são altamente contagiosas e podem causar gastroenterite severa. Já casos relacionados a intoxicação alimentar ou estresse não são transmissíveis. 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Arthrosis in Dogs: Symptoms and How to Treat It

Arthrosis in dogs is a common condition that affects the joints, causing pain, inflammation and difficulty walking. With advancing age, many dogs suffer from the natural wear and tear of cartilage, but the disease can also appear in young animals due to genetic factors, injuries or joint overload. If you suspect that your dog is suffering from arthrosis, consult a veterinary specialist. What is Canine Arthrosis? Arthrosis in dogs, also known as osteoarthritis, is a degenerative joint disease that can cause pain, inflammation and loss of mobility. It is a progressive problem that is more common in elderly dogs, but can also affect young animals due to genetic factors or trauma. Primary osteoarthritis Primary osteoarthritis occurs due to the natural wear and tear of the joints throughout the animal's life. It is more common in elderly dogs and large breeds such as the Golden Retriever, Labrador and German Shepherd. This type of arthrosis is the result of ageing, with no obvious underlying cause. Secondary osteoarthritis Secondary osteoarthritis is the result of factors such as trauma, hip dysplasia, obesity or pre-existing joint diseases. In these cases, arthrosis can manifest earlier and progress rapidly if there is no proper treatment. Difference Between Arthrosis and Arthritis in Dogs Although often confused, arthrosis and arthritis are distinct conditions that affect dogs' joints. Symptoms of Arthrosis in Dogs The main clinical signs of arthrosis include: The progression of the disease can significantly reduce the animal's quality of life, so it is essential to seek treatment as soon as possible. Causes of arthrosis in dogs Arthrosis can have various origins, including: How to treat arthrosis in dogs Treatment of canine arthrosis should be multidisciplinary, involving veterinarians and specialists. 1) Medications Anti-inflammatory and analgesic drugs prescribed by the vet help to control pain and reduce inflammation. In addition, supplements such as chondroitin and glucosamine can help protect joint cartilage. 2. Physiotherapy and acupuncture Complementary therapies, such as veterinary physiotherapy and acupuncture, help improve mobility and reduce chronic pain. 3. Weight control Maintaining the right weight is essential to avoid overloading the joints. Balanced diets and light exercise are essential for dogs with arthritis. 4. Exercise and Rehabilitation Low-impact activities, such as swimming and controlled walks, can strengthen the muscles and reduce the progression of the disease. 5. Adapting the environment Providing orthopaedic beds, access ramps and avoiding slippery floors helps to reduce the strain on the pet's joints. How to Care for a Dog with Arthrosis Daily care can make all the difference to your dog's quality of life. Some tips include: FAQ - Frequently Asked Questions 1. Can arthrosis in dogs kill? No. Arthrosis is not a fatal disease, but it can have an impact on a dog's quality of life, making it necessary to monitor symptoms closely. 2. How can arthrosis in dogs be cured? Arthrosis cannot be cured, but proper management can ensure the animal's comfort and well-being. 3) What is the best medicine for arthrosis in dogs? Medicines should be prescribed by the vet. Anti-inflammatories, painkillers and chondroprotectors are the most commonly used. 4) How to combat arthrosis in dogs? In addition to veterinary treatment, keeping weight under control and providing a light exercise routine are essential. 5) Is arthrosis more common in elderly dogs? Yes, elderly dogs are more prone due to the natural wear and tear on their joints, but young dogs can also develop the disease. If you want to offer your pet a better quality of life and longevity, check out PetMoreTime's products and solutions! PetMoreTime is a Brazilian biotech company focused on the new science of longevity, based on decades of scientific research. We translate recent advances in geroscience into safe and efficient veterinary protocols aimed at giving your pet more years of healthy life.