Displasia Coxofemoral em Cães: Sintomas, Tratamentos e Mais

A Displasia Coxofemoral em cães é uma doença genética e comum que pode afetar consideravelmente a condição de vida de um cachorro. Também conhecida como displasia de quadril, essa doença ortopédica é caracterizada como um mau encaixe entre a cabeça do fêmur do cachorro e a sua bacia, que formam a articulação do quadril. Em um quadro normal, essa articulação do quadril funciona como um tipo de bole e soquete, mas, na displasia coxofemoral em cães, existe uma má-formação que impede esse encaixe da forma certa. Assim, há um constante atrito entre esses ossos, que causam um desgaste e inflamação na região, o que, por consequência, causa dor no cão. Essa dor pode se tornar crônica e até mesmo levar a perda gradativa dessa função articular. Ou seja, limitação ou perda na locomoção do cãozinho. A displasia coxofemoral em cães não tem cura, mas, tratando adequadamente e com o acompanhamento veterinário, podemos controlar os sintomas e evitar quadros graves. Causas da Displasia Coxofemoral em cães A displasia de quadril em cachorros, é uma doença com múltiplos fatores. A doença é genética e cronica, o que significa que o cachorro já nasce com uma predisposição genética, passada de pai para filho. “Com até 51,9% dos cães de certas raças afetados pela displasia coxofemoral, estudos destacam a necessidade de triagem radiográfica e seleção genética rigorosa. Essas medidas são essenciais para reduzir a incidência da doença e garantir uma melhor qualidade de vida aos animais”, explica Bianca Franzoni, veterinária-chefe do PetMoreTime. Raças que possuem maior incidência de displasia de quadril: Muitos cães de porte pequeno, entretanto, também possuem essa predisposição, como, por exemplo, com a raça Cavalier King Charles Spaniel. Além disso, muitos fatores externos (ambiente, dia a dia) do cão podem influenciar nos sintomas da Displasia Coxofemoral. Entre eles, podemos citar, a nutrição do cachorro. Por exemplo, cachorros que, quando filhotes, recebem alimentação calórica em excesso, acabam crescendo de forma acelerada e isso pode prejudicar o desenvolvimento correto das articulações do quadril. Isso acontece especialmente em filhotes de raças de porte grande. Portanto, sempre invista em um acompanhamento veterinário e peça para ele uma recomendação de dieta balanceada e específica para seu cachorro. Outro fator que muito comumente pode incentivar em um estresse nas articulações do cachorro, e desencadear a displasia, é a obesidade. Um ganho de peso excessivo pode antecipar o aparecimento dos sintomas no cão. A falta de exercício físico e atividades de alto impacto são fatores que prejudicam a articulação coxofemoral. Por um lado, o sedentarismo compromete não apenas a qualidade de vida do cão, mas também o desenvolvimento adequado dessa articulação. Por outro, exercícios repetitivos de alto impacto — como corridas excessivas, pisos escorregadios que levam ao deslize ou saltos frequentes — podem causar lesões e acelerar o desgaste articular. Outros fatores como conformação corporal do animal e condições de fraqueza ligamentar estão associadas a maior probabilidade da displasia de quadril. Sintomas da displasia de quadril em cães A displasia não aparece do dia para a noite – ela vai dando sinais ao longo do tempo, e quanto antes você identificar, melhor será a qualidade de vida do seu amigo de quatro patas. Vamos entender juntos como reconhecer os sintomas em cada fase. Atenção: Muitos desses sintomas podem começar de forma leve e evoluir gradativamente. Alguns cães disfarçam bem a dor! Se notar qualquer mudança no comportamento do seu pet, não espere piorar. Displasia tem tratamento, e quanto antes começar, mais conforto você vai poder oferecer ao seu melhor amigo. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da displasia coxofemoral é feito por meio de avaliação clínica e exames de imagem. Inicialmente, o veterinário realiza um exame físico ortopédico, podendo incluir testes, como o de Ortolani, para detectar frouxidão articular. A confirmação é feita principalmente por meio de radiografias da bacia e dos quadris, que mostram a conformação dos ossos e o grau de incongruência, além de identificar artrose ou outras lesões. Em filhotes, técnicas como o método PennHIP permitem um screening precoce, mas o diagnóstico definitivo geralmente ocorre quando o animal atinge a maturidade esquelética (cerca de 1,5 a 2 anos). Tratamentos da Displasia Coxofemoral em cães A displasia coxofemoral não possui cura definitiva, mas existem várias abordagens para melhorar a qualidade de vida do seu pet. O tratamento é sempre personalizado e varia de acordo com o grau da displasia, a idade e o condicionamento do animal. Independente da abordagem escolhida, o tratamento deve ser orientado por um médico veterinário e pode combinar várias dessas estratégias. Lembre-se de que a displasia é uma condição crônica, onde o objetivo é controlar a dor e preservar a função articular ao longo da vida do animal. Com um manejo adequado, muitos cães conseguem levar uma vida confortável e feliz. Confira as principais opções: 1. Controle de Peso e Dieta Manter o cão em um peso saudável é fundamental. Uma dieta balanceada, com rações de qualidade que contenham condroprotetores naturais – como glucosamina e condroitina – ajuda a reduzir a sobrecarga nas articulações. A perda de peso, quando necessária, pode aliviar os sintomas e melhorar a mobilidade. 2. Exercícios Controlados e Fisioterapia Atividades de baixo impacto, como caminhadas moderadas e natação, são ideais para fortalecer a musculatura sem prejudicar as articulações. A fisioterapia, com recursos como alongamentos, hidroterapia, massagem e terapias alternativas (acupuntura, laserterapia e magnetoterapia), contribui para aumentar a amplitude de movimento e reduzir a dor. 3. Medicação e Suplementação O uso de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) é comum para controlar a dor. Além disso, medicamentos condroprotetores injetáveis e suplementos alimentares – contendo glucosamina, condroitina, ômega-3, colágeno tipo II, MSM e ácido hialurônico – são recomendados para nutrir a articulação e retardar a progressão da artrose. 4. Tratamento Cirúrgico Nos casos mais graves, quando o animal apresenta dor intensa ou limitações severas, pode ser necessário recorrer à cirurgia. Entre as opções estão: Prevenção da displasia de quadril em cães Embora a displasia coxofemoral tenha uma forte base genética e não possa ser evitada em todos os
Gastroenterite Canina: Sintomas e Como Tratar

A gastroenterite canina é uma inflamação que pode afetar todo o aparelho gastrointestinal do pet, incluindo o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso. Se você suspeita que seu animalzinho está sofrendo com essa doença, leve-o ao veterinário. A gastroenterite em cães, embora frequente e podendo acontecer em diferentes partes da vida do cão, pode ser extremamente grave e letal. Os principais sintomas são: Sintomas da Gastroenterite em cães Se o cão apresentar esses sintomas, é importante levá-lo ao veterinário para um diagnóstico e tratamento adequados. A desidratação, em particular, pode ser grave e requer atenção imediata. O tratamento pode incluir antibióticos, vermífugos, fluidoterapia, medicamentos para controlar vômitos e diarreia, ajustes na dieta, tudo a depender da causa. Portanto é indispensável que o veterinário determine a causa para aplicar o melhor tratamento. Há muitos motivas para que a gastroenterite se manifeste no animal, entre as mais comuns, encontramos: Causas Comuns da Gastroenterite em cães Tratamento da Gastroenterite Canina O tratamento da gastroenterite em cães depende da causa e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, o veterinário pode recomendar: Repouso Evitar atividades físicas para o cão se recuperar. Dieta recomendada pelo veterinário Hidratação Garantir que o cão beba água. Um dos tratamentos que o veterinário pode recomendar é a fluidoterapia. Medicamentos Anti-inflamatórios, antieméticos (para controlar vômitos) ou probióticos para restaurar a flora intestinal. Em casos mais graves, como infecções bacterianas, o veterinário pode prescrever antibióticos. Nunca medique o cão por conta própria, pois isso pode piorar o quadro. Além disso é importante identificar a causa da gastroenterite pois o quadro pode voltar caso a causa base não seja identificada e tratada. Como Prevenir a Gastroenterite Canina A prevenção é a melhor forma de evitar que o cão sofra com gastroenterite. Aqui estão algumas dicas: Diagnóstico da Gastroenterite Canina O diagnóstico é feito pelo veterinário com base nos sintomas e exames clínicos. O desafiador é identificar a exata causa da gastroenterite. Alguns procedimentos comuns são a solicitação de exames laboratoriais como hemogramas, perfil renal, perfil hepático, triglicérides, colesterol, glicemia, exames hormonais, cobalamina, ultrassom abdominal e até exame de urina caso a suspeita esteja relacionado à doença renal. Além disso, exames de fezes, raio-x, endoscopias. O veterinário precisa saber quando o animal começou a apresentar os sintomas, se ingeriu algum objeto ou comida, se a carteira de vacinação está em dia. Portanto, se seu cão apresentar qualquer tipo de sintoma suspeito, leve-o ao veterinário para que o profissional possa identificar a gravidade da doença e qual tratamento seguir. É importante realizar uma hemogasometria para verificar um desbalanço eletrolítico e a necessidade de intervenção imediata, inclusive com internação nos casos mais graves. Nunca tente tratar seu cão sem o especialista, especialmente com tratamentos caseiros que podem piorar os sintomas. Perguntas Frequentes sobre Gastroenterite Canina Quanto tempo dura a gastroenterite no cachorro? A duração depende da causa e do tratamento. Em casos leves, os sintomas podem desaparecer em 1 a 3 dias. Casos mais graves, como os causados por infecções bacterianas ou virais, podem levar até uma semana ou mais para serem resolvidos. Qual antibiótico para gastroenterite canina? O uso de antibióticos só é recomendado em situações específicas, como em algumas infecções bacterianas, alguns parasitas e gastroenterites responsivas ao uso de antibiótico. O veterinário pode prescrever medicamentos como metronidazol ou amoxicilina. Nunca administre antibióticos sem orientação profissional. O que dar para o cachorro comer quando está com gastroenterite? Após levar o cão ao veterinário, é essencial seguir as orientações específicas para cada caso. Atualmente, recomenda-se o uso de dietas gastrointestinais específicas, que podem ser alimentos úmidos ou secos, prescritos de acordo com o quadro clínico do paciente. Evite oferecer frango, pois ele pode interferir no diagnóstico de alergias alimentares. O veterinário é o profissional adequado para indicar a dieta mais apropriada para o tratamento. Gastroenterite canina tratamento caseiro Não existe tratamento caseiro para gastroenterite canina. É fundamental buscar atendimento veterinário imediatamente, pois cada caso requer um manejo específico. Medidas como oferecer água fresca e repouso podem ser complementares, mas nunca substituem o acompanhamento profissional. Casos graves ou mal manejados podem evoluir para complicações sérias. Gastroenterite canina pode matar? Em casos graves e não tratados, a gastroenterite pode levar à desidratação severa, desequilíbrio eletrolítico e até à morte. Por isso, é fundamental buscar ajuda veterinária ao notar os primeiros sintomas. Gastroenterite canina é grave? A gravidade depende da causa e da rapidez do tratamento. Casos leves podem ser resolvidos com cuidados simples, enquanto infecções bacterianas, virais ou parasitárias podem ser mais sérias e exigir intervenção médica imediata. A Gastroenterite canina é contagiosa? A gastroenterite canina pode ser contagiosa, dependendo da sua causa. Se for provocada por vírus, bactérias ou parasitas, há risco de transmissão para outros cães e , alguns casos, podem inclusive ser transmissiveis para humanos. Por exemplo, doenças como a parvovirose e a cinomose são altamente contagiosas e podem causar gastroenterite severa. Já casos relacionados a intoxicação alimentar ou estresse não são transmissíveis. Conheça PetMoreTime Na PetMoreTime desenvolvemos protocolos de longevidade que oferecem o que há de mais avançado na ciência e tecnologia para ajudar seu cão a viver mais e melhor.
Artrose em Cachorro: Sintomas e Como Tratar

A artrose em cachorros é uma condição comum que afeta as articulações, causando dor, inflamação e dificuldade de locomoção. Com o avanço da idade, muitos cães sofrem com o desgaste natural da cartilagem, mas a doença também pode surgir em animais jovens devido a fatores genéticos, lesões ou sobrecarga articular. Caso você suspeite que seu cãozinho está sofrendo com artrose, consulte-se com um veterinário especialista. O que é Artrose Canina? A artrose em cachorro, também conhecida como osteoartrite, é uma doença degenerativa das articulações que pode causar dor, inflamação e perda de mobilidade. Trata-se de um problema progressivo, mais comum em cães idosos, mas que também pode afetar animais jovens devido a fatores genéticos ou traumas. Osteoartrose Primária A osteoartrose primária ocorre devido ao desgaste natural das articulações ao longo da vida do animal. É mais comum em cães idosos e raças de grande porte, como Golden Retriever, Labrador e Pastor Alemão. Esse tipo de artrose é resultado do envelhecimento, sem uma causa subjacente evidente. Osteoartrose Secundária Já a osteoartrose secundária é decorrente de fatores como traumas, displasia coxofemoral, obesidade ou doenças articulares pré-existentes. Nesses casos, a artrose pode se manifestar mais cedo e evoluir rapidamente se não houver tratamento adequado. Diferença entre Artrose e Artrite em Cachorros Embora frequentemente confundidas, artrose e artrite são condições distintas que afetam as articulações dos cães. Sintomas da Artrose em Cachorros Os principais sinais clínicos da artrose incluem: A progressão da doença pode reduzir significativamente a qualidade de vida do animal, por isso é fundamental buscar tratamento quanto antes. Causas da Artrose em Cachorros A artrose pode ter diversas origens, incluindo: Como Tratar a Artrose em Cachorro O tratamento da artrose canina deve ser multidisciplinar, envolvendo veterinários e especialistas. 1. Medicamentos Os anti-inflamatórios e analgésicos prescritos pelo veterinário ajudam a controlar a dor e reduzir a inflamação. Além disso, suplementos como condroitina e glicosamina podem auxiliar na proteção da cartilagem articular. 2. Fisioterapia e Acupuntura Terapias complementares, como fisioterapia veterinária e acupuntura, ajudam a melhorar a mobilidade e reduzir a dor crônica. 3. Controle de Peso Manter o peso adequado é essencial para evitar a sobrecarga das articulações. Dietas balanceadas e exercícios leves são fundamentais para cães com artrose. 4. Exercícios e Reabilitação Atividades de baixo impacto, como natação e caminhadas controladas, podem fortalecer a musculatura e reduzir a progressão da doença. 5. Adaptação do Ambiente Oferecer caminhas ortopédicas, rampas de acesso e evitar pisos escorregadios ajuda a reduzir o esforço das articulações do pet. Como Cuidar de um Cachorro com Artrose Os cuidados diários podem fazer toda a diferença na qualidade de vida do seu cão. Algumas dicas incluem: FAQ – Perguntas Frequentes 1. Artrose em cachorro pode matar? A artrose não é uma doença fatal, mas pode impactar a qualidade de vida do cão, tornando necessário o controle rigoroso dos sintomas. 2. Como curar a artrose em cachorro? A artrose não tem cura, mas seu manejo adequado pode garantir conforto e bem-estar ao animal. 3. Qual o melhor remédio para artrose em cachorro? Os medicamentos devem ser prescritos pelo veterinário. Anti-inflamatórios, analgésicos e condroprotetores são os mais utilizados. 4. Como combater a artrose em cachorro? Além do tratamento veterinário, manter o peso controlado e proporcionar uma rotina de exercícios leves são essenciais. 5. A artrose é mais comum em cães idosos? Sim, cães idosos são mais propensos devido ao desgaste natural das articulações, mas cães jovens também podem desenvolver a doença. Se você quer oferecer mais qualidade de vida e longevidade para o seu pet, conheça os produtos e soluções da PetMoreTime! A PetMoreTime é uma biotech brasileira, focada na nova ciência da longevidade, que se apoia em décadas de pesquisas científicas. Nós traduzimos os recentes avanços da gerociência em protocolos veterinários seguros e eficientes, visando propiciar mais anos de vida saudável para seu pet.
Cachorro sente calor? Saiba como identificar e proteger seu pet

Imagine um dia de verão, sol a pino, e você está de bermuda e camiseta, mas ainda assim sente aquele calorão. Agora, pense no seu cachorro: ele está lá, com toda aquela pelagem, sem poder tirar o “casaco” ou reclamar do calor. Pois é, cachorro sente calor, e muitas vezes mais do que a gente imagina! Os cães não têm a mesma capacidade que nós de regular a temperatura corporal. Eles não suam pela pele como os humanos, e dependem principalmente da respiração ofegante para se refrescar. Por isso, é fundamental entender como o calor afeta seu pet e o que você pode fazer para ajudá-lo. Como saber se o cachorro está com calor? Os cachorros dão sinais claros quando estão com calor, e é importante que os tutores saibam identificá-los. Aqui estão os principais: Se você notar algum desses sinais, é hora de agir para refrescar seu pet. Quais são os riscos do calor para os cachorros? O calor excessivo pode trazer sérios riscos para a saúde do seu cachorro. Um dos mais perigosos é a hipertermia canina, que ocorre quando a temperatura corporal do animal sobe acima do normal (em média, acima de 39°C). A hipertermia pode levar a complicações graves, como: Por isso, é essencial tomar medidas para proteger seu pet nos dias mais quentes. O que é hipertermia canina e como prevenir? A hipertermia canina é uma condição grave que ocorre quando o corpo do cachorro não consegue mais regular sua temperatura. Isso pode acontecer em dias muito quentes ou quando o pet é exposto a situações de calor intenso, como ficar dentro de um carro fechado. Sintomas da hipertermia: Como prevenir: Evite passeios em horários quentes Prefira caminhar com o pet no início da manhã ou no final da tarde. Nunca deixe o cachorro no carro Mesmo com os vidros abertos, a temperatura dentro de um carro pode subir rapidamente. Ofereça água fresca Mantenha a água sempre disponível e em temperatura fresca. Use tapetes refrescantes Esses tapetes são feitos de materiais gelados e ajudam a manter o pet confortável. Se você suspeitar que seu cachorro está com hipertermia, leve-o imediatamente ao veterinário. O que fazer para aliviar o calor do cachorro? Agora que você já sabe os riscos, vamos às dicas práticas para refrescar seu pet: Toalhas úmidas Passe uma toalha molhada em água fria no corpo do cachorro, principalmente na barriga e patas. Brinquedos refrescantes Existem brinquedos que podem ser congelados para ajudar o cachorro a se refrescar. Ventilador ou ar-condicionado Use o ventilador de forma indireta ou mantenha o ambiente com ar-condicionado em uma temperatura agradável. Picolés de pet Faça picolés caseiros com frutas seguras para cachorros, como melancia (sem sementes) ou maçã. Cuidado com o asfalto Antes de sair para passear, verifique a temperatura do chão com a palma da mão. Se estiver quente para você, estará quente para o cachorro. Evite sair para exercitar o cachorro em horários quentes, pois pode engatilhar uma forte onda de calor no cão. Pode colocar ventilador para cachorro? O ventilador pode ser usado para refrescar seu cachorro, mas tome cuidado para não direcionar o vento diretamente para ele por muito tempo. Para um melhor resfriamento, use o ventilador em conjunto com outras estratégias, como toalhas úmidas ou um piso frio. Sempre observe o comportamento do seu cachorro e desligue o ventilador se ele parecer incomodado. Tosar ou não? A pelagem do cachorro é uma proteção natural contra o calor, o frio e agentes externos. Tosa-los pode prejudicar essa função, especialmente em raças de pelagem dupla ou densa. Em vez da tosa total, invista em escovação regular, banhos adequados e tosa higiênica para manter a pelagem saudável e o pet confortável. A pelagem é uma aliada, não uma vilã! Cachorro sente calor, e é nossa responsabilidade como tutores garantir que eles estejam confortáveis e seguros nos dias mais quentes. Lembre-se: um cachorro refrescado é um cachorro feliz! No PetMoreTime, você encontra mais conteúdos como este para cuidar do seu pet com amor e atenção. Saiba mais sobre o nosso Programa de Longevidade Pet e marque um bate-papo gratuito com nossa veterinária chefe.
Vitamina para cachorro idoso: Como aumentar sua longevidade?

À medida que os cães envelhecem, suas necessidades nutricionais mudam e, muitas vezes, a suplementação com vitaminas pode ser uma aliada para manter a saúde e a qualidade de vida. Mas será que todos os cães idosos precisam de vitaminas? Como escolher a melhor opção? Neste artigo, exploramos a importância das vitaminas para cachorros idosos e como garantir uma longevidade saudável para o seu pet. Qual a importância da vitamina para cachorro idoso? Com o avanço da idade, os cães podem apresentar deficiência de algumas vitaminas e minerais essenciais para o funcionamento adequado do organismo. A suplementação para cachorros idosos pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, manter ossos e articulações saudáveis, melhorar a função cognitiva e contribuir para um envelhecimento mais equilibrado. As vitaminas desempenham funções essenciais, como: Como saber se meu cachorro precisa de vitamina? Nem todos os cães idosos precisam de suplementação vitamínica. O ideal é observar sinais como: Se seu cão apresenta um ou mais desses sintomas, é importante procurar um médico veterinário para avaliar se há necessidade de suplementação. Qual a melhor vitamina para cachorros idosos? A escolha da melhor vitamina para um cachorro idoso depende das suas necessidades específicas. Algumas das principais vitaminas e minerais essenciais para cães idosos incluem: Vitamina A Pode auxiliar na saúde da pele, visão e no fortalecimento do sistema imunológico. Vitaminas do Complexo B Pode ser essencial para a função neuromuscular, manutenção da energia e metabolismo adequado. Vitamina D Pode ajudar na absorção de cálcio e fósforo, prevenindo problemas ósseos. Vitamina E Pode ser um poderoso antioxidante, fundamental para a saúde celular e prevenção do declínio cognitivo. Cálcio Pode ser importante para a manutenção da densidade óssea e prevenção da osteoporose canina. Lembre-se de consultar-se com um veterinário antes de iniciar qualquer suplementação com seu pet. Preciso passar no médico veterinário antes de oferecer vitaminas? Sim! A administração de vitaminas sem orientação pode causar desequilíbrios nutricionais e até intoxicação. O veterinário é o profissional mais indicado para avaliar a saúde do seu cão e recomendar a suplementação adequada. Portanto, antes de suplementar seu pet com qualquer vitamina, lembre-se de checar com um veterinário sobre a necessidade e a dose do suplemento. Como a PetMoreTime poderá ajudar na longevidade Canina? A PetMoreTime desenvolveu um protocolo exclusivo para cães idosos, oferecendo suporte veterinário e suplementação personalizada. O programa inclui: Com esse suporte, seu pet pode ter uma vida mais longa e com mais qualidade. Dúvidas Gerais Vitamina para cachorro idoso engorda? Depende da composição da suplementação. Algumas fórmulas podem conter calorias extras, por isso é essencial manter uma alimentação equilibrada. Excesso de vitamina faz mal? O excesso de vitaminas pode levar a intoxicações e problemas de saúde graves. Por isso, a suplementação deve ser feita apenas com orientação veterinária. O que dar para cachorro idoso com fraqueza nas pernas? Além da suplementação com cálcio e vitamina D, cães com fraqueza nas pernas podem se beneficiar de fisioterapia, exercícios leves e medicamentos prescritos por veterinários. Consulte-se com um veterinário sempre, antes de tomar qualquer decisão. Qual vitamina humana posso dar para cachorro? Nem todas as vitaminas humanas são seguras para cães, pois a dosagem e os ingredientes podem não ser adequados para o metabolismo dos pets. O ideal é sempre oferecer suplementos formulados especificamente para cães e consultar um médico veterinário antes de administrar qualquer vitamina humana ao seu pet. Como aumentar a imunidade do cachorro rapidamente? A imunidade dos cães pode ser fortalecida com uma combinação de alimentação equilibrada, suplementação adequada, exercícios físicos e consultas veterinárias regulares. O que dar para cachorro com fraqueza? A fraqueza em cães pode ter diversas causas, como idade avançada, doenças musculares, deficiências nutricionais ou desidratação. Para ajudar um cão com fraqueza, ofereça uma alimentação balanceada rica em proteínas e vitaminas essenciais. Além disso, a hidratação adequada e um bom acompanhamento veterinário são essenciais para investigar possíveis doenças associadas.
Carvão ativado para cachorro: Para que serve e Quando usar?

O carvão ativado é comumente utilizado em casos de intoxicação em cães. Reconhecido por sua capacidade de absorver toxinas e substâncias nocivas no trato gastrointestinal, ele pode ser um verdadeiro salvador em situações de emergência. Neste artigo, você vai descobrir para que serve o carvão ativado, em quais casos ele é indicado, os cuidados ao utilizá-lo e quando é essencial procurar orientação de um veterinário. Afinal, garantir a saúde e a segurança do seu pet é sempre prioridade! Para que serve o Carvão Ativado para Cachorro? O carvão ativado é amplamente utilizado na medicina veterinária para reduzir ou impedir a absorção de substâncias tóxicas pelo organismo dos cães. Sua principal função é adsorver toxinas e medicamentos ingeridos, evitando que sejam absorvidos pelo trato gastrointestinal e entrem na corrente sanguínea. Ele é indicado principalmente em casos de: Ingestão acidental de medicamentos inadequados – Como anti-inflamatórios, antidepressivos ou outros fármacos humanos.Intoxicação alimentar – Se o cão consumir alimentos perigosos, como chocolate, cebola, uvas, entre outros.Exposição a substâncias químicas nocivas – Como pesticidas, venenos, detergentes e produtos de limpeza. O carvão ativado deve ser administrado o mais rápido possível após a ingestão da substância tóxica para garantir sua eficácia. No entanto, nem todos os tipos de intoxicação podem ser tratados com essa substância. Em alguns casos, como envenenamento por metais pesados ou produtos corrosivos, ele pode ser ineficaz ou até prejudicial. Por isso, é fundamental buscar orientação veterinária antes de administrá-lo. Como funciona o Carvão Ativado para Cães? O carvão ativado age no organismo do cão por meio de um processo chamado adsorção, no qual as toxinas ingeridas se ligam à superfície porosa do carvão, impedindo que sejam absorvidas pelo intestino. Diferente da absorção, que permite que substâncias entrem na corrente sanguínea, a adsorção mantém as toxinas presas ao carvão até serem eliminadas pelas fezes. Esse mecanismo é altamente eficaz para a maioria das substâncias tóxicas, mas há exceções. O carvão ativado não consegue adsorver certos compostos, como álcool, sais de ferro, produtos cáusticos (ácidos e bases fortes) e alguns metais pesados. Além disso, em alguns casos, pode ser necessário o uso de um catártico osmótico, como o sorbitol, para acelerar a eliminação das toxinas do sistema digestivo. Por ser um tratamento emergencial, o carvão ativado deve ser administrado logo após a ingestão da substância tóxica, idealmente dentro de 30 a 60 minutos. O uso prolongado ou sem indicação pode ser prejudicial, levando a efeitos adversos como constipação ou desidratação, caso seja administrado em excesso. Quando é necessário dar o Carvão Ativado para o Cachorro? O carvão ativado deve ser utilizado apenas em situações específicas de intoxicação, sempre sob recomendação veterinária. Ele pode ser administrado quando: No entanto, nem toda intoxicação pode ser tratada com carvão ativado. Se o cão ingeriu substâncias como álcool, produtos cáusticos (como soda cáustica, ácidos, ou baterias) ou metais pesados (chumbo, ferro, zinco), o carvão ativado não terá efeito e pode até atrapalhar o diagnóstico e o tratamento. Como identificar sinais de intoxicação em cães? Se houver suspeita de intoxicação, a primeira atitude deve ser procurar um veterinário imediatamente. O profissional avaliará a situação e indicará a melhor abordagem, que pode incluir a administração de carvão ativado ou outros procedimentos mais adequados, como lavagem gástrica, fluidoterapia ou uso de antídotos específicos. Caso perceba qualquer um desses sintomas, procure um veterinário imediatamente. O atendimento rápido é essencial para minimizar os efeitos da intoxicação e garantir a recuperação do seu pet Como administrar Carvão Ativado em Cães? A administração do carvão ativado em cães deve ser feita via oral, geralmente sob a forma de suspensão líquida ou granulada. Para garantir a eficácia do tratamento, siga estas recomendações: Após a administração, é importante observar o cão para garantir que ele não apresente sinais de desconforto intestinal. Quanto tempo para o Carvão Ativado fazer efeito em Cachorro? O carvão ativado começa a agir imediatamente após a administração, adsorvendo as toxinas ainda presentes no trato gastrointestinal. Seu efeito máximo ocorre dentro de 30 a 60 minutos após a ingestão. Se a intoxicação aconteceu há muitas horas ou se a substância já foi absorvida pelo organismo, o carvão ativado pode ter eficácia reduzida. Nessas situações, o veterinário poderá sugerir outros tratamentos complementares, como fluidoterapia ou indução ao vômito (se seguro). Há algum efeito colateral? O carvão ativado é considerado seguro para cães quando administrado corretamente, mas pode causar alguns efeitos adversos em situações específicas: Constipação intestinal – Pode ocorrer em alguns cães, principalmente se a dose administrada for alta ou se houver predisposição a problemas intestinais.Diarreia – Algumas formulações que contêm sorbitol podem causar diarreia e desidratação se usadas em excesso.Dificuldade na absorção de medicamentos – O carvão ativado pode reduzir a eficácia de alguns medicamentos, como a Leflunomida e substâncias absorvidas pelo intestino. Por isso, seu uso deve ser avaliado cuidadosamente por um veterinário. Se o cão apresentar qualquer reação incomum após a administração, como vômitos persistentes, letargia excessiva ou sinais de desconforto abdominal, procure um veterinário imediatamente. Onde comprar Carvão Ativado para Cachorro? O carvão ativado para cães está disponível em diferentes formas, como granulado, comprimidos ou suspensão líquida, e pode ser adquirido em clínicas e hospitais veterinários, que são os locais mais indicados para garantir um produto seguro e adequado ao seu pet. Além disso, algumas farmácias de manipulação veterinária oferecem versões personalizadas do carvão ativado, permitindo uma dosagem mais precisa. Também é possível encontrar o produto em pet shops e lojas especializadas online, mas é fundamental verificar a procedência antes da compra. Vale lembrar que o carvão ativado não deve ser administrado sem orientação veterinária. Em casos de emergência, consulte um profissional para garantir o melhor tratamento para o seu cão. Posso dar Carvão Ativado de Humano para Cachorro? O carvão ativado utilizado por humanos pode parecer uma opção viável em situações de emergência, mas não é recomendado administrá-lo ao seu cão sem orientação veterinária. As formulações destinadas ao uso humano podem conter aditivos ou ingredientes que não são seguros para os animais, além de a dosagem não ser
É possível prolongar a vida do cachorro?

A longevidade dos cães é um tema de grande interesse para muitos tutores que desejam que seus companheiros de quatro patas vivam por mais tempo e com qualidade. Mas será que é possível prolongar a vida do cachorro, de fato? Aqui, exploraremos como o envelhecimento funciona, o limite de vida dos cães, e as melhores práticas para prevenir o envelhecimento canino. Vamos começar? Como o envelhecimento funciona O envelhecimento é um processo biológico natural que ocorre em todos os seres vivos, incluindo os cães. À medida que os cães envelhecem, suas células se deterioram, resultando em uma diminuição da função corporal e uma maior suscetibilidade a doenças. Fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida influenciam a rapidez com que os cães envelhecem. Podemos observar isso ao redor dos focinhos dos animais, onde os pelos começam a ficar cada vez mais claros, por exemplo. Qual o limite de vida de um cachorro? A expectativa de vida dos cães varia amplamente dependendo da raça, tamanho e cuidados recebidos ao longo da vida. Em média, cães de pequeno porte tendem a viver mais tempo, aproximadamente 10-13 anos, enquanto cães de grande porte têm uma expectativa de vida menor, geralmente entre 8-12 anos. No entanto, cuidados adequados podem influenciar significativamente esses números. Leia mais sobre quantos anos vive um cachorro. O que fazer para prevenir o envelhecimento canino Para prolongar a vida do seu cão, algumas práticas recomendadas incluem: Alimentação balanceada: A dieta ideal para um cão pode variar significativamente de acordo com fatores como idade, porte, raça, condições de saúde e nível de atividade. Por isso, é essencial que a alimentação do seu pet seja planejada com o apoio de um veterinário especializado em nutrição. Esse profissional avaliará as necessidades específicas do seu cão e poderá recomendar uma dieta rica em proteínas, gorduras saudáveis, carboidratos, vitaminas e minerais essenciais. Em alguns casos, dietas naturais ou formuladas de forma personalizada podem trazer benefícios nutricionais adicionais, mas sempre com base na orientação do veterinário. As Diretrizes Nutricionais da FEDIAF também servem como referência importante para garantir que o seu cão receba os nutrientes necessários em todas as etapas da vida. Exercícios regulares: A atividade física regular é essencial para a saúde física e mental dos cães. Um estudo mostrou uma associação significativa entre a atividade física e a função cognitiva em cães, sugerindo que a atividade física pode ter um impacto positivo na saúde cognitiva e potencialmente aumentar a expectativa de vida. Cuidados veterinários regulares: Visitas regulares ao veterinário são fundamentais para a saúde geral do seu cão. Exames regulares podem detectar precocemente problemas de saúde, permitindo intervenções oportunas que podem prolongar a vida saudável do seu cão. Além das vacinas, os exames podem incluir avaliações cardíacas, dentárias, endócrinas e outras, dependendo da idade e condição de saúde do cão. Saúde bucal: A saúde bucal é uma parte crucial da saúde geral do seu cão. Problemas dentários podem levar a doenças sistêmicas, incluindo doenças cardíacas e renais. Manter uma boa higiene bucal, incluindo escovação regular e check-ups dentários, pode ajudar a prevenir essas complicações e contribuir para uma vida mais longa e saudável. Ambiente enriquecedor: Proporcionar um ambiente enriquecedor com brinquedos interativos e oportunidades de socialização pode ajudar a manter a mente do seu cão ativa. Isso é especialmente importante à medida que os cães envelhecem, pois a estimulação mental pode ajudar a retardar o declínio cognitivo. Espero que essas informações sejam úteis para aprimorar seu conteúdo. Lembre-se de que é sempre importante consultar um veterinário animal para obter conselhos específicos para cada cão. É possível prolongar a vida do cachorro? Sim, com os avanços no ritmo acelerado da ciência veterinária, é possível aumentar a expectativa de vida dos cães. Mas, atenção, não é possível aumentar além do limite, apenas prevenir os gatilhos que podem acelerar o envelhecimento do cão. Tratamentos médicos modernos, dietas especializadas e cuidados preventivos têm mostrado resultados promissores na longevidade canina. A chave está em uma combinação de cuidados preventivos e um ambiente saudável que suporte tanto a saúde física quanto mental dos cães.
Melhores amigos: estudo com cães brasileiros tenta descobrir como fazer com que vivam mais e melhor

Kitana é uma profissional da detecção de armas e drogas. Demonstra agilidade, perícia e segurança. Mas também nasceu com alma de modelo. Treinada para faro, ela esbanja talento na frente das câmaras. O único defeito da pastora belga malinois Kitana parece ser o de todos os cães. Eles nos deixam cedo. Cachorros vivem pouco e compartilham muitas das mazelas da velhice humana. Porém, no mundo, uma série de novos estudos científicos tenta dar aos cães uma vida mais longa e saudável. No Brasil, a primeira iniciativa do tipo deverá começar esse ano e investigará estratégias para a melhoria da qualidade de vida. Sobretudo, em cães profissionais como Kitana, que pertence ao Batalhão de Ações com Cães (BAC), da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Dermatite em Cachorro: Como tratar? PMT responde!

Você já sofreu com dermatite? Aquela irritação e coceira terrível que muitas pessoas enfrentam. Mas essa condição não é exclusiva aos humanos – os cachorros também podem sofrer com dermatite! Se você chegou até aqui, provavelmente é porque seu cãozinho está passando por isso, não é mesmo? Não se preocupe, você está no lugar certo. Neste blog, vamos explorar tudo sobre a dermatite em cachorros: como tratar, identificar os sintomas e entender as causas. Preparado para ajudar seu amigo de quatro patas a se livrar desse incômodo? Vamos lá! Sintomas Os sintomas de dermatite em cachorros podem variar, mas os mais comuns incluem: Causas As causas da dermatite em cachorros são variadas e podem incluir: Tipos de Dermatite em Cachorros Existem vários tipos de dermatite em cachorros, cada um com suas características e causas específicas. Conhecer os diferentes tipos pode ajudar você a identificar melhor o problema e buscar o tratamento mais adequado. Lembre-se de que a consulta com o veterinário especialista é a recomendação para identificar e tratar de forma correta o seu animal. Jamais diagnostique ou trate uma dermatite sem a opinião de um especialista. Os tipos mais comuns incluem: 1. Dermatite Atópica A dermatite atópica é uma condição alérgica crônica que resulta de uma resposta exagerada do sistema imunológico a alérgenos ambientais, como pólen, ácaros, fungos e poeira. É mais comum em determinadas raças, como Bulldogs, Labradores e Terriers. Os principais sintomas incluem coceira intensa, vermelhidão e lesões na pele, especialmente nas patas, face e orelhas. O diagnóstico de dermatite atópica canina é desafiador, pois atualmente não há um biomarcador confiável que distinga essa doença de outros distúrbios dermatológicos. 2. Dermatite de Contato A dermatite de contato ocorre quando a pele do cachorro entra em contato com substâncias irritantes ou alérgenas. Produtos de limpeza, pesticidas, determinados materiais plásticos e até algumas plantas podem desencadear essa condição. Os sinais típicos incluem áreas de vermelhidão e irritação, geralmente localizadas em partes do corpo que entraram em contato direto com a substância irritante. 3. Dermatite Seborreica A dermatite seborreica é causada por um desequilíbrio na produção de óleo pela pele do cachorro. Pode resultar em pele oleosa, caspa e um odor desagradável. Existem duas formas principais: seborreia oleosa (excesso de oleosidade) e seborreia seca (ressecamento da pele). Esta condição pode ser primária (hereditária) ou secundária a outras doenças como infecções ou alergias. 4. Dermatite Alérgica à Picada de Pulga (DAPP) A dermatite alérgica à picada de pulga é uma reação alérgica severa à saliva das pulgas. Mesmo uma única picada pode causar uma resposta alérgica intensa. Os sintomas incluem coceira extrema, vermelhidão, inchaço e crostas, especialmente na região lombar, base da cauda e parte traseira das pernas. É essencial o controle rigoroso de pulgas para prevenir esta condição. 5. Dermatite Trofoalérgica A dermatite trofoalérgica, também conhecida como dermatite alimentar, é causada por uma reação alérgica a determinados ingredientes na dieta do cachorro. Proteínas de origem animal como carne bovina, frango ou laticínios são os alérgenos mais comuns. Os sintomas incluem coceira, vermelhidão, erupções cutâneas e problemas digestivos como diarreia ou vômito. O tratamento envolve a identificação e eliminação do alérgeno da dieta do cachorro. 6. Pododermatite A pododermatite é a inflamação das patas do cachorro, geralmente causada por alergias, infecções bacterianas ou fúngicas, parasitas ou lesões. Os sintomas incluem inchaço, vermelhidão, lesões e coceira nas patas. O tratamento pode incluir antibióticos, antifúngicos, controle de parasitas e mudanças na dieta, dependendo da causa subjacente. 7. Lesão Dermatológica As lesões dermatológicas podem resultar de vários fatores, incluindo traumas, infecções, alergias ou condições autoimunes. Elas podem se manifestar como úlceras, feridas, crostas ou nódulos na pele do cachorro. A avaliação veterinária é essencial para determinar a causa das lesões e o tratamento adequado, que pode variar de medicamentos tópicos a terapias mais complexas. 8. Sarna em Cachorros (Mange) A sarna é uma condição de pele causada por ácaros que infestam a pele do cachorro. Existem dois tipos principais de sarna: sarcóptica (causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei) e demodécica (causada pelo ácaro Demodex canis). Os sintomas incluem intensa coceira, vermelhidão, perda de pelo e crostas na pele. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos específicos para eliminar os ácaros e aliviar a irritação da pele. 9. Dermatite por Malassezia A dermatite por Malassezia é causada por um crescimento excessivo do fungo Malassezia pachydermatis na pele do cachorro. Esta condição é mais comum em áreas úmidas e quentes do corpo, como orelhas, dobras da pele e entre os dedos. Os sintomas incluem coceira, vermelhidão, odor desagradável e escurecimento da pele. O tratamento pode incluir o uso de shampoos antifúngicos e medicamentos orais ou tópicos para controlar a infecção. 10. Dermatite Piodermatite (Dermatite Úmida Aguda) A dermatite piodermatite, também conhecida como dermatite úmida aguda, é uma inflamação da pele que ocorre rapidamente e é caracterizada por áreas úmidas e vermelhas, frequentemente causadas por lambedura ou mordedura excessiva. Isso pode ser resultado de uma alergia, picada de inseto, ou outra irritação. O tratamento pode incluir a limpeza da área afetada, uso de medicamentos anti-inflamatórios e, em alguns casos, antibióticos para prevenir infecções secundárias. 11. Dermatite Alérgica de Contato A dermatite alérgica de contato é uma reação inflamatória da pele que ocorre quando o cachorro entra em contato com uma substância alérgena ou irritante. Isso pode incluir produtos de limpeza, certos tipos de plantas, ou até mesmo produtos para pulgas. Os sintomas incluem vermelhidão, coceira, e lesões na área de contato. O tratamento geralmente envolve a identificação e remoção do alérgeno, além de cuidados tópicos e medicamentos prescritos pelo veterinário. 12. Dermatite Acral por Lambedura A dermatite acral por lambedura é uma condição crônica onde o cachorro lambe uma área específica do corpo excessivamente, geralmente as patas, causando lesões e infecções. Isso pode ser desencadeado por estresse, tédio ou ansiedade. O tratamento inclui abordar a causa subjacente do comportamento, além de cuidados tópicos e, em alguns casos, o uso de colares elisabetanos para evitar a lambedura. 13. Dermatite de Cobreiro A dermatite de cobreiro é causada
Lifespan e Healthspan: como eles impactam a saúde canina?

Nosso entendimento sobre a medicina veterinária e a ciência da longevidade tem avançado a passos largos. Por isso, os conceitos de expectativa de vida (lifespan) e tempo de vida saudável (healthspan) têm se tornado cada vez mais importantes nas discussões sobre a saúde canina. Embora esses termos sejam frequentemente usados de forma intercambiável, eles representam aspectos distintos da vida e do bem-estar de um cão. Discutiremos, a partir de agora, o que significam os termos lifespan e healthspan, como eles são fundamentais para os estudos de longevidade e por que focar em ambos é crucial para melhorar a qualidade de vida dos cães. Lifespan e Healthspan: o que significam? Lifespan, que aqui nós definiremos como a expectativa de vida, refere-se ao número total de anos que um cão vive, desde o nascimento até a morte. É uma medida básica de longevidade, indicando a idade máxima que um cão pode alcançar em condições ideais. Fatores que influenciam a expectativa de vida incluem genética, raça, ambiente, dieta e cuidados médicos. Healthspan, por outro lado, refere-se ao período de vida de um cão livre de doenças graves ou incapacitantes. Esse conceito prioriza a qualidade de vida, não só os “anos totais”. O foco do healthspan, portanto, é contabilizar quanto tempo um cão pode manter boa saúde física e mental, mobilidade e a capacidade de realizar atividades diárias normais. Lifespan e Healthspan em estudos de longevidade Os estudos mais atuais conduzidos por especialistas e centros de pesquisa em longevidade visam estender tanto a expectativa de vida (lifespan) quanto o tempo de vida saudável (healthspan) dos cães. Esses estudos investigam os fatores biológicos, ambientais e de estilo de vida que contribuem para o envelhecimento e doenças. Ao entender esses fatores, os pesquisadores esperam desenvolver intervenções que possam prolongar a vida, ao mesmo tempo que melhoram a qualidade dessa vida prolongada. Estudos focados no lifespan procuram maneiras de prevenir ou tratar condições ameaçadoras, como doenças cardíacas, doenças infecciosas, câncer e falência de órgãos. Avanços da medicina veterinária, incluindo o desenvolvimento de vacinas, antibióticos e técnicas cirúrgicas, aumentaram significativamente a expectativa média de vida dos cães nas últimas décadas. Já os estudos focados no healthspan vão além, visando retardar o aparecimento de doenças relacionadas à idade e proporcionar saúde e vitalidade pelo maior tempo possível. As intervenções podem incluir uso de nutracêuticos e fármacos, programas de exercícios e tratamentos médicos que melhorem a saúde geral e previnam o declínio associado ao envelhecimento. Medidas que aumentam o lifespan Várias medidas de saúde veterinária contribuíram para o aumento da expectativa de vida canina, tais como: Medidas que aumentam o healthspan Enquanto a pesquisa científica continua a explorar maneiras de estender o tempo de vida saudável, há várias medidas práticas que os tutores podem adotar para promover uma vida mais saudável e longa para seus cães: Longevidade canina: o que está por vir? À medida que a medicina veterinária avança, o foco está mudando para não apenas tratar doenças, mas também preveni-las e promover o bem-estar geral. O futuro da pesquisa em saúde canina é promissor, com várias áreas de estudo emocionantes A medicina personalizada certamente é uma delas. Ter a oportunidade de personalizar tratamentos e medidas preventivas para a composição genética individual do cão, estilo de vida e estado de saúde pode melhorar os resultados e aumentar o tempo de vida saudável. Acompanhar os marcadores do envelhecimento por meio de relógios epigenéticos é outra medida interessante. Ao identificar biomarcadores específicos associados a processos biológicos de envelhecimento, podemos desenvolver intervenções direcionadas. Esses biomarcadores podem orientar decisões sobre dieta, exercícios e tratamentos médicos para retardar o envelhecimento e prevenir doenças. Já mencionamos os nutracêuticos, que podem ter um papel decisivo na promoção da longevidade, mas não é só isso. A ciência da longevidade também está estudando alguns fármacos que impactam diferentes processos ligados ao envelhecimento, como a rapamicina e a metformina. Essas drogas têm se mostrado promissoras em estudos com animais. Conclusão A distinção entre lifespan e healthspan é fundamental para a compreensão dos mecanismos que governam o envelhecimento. Embora o aumento da expectativa de vida canina já seja uma realidade, graças a avanços veterinários, o objetivo agora é garantir que esses anos extras sejam vividos com boa saúde e vitalidade. Você, tutor, tem um papel especial nisso tudo. Com cuidados adequados, nutrição, exercícios e exames veterinários regulares, é possível impactar positivamente o tempo de vida saudável do seu cão. Nós, da PetMoreTime, estamos aqui para garantir que a ciência te acompanhe em todos esses cuidados, garantindo que seu pet não só viva mais, mas tenha qualidade, alegria e disposição em todos os momentos ao seu lado.