Como saber se o cachorro está com dor: sinais, tipos de dor e o que fazer

Seu cachorro parece mais quieto, diferente do habitual? Pode ser um sinal de dor. Os cães não conseguem expressar verbalmente quando algo os incomoda, mas demonstram desconforto através de mudanças sutis (ou nem tanto) no comportamento, na postura e nos hábitos. Saber identificar esses sinais é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar do seu pet. Neste artigo, você vai aprender como saber se o cachorro está com dor, quais são os sinais mais comuns, os tipos de dor mais frequentes e o que fazer diante de cada situação. O que configura a dor em cães? Antes de compreender os sinais visíveis, é importante entender o que de fato é a dor. A dor é uma experiência sensorial e emocional complexa. Se trata da percepção física de um estímulo, mas também de como ele afeta emocionalmente o indivíduo. A definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) afirma que a dor é “uma experiência sensitiva e emocional associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”. Ou seja, mesmo que não haja uma lesão evidente, o cão pode sentir dor. E mesmo que não consiga verbalizar, ele pode expressar esse sofrimento de outras formas. A dor é subjetiva, podendo ser influenciada por fatores como medo, ansiedade, estresse e histórico de experiências negativas. Por isso, seu reconhecimento em animais depende principalmente da observação do comportamento e da avaliação clínica. Tipos de dor em cães A dor pode ser classificada de diferentes formas, e conhecer essas categorias ajuda a compreender melhor o que o pet pode estar vivenciando: Dor aguda (adaptativa) Dor crônica (mal adaptativa ou patológica) Persiste por mais de três meses, mesmo após a cicatrização do tecido. A dor passa a ser uma condição em si, podendo causar sofrimento contínuo, mudanças comportamentais e até depressão no animal. Dor inflamatória Associada a processos inflamatórios locais. É comum em doenças como artrite, infecções ou após cirurgias. Dor neuropática Resulta de uma lesão ou disfunção no sistema nervoso (central ou periférico). Pode ser percebida como queimação, formigamento ou dor sem causa aparente. Dor disfuncional Ocorre mesmo na ausência de lesão ou inflamação identificável. Está relacionada a falhas na forma como o sistema nervoso processa estímulos. Dor mista Muitos quadros clínicos apresentam mais de um tipo de dor ao mesmo tempo, como no caso da osteoartrite, que pode envolver dor inflamatória, neuropática e disfuncional. Dor clínica Relacionada a doenças subjacentes que geram dor como sintoma persistente, como câncer, osteoartrite avançada ou enfermidades crônicas. É multifatorial e geralmente exige tratamento contínuo, com foco tanto na causa da doença quanto no controle da dor percebida. Costuma envolver mais de um mecanismo (inflamatório, neuropático, disfuncional) e requer abordagem terapêutica integrada. O que o cachorro faz quando está com dor? É comum que o tutor fique em dúvida sobre quais sinais de dor procurar no comportamento do pet. Cães que estão sentindo dor costumam mudar a forma como interagem, como se movimentam e até a forma como se alimentam. Por isso, vale ficar atento a alguns comportamentos específicos. Em que posição o cachorro fica quando está com dor? A forma como o cão se deita ou anda pode revelar bastante sobre o que está sentindo. Alguns adotam posições específicas para aliviar o incômodo, e identificar isso pode ajudar a entender o tipo de dor que estão enfrentando. O que fazer se o cachorro estiver com dor? Ao perceber qualquer sinal de dor, o melhor caminho é buscar ajuda veterinária. Enquanto isso, algumas atitudes ajudam a garantir conforto e segurança ao animal: Como saber se o cachorro está com dor na barriga (dor abdominal)? A dor abdominal é uma das que mais preocupam os tutores, já que muitas vezes vem acompanhada de vômitos e letargia. Ela pode surgir por diversos motivos, como alimentação inadequada, infecções ou problemas digestivos. Como saber se o cachorro está com dor no estômago? Embora semelhante à dor abdominal, a dor no estômago costuma estar mais associada a náuseas e alterações no apetite. Preste atenção a esses sinais: Como saber se o cachorro está com dor de ouvido? Otites e outras inflamações no ouvido são bastante incômodas e podem ser percebidas pelo tutor atento. O cão tenta demonstrar que algo está errado, especialmente ao mexer com frequência nas orelhas. Como saber se o cachorro está com dor de dente? Problemas dentários nem sempre são percebidos logo de início, mas podem causar muito sofrimento. Fique atento aos sinais, especialmente na hora da alimentação. Como saber se o cachorro está com dor na coluna ou nas articulações? A dor na coluna ou nas articulações pode comprometer seriamente a mobilidade e o bem-estar do cão. Esses tipos de dor são comuns, especialmente em cães idosos, raças grandes, animais com sobrepeso ou com predisposição genética a doenças osteoarticulares, como displasia ou artrose. É importante observar mudanças no comportamento e nos movimentos diários do animal. Alguns sinais clássicos incluem: Ficar atento a esses comportamentos ajuda a identificar precocemente problemas articulares ou na coluna e buscar tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida do pet. Como saber se o cachorro está com dor de garganta? Quando há inflamação na garganta, o cachorro pode apresentar sintomas semelhantes aos de um resfriado. Alguns comportamentos são bastante característicos. Como saber se o cachorro está com dor de cabeça? Embora mais difícil de perceber, a dor de cabeça também pode afetar os cães. Ela geralmente está associada a outras condições mais complexas. Como saber se o cachorro não está bem? Nem sempre a dor se manifesta de forma clara, mas o tutor pode perceber quando o pet não está em seu estado habitual. Pequenas alterações no dia a dia podem indicar que algo está errado. Avaliação técnica da dor em cães Embora os tutores sejam fundamentais na observação dos primeiros sinais de dor, existem também formas técnicas e padronizadas de avaliar a dor que são utilizadas pelos médicos-veterinários. Esses métodos incluem escalas de dor, fisiológicas e clínicas que ajudam a mensurar a intensidade da dor e orientar
Cardiopatia em Cachorro Idoso: sintomas, causas e o que fazer para cuidar do seu cão

A cardiopatia em cães é uma condição mais comum do que se imagina. Assim como acontece com os humanos, o coração do cachorro também pode perder eficiência com o tempo ou sofrer alterações estruturais. Portanto, problemas cardíacos acontecem comumente em cães idosos, mas não exclusivamente. Segundo o Purina Institute, cerca de 10% dos cães e 15% dos gatos desenvolvem algum tipo de doença cardíaca ao longo da vida. Nos cães, as raças pequenas têm mais chances de ter a doença da válvula mitral mixomatosa (DMVM). Essa doença é uma degeneração que acontece na válvula do coração, sendo mais comum, na válvula mitral. Nas raças grandes, é comum a cardiomiopatia dilatada. Nessa condição, o músculo do coração perde força e o coração aumenta de tamanho. Alguns sinais podem passar despercebidos no dia a dia, mas identificar cedo faz toda a diferença. Um diagnóstico precoce permite iniciar o tratamento, evitar crises e garantir mais tempo e qualidade de vida ao seu cão. Tipos de cardiopatia em cães As cardiopatias caninas podem ter origem congênita (desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). Entre os tipos mais comuns estão: Doença valvar crônica (ou degeneração mixomatosa da válvula mitral – DMVM) Esta cardiopatia é a causa mais comum de insufiiência cardíaca em cães. Muito comum em cães de pequeno porte e idosos, como Poodle, Shitzu, Lhaza, Yorkshire, entre outros. A doença valvar crônica também pode ocorrer em caes de médio porte, sendo as raças Cavalier King Charles Spaniel e Cocker Spaniel Ingles de alta predisposiçao. Ocorre quando a válvula do coração perde a capacidade de fechar totalmente, gerando refluxo de sangue e sobrecarga cardíaca e pulmonar. Cardiomiopatia dilatada Mais frequente em cães de grande porte, como Pastor Alemão, Labrador, Dobermans, Boxers, entre outros. O músculo cardíaco se enfraquece e o coração dilata, diminuindo a força de bombeamento. Dobermans e Boxer, em especial, possuem uma predisposição genética importante, sendo no Boxer, muito comum também as arritmias cardíacas, também conhecida como Cardiomiopatia Arritmogênica. Dirofilariose (verme do coração) A dirofilariose causada por um parasita transmitido por mosquitos, que pode obstruir artérias pulmonares e levar à insuficiência cardíaca. Cardiopatias congênitas Isso ocorre por malformações presentes desde filhote, como estenose pulmonar, comunicação entre átrios ou persistência do ducto arterioso. Independentemente da origem, o problema leva a uma redução no fluxo de sangue e oxigênio, afetando todo o organismo do cão. Sintomas de cachorro cardiopata Os sinais de cardiopatia podem ser sutis no início, mas tendem a piorar com o tempo. Observe se seu cão apresenta: Esses sintomas indicam que o coração pode estar trabalhando além do limite. É importante procurar um médico-veterinário assim que notar qualquer alteração — principalmente se o seu cão já for idoso ou de raça predisposta. Causas da cardiopatia em cães As causas mais comuns são: Manter check-ups regulares é essencial, pois a maioria das cardiopatias é detectada durante exames de rotina, antes de surgir qualquer sintoma. Diagnóstico O diagnóstico começa com a auscultação cardíaca — o veterinário pode identificar a presença de sopros ou batimentos irregulares. A existência de outros sinais e sintomas, como a tosse noturna, cansaço, mucosas arroxeadas e ocorrência de desmaios, também podem sugerir doenças do coração. A partir daí, exames complementares ajudam a confirmar a suspeita e classificar o tipo de doença: Com essas informações, o veterinário define o tratamento ideal para cada caso. Tratamento e cuidados O tratamento da cardiopatia em cães depende do tipo e da gravidade da doença. O objetivo é melhorar a função do coração e evitar o acúmulo de líquidos. Entre os medicamentos mais usados estão: O veterinário também pode recomendar suplementos com taurina, L-carnitina e ômega-3, que auxiliam na função cardíaca. Alimentação e nutrição A nutrição é um dos pilares mais importantes na prevenção e no tratamento das cardiopatias caninas. Uma alimentação equilibrada contribui para manter o coração forte, reduz inflamações e ajuda a controlar fatores de risco como obesidade e hipertensão. Quando o cão já tem diagnóstico de cardiopatia, a dieta deve ser adaptada às suas necessidades metabólicas e ao estágio da doença. Lembre-se de somente aplicar certos tratamentos e mudar a nutrição do seu cão com recomendação e acompanhamento veterinário. 1. Redução do sódio O excesso de sal é um dos principais inimigos do coração — ele favorece a retenção de líquidos e aumenta a pressão arterial, sobrecarregando o músculo cardíaco. Por isso, as rações terapêuticas para cardiopatas têm teor reduzido de sódio, ajudando a controlar o inchaço e o acúmulo de líquidos nos pulmões e abdômen. Evite oferecer petiscos industrializados, queijos, frios, embutidos e qualquer alimento humano temperado. Mesmo pequenas quantidades de sal podem fazer diferença negativa para cães com insuficiência cardíaca. 2. Controle de peso O sobrepeso é um fator de risco silencioso para doenças do coração. Um cão obeso exige mais esforço do sistema cardiovascular e respiratório para suprir o corpo de oxigênio. Manter o peso corporal ideal reduz significativamente a carga sobre o coração e melhora a resposta ao tratamento. Peça ao veterinário para indicar a quantidade exata de alimento e calorias diárias, de acordo com o peso, idade e nível de atividade do seu pet. 3. Nutrientes essenciais para a saúde cardíaca Alguns nutrientes são especialmente importantes para proteger o coração: Uma dieta com esses nutrientes em equilíbrio ajuda a manter o coração saudável mesmo em cães idosos, retardando o avanço da cardiopatia e reduzindo complicações. 4. Alimentos funcionais e nutrição de suporte Além dos nutrientes básicos, alguns alimentos funcionais podem ser aliados do coração: Esses compostos, quando prescritos corretamente pelo veterinário, ajudam a reduzir inflamações sistêmicas e a proteger o músculo cardíaco contra degeneração. 5. Rotina e hábitos Além da alimentação, o manejo diário influencia diretamente a saúde cardiovascular. Mantenha uma rotina tranquila, com horários regulares de alimentação e passeios curtos, evitando esforços em dias muito quentes. O estresse e o calor excessivo aumentam a frequência cardíaca e podem precipitar crises de insuficiência cardíaca. O que fazer quando o cachorro é cardiopata Descobrir que o cão tem um problema no coração pode assustar,
Petlove e PetMoreTime se unem para impulsionar longevidade canina no Brasil

A ciência da longevidade canina acaba de ganhar um novo impulso no Brasil. A Petlove, maior ecossistema pet do país, firmou uma parceria estratégica com a PetMoreTime, healthtech dedicada a aplicar descobertas da gerociência no cuidado com cães. O objetivo é ampliar o acesso dos tutores brasileiros a programas personalizados que buscam prolongar a vitalidade dos animais, prevenindo doenças associadas ao envelhecimento. A gerociência, campo que investiga os mecanismos biológicos do envelhecimento para propor intervenções que favoreçam saúde e bem-estar, tem avançado de forma consistente nas últimas décadas. A PetMoreTime nasceu nesse contexto, cofundada pelo cientista americano Matt Kaeberlein, referência internacional em envelhecimento canino e fundador do Dog Aging Project. A proposta da empresa é integrar moléculas geroprotetoras — compostos capazes de retardar processos biológicos do envelhecimento — a tecnologias de monitoramento contínuo, resultando em protocolos personalizados de cuidado. Com a parceria, a Petlove atuará como plataforma de expansão, aproveitando sua capilaridade de mercado e a relação consolidada com milhões de tutores em todo o país. O programa de longevidade O programa da PetMoreTime, já disponível em modelo de assinatura, tem duração de 14 meses e prevê acompanhamento veterinário especializado. Durante esse período, os protocolos são ajustados de forma individualizada, de acordo com dados clínicos e métricas obtidas por monitoramento contínuo. A implementação será gradual, com foco na qualidade do atendimento e na mensuração da efetividade dos resultados. Tutores interessados podem se inscrever diretamente no site www.petmoretime.com.br. O processo começa com uma triagem clínica online conduzida pela equipe veterinária da healthtech, que avalia a elegibilidade do cão para o programa. Ineditismo no Brasil Embora a gerociência aplicada à medicina humana já seja amplamente discutida, sua aplicação sistemática em cães ainda é um campo emergente. Iniciativas como essa posicionam o Brasil na vanguarda da tradução prática dessa ciência, oferecendo não apenas tratamentos, mas também estratégias preventivas fundamentadas em evidências. Fonte: Lifespan Brasil
Cachorro idoso girando: Possíveis causas e o que fazer

Muitos cães giram antes de se deitar ou de fazer suas necessidades. Isso é um comportamento normal, herdado dos ancestrais. Mas quando um cachorro idoso começa a girar em círculos sem parar, ou parece desorientado, isso pode ser sinal de alerta. Esse comportamento pode estar relacionado a problemas de equilíbrio, dores, ansiedade ou até doenças neurológicas. Quando é normal o cachorro girar em círculos? Existem situações em que o giro faz parte do comportamento natural do cachorro: Nesses casos, o giro é rápido e o cão volta ao normal logo depois. Já quando o cachorro gira em excesso, parece perdido ou não consegue parar, é hora de investigar. Por que o cachorro idoso está girando? Quando um cachorro idoso começa a girar em círculos de forma frequente e sem motivo aparente, isso pode estar relacionado a diferentes condições de saúde que afetam o equilíbrio, a cognição ou outras algerações no sistema nervoso. Disfunção cognitiva Uma das causas mais comuns é a síndrome da disfunção cognitiva canina, também conhecida como “Alzheimer dos cães”. Nesse caso, o animal pode apresentar desorientação, mudanças no ciclo de sono e dificuldade em reconhecer locais ou pessoas, fazendo com que ande em círculos como se estivesse perdido. Síndrome vestibular Outra possibilidade é a síndrome vestibular, um distúrbio que afeta o ouvido interno ou o cérebro e compromete o equilíbrio. O cão tende a girar para um lado, inclinar a cabeça e pode até ter náuseas ou quedas frequentes. Essa condição é mais comum em cães idosos e, muitas vezes, está ligada a infecções de ouvido ou processos inflamatórios. Tumores cerebrais Em casos mais sérios, o comportamento de girar pode estar associado a tumores cerebrais ou outros eventos neurológicos, como o AVC, pouco comum em cães . Nessas situações, o giro geralmente vem acompanhado de outros sinais, como convulsões, alterações de visão, fraqueza ou mudanças repentinas de comportamento. Desorientação temporária Por fim, é importante considerar que cães idosos podem apresentar desorientação temporária causada por dor, ansiedade ou perda de sentidos como a visão e a audição. Quando não conseguem interpretar bem o ambiente, eles podem andar em círculos como uma forma de se localizar ou aliviar o desconforto. Em todos esses casos, o acompanhamento veterinário é fundamental para identificar a causa correta e iniciar o tratamento adequado. Cachorro torto para um lado: problema de equilíbrio Se o seu cão está girando e mantendo a cabeça inclinada para um lado, pode ser a chamada síndrome vestibular – uma alteração no sistema que controla o equilíbrio. Essa condição é comum em cães idosos e pode estar ligada a: Outros sinais que podem aparecer: Se você notar um desses sintomas, procure o veterinário o quanto antes. Muitas vezes, tratar a otite já melhora bastante o quadro. Enquanto isso, mantenha o cão em um local seguro para evitar quedas. Cachorro idoso desorientado: demência canina Assim como acontece com pessoas, cães idosos podem sofrer de declínio cognitivo.A síndrome da disfunção cognitiva canina é o equivalente ao Alzheimer em humanos. Os sinais mais comuns são: Esse problema não tem cura, mas existem formas de ajudar: Cachorro inquieto do nada É comum tutores relatarem: “meu cachorro ficou agitado do nada”.Isso pode estar relacionado a dois fatores principais: Observe se há outros sinais, como choros ao ser tocado ou lambidas em excesso numa região. Isso pode ajudar o veterinário a identificar a causa. Cachorro idoso ofegante É normal um cão ficar ofegante depois de brincar ou em dias quentes. Mas se o seu cachorro idoso fica ofegante em repouso, sem motivo aparente, é sinal de atenção. Possíveis causas: Se a respiração não melhora após alguns minutos de descanso, procure atendimento veterinário. O ofego constante pode indicar algo sério. Convulsões em cães idosos Convulsões nunca são normais. Em cães idosos, costumam estar ligadas a: Durante uma crise: Convulsões em cães velhinhos exigem investigação. Portanto, procure um veterinário assim que notar algo estranho para investigar a causa da convulsão no cachorro. O que fazer quando o cachorro idoso fica girando? Observe e filme o comportamento. Isso ajuda muito o veterinário a entender o que está acontecendo. Perceba se o cachorro está girando sempre para o mesmo lado, se há cabeça torta, quedas ou inquietação à noite. E lembre-se: leve ao veterinário quanto antes para diagnóstico. Depois da consulta, você pode adaptar a casa, usando tapetes antiderrapantes, retirando obstáculos e iluminando o ambiente à noite. Além disso, demonstre calma e segurança. Um cachorro idoso é como um humano idoso, não adianta gritar e de desesperar. Fale com ele em tom suave, mantenha rotina e evite punições. Conheça a PetMoreTIme Cães idosos podem girar por hábito, mas quando isso acontece em excesso, junto de desorientação, ofegância ou convulsões, não é apenas da idade. Geralmente, é um sinal de que o corpo do pet precisa de cuidados. Com diagnóstico precoce e adaptações simples em casa, é possível oferecer mais segurança, conforto e qualidade de vida para o seu companheiro na fase sênior. Na PetMoreTime, somos pioneiros em ciência da longevidade para cães no Brasil. Se você quer saber mais sobre como ajudar seu pet a viver mais e melhor, clique aqui:
Alzheimer em Cachorro Idoso: sintomas, diagnóstico e tratamento

O Alzheimer em cachorro, também chamado de síndrome da disfunção cognitiva canina, ou demência canina, é uma condição que afeta cães idosos de forma semelhante ao Alzheimer em humanos.Ela provoca alterações no comportamento, na memória e no aprendizado do animal, podendo deixar o pet desorientado e confuso. Não existe cura para o Alzheimer canino, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado é possível controlar os sintomas e oferecer qualidade de vida ao cachorro idoso. O que é o Alzheimer em cachorro? O Alzheimer canino é uma doença neurodegenerativa que aparece, em geral, em cães a partir dos 8 a 10 anos de idade. Ela acontece porque o cérebro passa por alterações como a formação de placas de proteínas e a redução das conexões entre os neurônios, prejudicando funções cognitivas. Assim como em pessoas, a doença é progressiva, ou seja, tende a piorar com o tempo. Porém, cada cão pode evoluir de forma diferente: alguns apresentam sintomas leves por anos, enquanto outros perdem rapidamente a capacidade de se orientar e interagir. Sintomas de Alzheimer em cachorro Os sinais da doença podem variar, mas os mais comuns incluem: Diagnóstico de Alzheimer em cachorro Não existe um exame específico que comprove o Alzheimer em cães. O diagnóstico é feito pelo veterinário com base em: Por isso, se notar alterações no comportamento do seu cão idoso, o ideal é procurar um veterinário quanto antes. Tratamento do Alzheimer em cachorro O tratamento não cura a doença, mas ajuda a controlar os sintomas e a retardar a progressão. Com acompanhamento veterinário, muitos cães conseguem viver bem por vários anos após o diagnóstico. O tratamento pode incluir: Meu cachorro tem Alzheimer, o que fazer? Se seu cãozinho foi diagnosticado com Alzheimer ou disfunção cognitiva canina, o mais importante é adaptar o ambiente e a rotina para dar conforto e segurança. É importante levá-lo ao veterinário regularmente, pois o veterinário além de confirmar o diagnóstico, pode indicar remédios (como a selegilina) e ajustar o tratamento. Além disso, estimule o cérebro e o corpo do seu cãozinho, por meio de brincadeiras leves, passeios curtos, brinquedos interativos e jogos de farejar, que ajudam a retardar o avanço da doença. Ademais, acolha e acalme seu cão. Fale com ele em tom suave, ofereça carinho e companhia. Muitos cães ficam ansiosos à noite, então crie um espaço tranquilo para descansar. E, claro, cuide e monitore a saúde do seu cãozinho no geral. Perguntas comuns sobre Alzheimer em cachorro O que acalma cachorro com Alzheimer? Ambiente tranquilo, rotina organizada, brinquedos que estimulem o cérebro e, em alguns casos, remédios prescritos pelo veterinário ajudam a reduzir a agitação. Qual remédio para Alzheimer canino? O medicamento mais usado é a selegilina, mas a indicação depende da avaliação do veterinário. Nunca medique por conta própria. Cachorro com Alzheimer vive quanto tempo? A expectativa de vida pode ser semelhante à de outros cães idosos, desde que receba cuidados adequados. Cachorro com Alzheimer sente dor? A doença em si não causa dor física, mas pode gerar ansiedade e desorientação. É importante investigar se existem outras doenças que possam provocar dor. Alzheimer canino tem cura? Não. É uma condição crônica e progressiva, mas o tratamento ajuda a manter qualidade de vida. Alzheimer em cachorro pode causar convulsão? Convulsões não são sintomas típicos da doença. Se acontecerem, é sinal de outro problema neurológico ou de saúde. Conheça a PetMoreTime O Alzheimer canino é uma condição que exige paciência, atenção e muito carinho. Com diagnóstico precoce, acompanhamento veterinário e cuidados no dia a dia, é possível prolongar a qualidade de vida do seu cão idoso e garantir que ele continue aproveitando cada momento ao seu lado. Na PetMoreTime, acreditamos que a ciência da longevidade canina pode transformar a forma como cuidamos dos nossos melhores amigos.
Cachorro idoso emagrecendo: o que pode ser e quando se preocupar

Ver um cachorro idoso emagrecendo pode deixar qualquer tutor preocupado. Às vezes, essa perda de peso é apenas um sinal natural do envelhecimento. Mas em outras situações, pode indicar que há um problema de saúde mais sério acontecendo. Portanto, é essencial levar seu cachorro ao veterinário caso note um emagrecimento incomum para que o profissional possa indicar a causa e possíveis tratamentos. Vamos explicar as principais causas de emagrecimento em cães idosos, quais doenças podem estar por trás desse quadro e quando é hora de procurar ajuda veterinária. É normal cachorro idoso emagrecer? Sim, uma perda leve e gradual de peso pode ser considerada normal no envelhecimento, especialmente pela redução natural da massa muscular. O que não é normal é um emagrecimento rápido, acentuado ou acompanhado de outros sintomas, como apatia, vômitos, diarreia, sede excessiva ou queda de pelos. Quando devo me preocupar? Procure um veterinário se perceber que seu cão: Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de tratar a causa corretamente e garantir mais qualidade de vida ao pet. Por que o cachorro idoso emagrece? Com a idade, o corpo do cão passa por diversas mudanças. É comum que haja perda de massa muscular e alterações no metabolismo, o que pode levar a uma leve redução de peso. Ou seja, parte do emagrecimento pode ser esperado, mas nunca deve ser ignorado. O que fazer se o cachorro idoso estiver emagrecendo? Se você notou que seu cão idoso está perdendo peso, alguns cuidados básicos podem ajudar enquanto busca orientação veterinária: Essas medidas não substituem o diagnóstico, mas ajudam a manter o cão mais saudável e confortável até que a causa do emagrecimento seja identificada. Outras perguntas Qual doença faz o cachorro emagrecer? Emagrecimento repentino ou acentuado pode estar ligado a doenças que exigem atenção. Entre as mais comuns estão: Como saber se o cachorro está no fim da vida? Essa é uma dúvida comum entre tutores. Em alguns casos, a perda de peso acentuada pode estar ligada à fase final da vida do cão. Sinais que podem aparecer nesse momento incluem: desânimo extremo, recusa de alimentos, dificuldade para andar e apatia. No entanto, esses sinais também podem indicar doenças tratáveis. Por isso, somente o veterinário poderá diferenciar envelhecimento natural de uma condição de saúde específica. Queda de pelos em cães idosos e emagrecimento Quando o emagrecimento vem junto com perda de pelos, isso pode estar ligado a problemas hormonais, como o hipotireoidismo ou a síndrome de Cushing. Também pode ser sinal de deficiência nutricional. Nesses casos, é ainda mais importante investigar com exames para identificar a causa. Conheça a PetMoreTime Um leve emagrecimento pode ser esperado em cães idosos, mas mudanças bruscas ou acompanhadas de outros sintomas nunca devem ser ignoradas. Manter consultas regulares com o veterinário, exames de rotina e uma alimentação adequada ajudam a identificar problemas cedo e a proporcionar mais qualidade de vida ao seu cão. Na PetMoreTime, acreditamos que a ciência da longevidade pode transformar a vida dos cães.
Doença hepática em cachorro: sintomas, causas e tratamentos

A doença hepática em cachorro pode afetar cães de todas as idades, mas é especialmente preocupante em animais idosos, que já possuem um metabolismo mais lento e podem ter comorbidades associadas. O fígado é um dos órgãos mais importantes do organismo, responsável por metabolizar nutrientes, remover toxinas e garantir o equilíbrio de várias funções vitais. Quando ele não está funcionando bem, o impacto na saúde do pet é significativo. O que é doença hepática? A doença hepática é qualquer condição que prejudique a estrutura ou o funcionamento do fígado. Ela pode surgir de forma aguda (repentina, como em intoxicações) ou crônica (progressiva, como em tumores ou doenças metabólicas). O fígado participa da digestão, da produção de bile, do armazenamento de vitaminas e da eliminação de toxinas. Por isso, quando comprometido, o organismo inteiro do cão pode sofrer. O que causa doença hepática em cães? Diversos fatores podem levar ao comprometimento do fígado em cachorros: Tipos de doenças hepáticas em cães As doenças hepáticas caninas podem ser classificadas em diferentes categorias: Inflamatória Por exemplo, a hepatite infecciosa canina (vírus CAV-1), hepatites tóxicas ou medicamentosas e hepatite crônica idiopática. Metabólicas Por exemplo, a esteatose hepática (fígado gorduroso), comum em cães obesos ou diabéticos, e hepatopatia por acúmulo de cobre, que afeta raças como Doberman e Bedlington Terrier. Congênitas e vasculares Como shunt portossistêmico congênito e displasia microvascular hepática. Neoplásicas (tumores) Por exemplo, os tumores primários do fígado (carcinoma hepatocelular, adenomas) e metástases de outros órgãos. Tóxicas Essas são causadas por ingestão de medicamentos inadequados, plantas tóxicas, alimentos perigosos (como xilitol) ou produtos químicos. Secundárias a outras doenças Inclui insuficiência cardíaca congestiva, doenças renais crônicas, leishmaniose e leptospirose, que afetam o fígado de forma indireta. Essa diversidade nas diferentes causas mostra que a doença hepática não é uma única condição, mas sim um conjunto de enfermidades diferentes que prejudicam o funcionamento do fígado. Doenças hepáticas em cães idosos Nos cães idosos, a doença hepática é mais comum devido a: Além disso, como o metabolismo é mais lento, um cão idoso com problema hepático pode precisar de ajustes nas doses de medicamentos que já utiliza. Sintomas de doenças hepáticas em cães Os sintomas mais comuns incluem: Quando afeta o sistema nervoso central Em casos graves, o fígado doente não consegue eliminar toxinas, levando à encefalopatia hepática. Nessa situação, o cão pode apresentar desorientação, convulsões, andar em círculos ou pressionar a cabeça contra objetos. É uma emergência veterinária. Diagnóstico da doença hepática em cães O diagnóstico começa com a avaliação clínica do veterinário, observando sintomas como icterícia, emagrecimento e alterações no comportamento. Em seguida, são solicitados exames de sangue, que medem enzimas hepáticas e bilirrubina, e ajudam a identificar a função do fígado. Os exames de imagem, como ultrassonografia e radiografia, mostram alterações no tamanho e na textura do fígado. Em casos mais complexos, pode ser necessária biópsia para confirmar inflamações, tumores ou cirrose. Por fim, o acompanhamento é contínuo: o veterinário pode repetir exames periodicamente para monitorar a evolução e ajustar o tratamento. Formas de tratamento O tratamento cedo é muito importante para cachorros com doenças hepáticas, mas depende da causa, avaliada pelo veterinário, e da gravidade. Geralmente inclui: Nunca automedique seu pet: muitos medicamentos comuns são tóxicos para o fígado. Perguntas frequentes Doença hepática em cachorro afeta o sistema nervoso central? Sim. Quando há acúmulo de toxinas no sangue, o cérebro pode ser afetado, causando encefalopatia hepática. Doença hepática em cachorro: quanto tempo demora para curar? Depende da causa. Casos agudos tratados rapidamente podem melhorar em semanas, mas doenças crônicas exigem manejo contínuo por toda a vida. Quais são os sintomas da doença hepática gordurosa em cães? Apatia, vômitos, emagrecimento e alterações nas enzimas hepáticas. Geralmente associada à obesidade. Quais os sintomas de hepatite em cachorro? Febre, apatia, vômitos, diarreia, dor abdominal e icterícia. Na hepatite infecciosa canina, pode ocorrer o “olho azul” (edema de córnea). Para concluir A doença hepática em cães é séria, mas muitos casos podem ser tratados ou controlados. A chave está no diagnóstico precoce, na dieta adequada e no acompanhamento veterinário regular. Com cuidados e atenção, seu cão pode ter qualidade de vida mesmo convivendo com essa condição.
Câncer de próstata em cachorro: sintomas, causas e tratamento

Novembro está chegando e com ele a conscientização sobre o câncer de próstata que afeta não somente nós, humanos, como também os leões e os cachorros, especialmente os cães com mais idade, comumente diagnosticados após os 9 anos de vida. O câncer de próstata em cachorros costuma ser agressivo e, quando diagnosticado tardiamente, traz sérias consequências para a saúde do pet. Portanto, é muito importante levar seu cachorro ao veterinário para fazer check-ups regulares, mesmo quando ele for jovem, para evitar surpresas desagradáveis e monitorar a saúde do seu cachorro junto ao especialista. O que é o câncer de próstata? O câncer de próstata é um tumor que se desenvolve na glândula prostática, localizada próxima à bexiga e ao reto do cão. Essa glândula faz parte do sistema reprodutivo masculino e, com o avanço da idade, pode sofrer diferentes alterações. Nos cães, o câncer de próstata não é muito comum, mas quando aparece costuma ser mais agressivo do que em humanos. Isso significa que ele pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo, como ossos, pulmões e linfonodos. O problema é mais frequente em cães machos idosos, geralmente a partir dos 9 anos de idade. Ainda assim, pode acontecer em cães mais jovens, principalmente se houver predisposição genética. O grande desafio é que, em muitos casos, os sinais iniciais são sutis ou confundidos com outras doenças da próstata, como a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou infecções (prostatite). Por isso, o diagnóstico costuma ser feito em fases mais avançadas, quando o tratamento já é mais difícil e a expectativa de vida do cão pode estar reduzida. Cachorro castrado pode ter câncer de próstata? Sim. A castração ajuda a prevenir problemas como a hiperplasia prostática benigna (HPB) e infecções, mas não elimina totalmente o risco de câncer de próstata. Mesmo cães castrados podem desenvolver a doença, embora em menor frequência. Por isso, exames de rotina são importantes em todos os cães idosos. Quais os sintomas de câncer de próstata em cães? Nos estágios iniciais, os sinais podem ser sutis. Com a evolução da doença, os sintomas mais comuns incluem: Esses sintomas também podem aparecer em outras doenças da próstata, como HPB ou prostatite. Por isso, é essencial a avaliação do veterinário. Como é feito o diagnóstico? Em cães ainda não existem marcadores sanguíneos específicos para câncer de próstata, como acontece em humanos com o PSA (Antígeno Prostático Específico). Nos cães, a observação dos sinais clínicos, aliada ao exame físico e aos exames de imagem, pode permitir um diagnóstico mais precoce. O veterinário pode usar diferentes ferramentas para identificar alterações na próstata: Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de controlar a doença. Por isso, a partir dos seis anos de idade, é recomendado levar seu cãozinho ao veterinário para checar a existência do desenvolvimento dessa patologia. O que fazer se meu cachorro tiver câncer de próstata? O tratamento vai depender do estágio da doença e das condições de saúde do pet. Entre as opções estão: Infelizmente, a cura completa é rara. O objetivo geralmente é melhorar a qualidade de vida e prolongar o tempo do pet ao lado da família. Qual a expectativa de vida de um cachorro com câncer de próstata? A expectativa de vida varia conforme o estágio em que a doença é descoberta. Em média: Cada caso é único, por isso o acompanhamento veterinário é fundamental para ajustar o tratamento e garantir bem-estar ao cão. Hiperplasia prostática benigna (HPB) e câncer de próstata A hiperplasia prostática benigna (HPB) é muito comum em cães machos não castrados e idosos. Nessa condição, a próstata aumenta de tamanho por ação dos hormônios, mas não é câncer. Os sintomas podem ser semelhantes: dificuldade para urinar, fezes achatadas e até presença de sangue. A diferença é que, na HPB, o crescimento é benigno e pode ser tratado com medicamentos ou castração, que faz a próstata regredir naturalmente. Já no câncer de próstata, as células crescem de forma descontrolada e podem se espalhar para outros órgãos (metástase). Por isso, o diagnóstico correto é fundamental para diferenciar os dois quadros. Prostatite bacteriana A prostatite é uma inflamação da próstata causada por bactérias, geralmente associada a infecções urinárias ou à própria HPB. Os sinais incluem febre, dor abdominal, dificuldade para urinar, andar e até secreção purulenta na urina. É um problema sério, mas diferente do câncer: trata-se de uma infecção, que precisa de antibióticos por longo período e, em alguns casos, castração para evitar recidivas. Por ter sintomas parecidos com os do câncer e da HPB, só exames veterinários podem diferenciar com clareza. Perguntas Frequentes Quais os primeiros sinais de câncer de próstata em cachorro? Dificuldade para urinar e fezes achatadas são alguns dos primeiros sinais que podem aparecer. O que fazer com um cachorro com câncer de próstata? Leve imediatamente ao veterinário. Ele indicará o melhor tratamento para dar conforto e qualidade de vida ao pet. Qual o valor do tratamento? O custo pode variar bastante: cirurgias e radioterapia têm valores elevados, enquanto tratamentos com medicamentos e acompanhamento paliativo podem ser mais acessíveis. Converse com seu veterinário para te orientar na melhor abordagem. Qual raça tem mais câncer de próstata? Algumas raças parecem ter maior predisposição, como: Isso não significa que todos os cães dessas raças terão a doença, mas indica que o acompanhamento veterinário deve ser ainda mais atento — especialmente em cães machos idosos.
Sopro no coração em cachorro: causas, sintomas e cuidados

O sopro no coração em cães é uma condição relativamente comum, especialmente em animais idosos. Mas, ao contrário do que muitos pensam, o sopro não é uma doença em si. Ele é um sinal clínico: um som anormal percebido pelo veterinário durante a ausculta, que indica alterações no fluxo de sangue dentro do coração. Esse som pode estar associado tanto a condições leves quanto a doenças cardíacas sérias. Por isso, ao receber o diagnóstico de sopro no coração, o tutor deve investigar a causa com atenção. O que é um sopro cardíaco? O coração saudável emite um som rítmico e claro (“tum-tum”). Já o coração com sopro produz um ruído adicional, como se fosse um “sopro de vento” entre os batimentos. Esse som aparece quando o sangue não flui de forma suave pelas válvulas ou cavidades do coração. O sopro é classificado pelo veterinário em graus de intensidade (de 1 a 6). Vale destacar que um sopro forte nem sempre significa doença grave, e um sopro leve pode esconder um problema importante. Por isso, exames complementares são sempre necessários. Principais causas do sopro no coração em cães O sopro no coração pode ter várias origens. De forma geral, ele pode surgir por doenças adquiridas ao longo da vida, por problemas congênitos (de nascimento) ou por outras condições que afetam o organismo. Doenças adquiridas São as causas mais comuns, especialmente em cães adultos e idosos: Cardiopatias congênitas Defeitos presentes desde o nascimento, que muitas vezes são diagnosticados em filhotes: Outras condições que podem causar sopro Em resumo, qualquer cão, de qualquer idade, pode apresentar sopro, mas ele é mais frequente em cães idosos e em raças predispostas. Sintomas que o tutor pode observar Muitos cães com sopros leves não apresentam sintomas e vivem normalmente. Mas quando a doença cardíaca progride, o tutor pode notar sinais como: Qualquer um desses sintomas justifica uma avaliação veterinária imediata. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico começa na consulta, quando o veterinário ausculta o peito do cachorro e percebe o som anormal do sopro. A partir daí, exames complementares são fundamentais para entender a causa e a gravidade da alteração e em qual grau está. O mais importante deles é o ecocardiograma, um ultrassom que permite observar o funcionamento das válvulas, das câmaras do coração e do fluxo de sangue. Muitas vezes também é solicitado o raio-X de tórax, que mostra o tamanho e o formato do coração e ainda permite avaliar se há acúmulo de líquido nos pulmões. Em alguns casos, o veterinário pode indicar o eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do coração e ajuda a identificar arritmias. Por fim, os exames de sangue completam a investigação, já que fornecem informações sobre rins, fígado e até doenças sistêmicas, como anemia ou dirofilariose, que também podem provocar sopro. Com todos esses resultados em mãos, é possível definir se o sopro é apenas benigno ou se indica uma doença que precisa de tratamento. Tratamentos disponíveis Não existe um único remédio capaz de “curar” o sopro no coração, porque o sopro é apenas um sinal. O tratamento procura controlar a doença cardíaca de base e melhorar a qualidade de vida do cão e pode envolver medicamentos, dietas e cuidados especiais. Nunca medique seu cão sem a recomendação veterinária. Em muitos casos, são prescritos medicamentos específicos, como vasodilatadores, que reduzem a pressão sobre o coração; diuréticos, que ajudam a eliminar líquidos acumulados; e inotrópicos, que fortalecem a contração do músculo cardíaco. Em situações mais delicadas, também podem ser indicados remédios antiarrítmicos. A cirurgia não é comum, mas pode ser necessária em alguns defeitos congênitos, como a persistência do ducto arterioso, em que um canal do coração precisa ser fechado. Independentemente do tratamento escolhido, o ponto mais importante é o acompanhamento veterinário contínuo, geralmente com revisões a cada três a seis meses para ajustar doses e monitorar a evolução da doença. Cuidados no dia a dia Além do tratamento médico, o tutor pode adotar medidas simples que fazem grande diferença no bem-estar do cachorro. Manter uma alimentação equilibrada, com pouco sal e controle rigoroso do peso, ajuda a não sobrecarregar o coração. Siga as recomendações veterinárias sempre. Os exercícios devem ser leves e moderados, respeitando sempre os limites do animal, sem forçar caminhadas longas ou brincadeiras muito agitadas. Um ambiente tranquilo também é fundamental, já que o estresse e o calor excessivo podem agravar os sintomas. É importante que o tutor aprenda a observar sinais de alerta, como respiração acelerada em repouso, tosse persistente ou cansaço fora do comum, para informar ao veterinário. Por fim, as consultas regulares são indispensáveis, pois permitem ajustar o tratamento conforme a evolução e manter a doença sob controle por mais tempo. Perguntas Frequentes Cachorro com sopro no coração sente dor? O sopro em si não causa dor. Ele é apenas um som. O que pode gerar desconforto é a doença cardíaca associada, especialmente quando o cão apresenta falta de ar, cansaço ou retenção de líquidos. Ou seja: não há “dor no coração”, mas há sintomas que trazem sofrimento se não forem controlados. Cachorro com sopro no coração pode morrer? Depende da causa. A melhor pessoa para responder isso é o veterinário especialista. Sopros inocentes não oferecem risco. Mas sopros patológicos, ligados a doenças cardíacas, podem levar a complicações graves se não tratados. Isso não significa sentença de morte: com diagnóstico precoce e tratamento adequado, muitos cães vivem anos com boa qualidade de vida. Quanto tempo vive um cachorro com sopro no coração? A expectativa de vida varia conforme a causa e a gravidade. Alguns cães convivem toda a vida com um sopro leve. Outros, com doenças mais graves, podem ter a sobrevida reduzida. Com tratamento, muitos cães vivem anos a mais com qualidade. O segredo está m diagnosticar cedo, tratar corretamente e acompanhar sempre com o veterinário. Quantas vezes levar o cachorro ao veterinário com sopro? O ideal é que cães diagnosticados com sopro passem por avaliações periódicas. Na maioria dos casos, recomenda-se um retorno a cada três a seis
Doença Renal Crônica em Cachorros Idosos: Sintomas e Tratamentos

Você sabia que os cães idosos têm mais chances de desenvolver doenças renais do que os mais jovens? Isso acontece porque, com o passar do tempo, os rins vão perdendo sua capacidade de funcionar bem. Esse desgaste natural faz parte do envelhecimento e pode levar ao surgimento de problemas renais, especialmente a insuficiência renal crônica. Doença renal crônica em cães idosos Existem diferentes doenças e sintomas de doenças renais. A doença renal crônica (DRC), que será o foco do conteúdo, é uma condição comum em cães idosos. Com o passar dos anos, os rins perdem gradualmente a capacidade de filtrar o sangue e eliminar toxinas. Essa perda de função renal acontece de forma lenta e progressiva. Infelizmente, é irreversível, mas pode ser controlada com tratamento adequado. O diagnóstico precoce é essencial. Quanto antes for detectado o problema, maiores as chances de manter o cão com qualidade de vida. Doença renal crônica e insuficiência renal são a mesma coisa? Apesar de estarem relacionadas, doença renal crônica (DRC) e insuficiência renal não são exatamente a mesma coisa. A doença renal crônica é um problema progressivo e silencioso. Os rins vão perdendo sua função aos poucos, ao longo de meses ou anos. Em cães idosos, é uma das doenças mais comuns. Já a insuficiência renal é quando os rins já não conseguem mais trabalhar como deveriam. Eles perdem a capacidade de filtrar o sangue, eliminar toxinas e equilibrar o organismo. Principais sintomas de doença renal em cães Em muitos casos, os sintomas só aparecem quando a função renal já está bastante comprometida. Por isso é de extrema importância sempre levar seu cachorrinho ao veterinário com regularidade. Fique atento a sinais como: Esses sintomas não são exclusivos da doença renal. Sempre procure um veterinário para avaliação e exames. Causas da Doença Renal Crônica A Doença Renal Crônica (DRC) costuma surgir de forma silenciosa, especialmente em cães idosos. Com o tempo, os rins vão perdendo a capacidade de filtrar o sangue e eliminar toxinas. Entre as principais causas da DRC estão: Lembre-se que tudo pode depender e para ter certeza da causa é necessário consultar-se com um profissional veterinário, ok? Raças de Cães com maior risco de Doença Renal Algumas raças caninas apresentam maior tendência genética a desenvolver doença renal — seja por alterações congênitas ou por maior sensibilidade a lesões renais. Entre as sugeridas a ter essa predisposição estão: Saber se a raça do seu cão possui esse risco ajuda no diagnóstico precoce e na prevenção. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da doença renal crônica é feito com exames de sangue e urina. O veterinário costuma pedir dosagens de ureia, creatinina e SDMA, além de avaliar a densidade urinária. Em alguns casos, o ultrassom abdominal ajuda a observar a estrutura dos rins. Como funciona o tratamento da insuficiência renal? A doença renal crônica não tem cura, mas pode ser controlada. O objetivo do tratamento é retardar a progressão da doença, aliviar os sintomas e oferecer qualidade de vida ao pet. Lembre-se que isso não é uma recomendação veterinária. Antes de aplicar qualquer tratamento em seu cãozinho, consulte um profissional. Entre os principais cuidados para a doença real estão: Hidrate o cachorro Manter o cão bem hidratado é essencial. Animais com problema renal perdem muita água pela urina e podem desidratar facilmente. Deixe sempre água limpa e fresca disponível. Em casos mais avançados, o veterinário pode indicar fluidoterapia (soro), que pode ser feita na clínica ou, em alguns casos, em casa, sob orientação profissional. Dieta balanceada A dieta é um dos pilares do tratamento da doença renal. Portanto, existem recomendações nutricionais específicas. O cão com insuficiência renal precisa de uma alimentação com: É possível usar ração terapêutica (ração renal) ou uma dieta caseira balanceada, prescrita por um veterinário nutrólogo. Nunca faça mudanças na dieta sem orientação. E a medicação? O veterinário pode indicar diferentes remédios, de acordo com o estágio da doença: A medicação sempre deve ser ajustada pelo profissional, conforme os exames e sintomas do pet. Não medique seu cão sozinho, consulte com um veterinário. Alimentação prática e cuidados com a comida Muitos cães com doença renal perdem o apetite. Por isso, é importante tornar a comida mais atrativa: ✔️ Sirva levemente aquecida ✔️ Divida em pequenas porções ao longo do dia ✔️ Use alimentos com cheiro mais marcante (se forem permitidos) Se o cão recusar a ração renal, converse com o veterinário sobre alternativas. Às vezes, uma dieta caseira personalizada pode ser mais bem aceita. Evite petiscos industrializados, alimentos ricos em sal e alimentos tóxicos, como uvas e carambola. Como cuidar de um cachorro com doença renal? Além do tratamento, o dia a dia do cão com insuficiência renal precisa de atenção especial. Alguns cuidados importantes incluem: Se possível, aprenda a aplicar soro subcutâneo em casa, caso for indicado pelo veterinário. Isso pode fazer muita diferença no conforto do pet. Quanto tempo vive um cachorro com insuficiência renal? A sobrevida de um cão com insuficiência renal crônica pode variar bastante. Fatores que influenciam: O importante é manter o animal confortável, sem dor, e com bom apetite e disposição. Doença renal tem cura? A forma crônica da insuficiência renal não tem cura. Uma vez perdido o tecido renal, ele não se regenera. Mas a doença pode ser controlada por muito tempo com tratamento adequado. Já a forma aguda, causada por intoxicações, infecções ou traumas, pode ter reversão, se tratada a tempo. Por isso, o acompanhamento veterinário é indispensável.