Cachorro idoso emagrecendo: o que pode ser e quando se preocupar

cachorro idoso emagrecendo

Ver um cachorro idoso emagrecendo pode deixar qualquer tutor preocupado. Às vezes, essa perda de peso é apenas um sinal natural do envelhecimento. Mas em outras situações, pode indicar que há um problema de saúde mais sério acontecendo. Portanto, é essencial levar seu cachorro ao veterinário caso note um emagrecimento incomum para que o profissional possa indicar a causa e possíveis tratamentos.  Vamos explicar as principais causas de emagrecimento em cães idosos, quais doenças podem estar por trás desse quadro e quando é hora de procurar ajuda veterinária. É normal cachorro idoso emagrecer? Sim, uma perda leve e gradual de peso pode ser considerada normal no envelhecimento, especialmente pela redução natural da massa muscular. O que não é normal é um emagrecimento rápido, acentuado ou acompanhado de outros sintomas, como apatia, vômitos, diarreia, sede excessiva ou queda de pelos. Quando devo me preocupar? Procure um veterinário se perceber que seu cão: Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de tratar a causa corretamente e garantir mais qualidade de vida ao pet. Por que o cachorro idoso emagrece? Com a idade, o corpo do cão passa por diversas mudanças. É comum que haja perda de massa muscular e alterações no metabolismo, o que pode levar a uma leve redução de peso. Ou seja, parte do emagrecimento pode ser esperado, mas nunca deve ser ignorado. O que fazer se o cachorro idoso estiver emagrecendo? Se você notou que seu cão idoso está perdendo peso, alguns cuidados básicos podem ajudar enquanto busca orientação veterinária: Essas medidas não substituem o diagnóstico, mas ajudam a manter o cão mais saudável e confortável até que a causa do emagrecimento seja identificada. Outras perguntas Qual doença faz o cachorro emagrecer? Emagrecimento repentino ou acentuado pode estar ligado a doenças que exigem atenção. Entre as mais comuns estão: Como saber se o cachorro está no fim da vida? Essa é uma dúvida comum entre tutores. Em alguns casos, a perda de peso acentuada pode estar ligada à fase final da vida do cão. Sinais que podem aparecer nesse momento incluem: desânimo extremo, recusa de alimentos, dificuldade para andar e apatia. No entanto, esses sinais também podem indicar doenças tratáveis. Por isso, somente o veterinário poderá diferenciar envelhecimento natural de uma condição de saúde específica. Queda de pelos em cães idosos e emagrecimento Quando o emagrecimento vem junto com perda de pelos, isso pode estar ligado a problemas hormonais, como o hipotireoidismo ou a síndrome de Cushing. Também pode ser sinal de deficiência nutricional. Nesses casos, é ainda mais importante investigar com exames para identificar a causa. Conheça a PetMoreTime Um leve emagrecimento pode ser esperado em cães idosos, mas mudanças bruscas ou acompanhadas de outros sintomas nunca devem ser ignoradas. Manter consultas regulares com o veterinário, exames de rotina e uma alimentação adequada ajudam a identificar problemas cedo e a proporcionar mais qualidade de vida ao seu cão. Na PetMoreTime, acreditamos que a ciência da longevidade pode transformar a vida dos cães.

Doença hepática em cachorro: sintomas, causas e tratamentos

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A doença hepática em cachorro pode afetar cães de todas as idades, mas é especialmente preocupante em animais idosos, que já possuem um metabolismo mais lento e podem ter comorbidades associadas.  O fígado é um dos órgãos mais importantes do organismo, responsável por metabolizar nutrientes, remover toxinas e garantir o equilíbrio de várias funções vitais. Quando ele não está funcionando bem, o impacto na saúde do pet é significativo. O que é doença hepática? A doença hepática é qualquer condição que prejudique a estrutura ou o funcionamento do fígado. Ela pode surgir de forma aguda (repentina, como em intoxicações) ou crônica (progressiva, como em tumores ou doenças metabólicas). O fígado participa da digestão, da produção de bile, do armazenamento de vitaminas e da eliminação de toxinas. Por isso, quando comprometido, o organismo inteiro do cão pode sofrer. O que causa doença hepática em cães? Diversos fatores podem levar ao comprometimento do fígado em cachorros: Tipos de doenças hepáticas em cães As doenças hepáticas caninas podem ser classificadas em diferentes categorias: Inflamatória Por exemplo, a hepatite infecciosa canina (vírus CAV-1), hepatites tóxicas ou medicamentosas e hepatite crônica idiopática. Metabólicas Por exemplo, a esteatose hepática (fígado gorduroso), comum em cães obesos ou diabéticos, e hepatopatia por acúmulo de cobre, que afeta raças como Doberman e Bedlington Terrier. Congênitas e vasculares Como shunt portossistêmico congênito e displasia microvascular hepática. Neoplásicas (tumores) Por exemplo, os tumores primários do fígado (carcinoma hepatocelular, adenomas) e metástases de outros órgãos. Tóxicas Essas são causadas por ingestão de medicamentos inadequados, plantas tóxicas, alimentos perigosos (como xilitol) ou produtos químicos. Secundárias a outras doenças Inclui insuficiência cardíaca congestiva, doenças renais crônicas, leishmaniose e leptospirose, que afetam o fígado de forma indireta. Essa diversidade nas diferentes causas mostra que a doença hepática não é uma única condição, mas sim um conjunto de enfermidades diferentes que prejudicam o funcionamento do fígado. Doenças hepáticas em cães idosos Nos cães idosos, a doença hepática é mais comum devido a: Além disso, como o metabolismo é mais lento, um cão idoso com problema hepático pode precisar de ajustes nas doses de medicamentos que já utiliza. Sintomas de doenças hepáticas em cães Os sintomas mais comuns incluem: Quando afeta o sistema nervoso central Em casos graves, o fígado doente não consegue eliminar toxinas, levando à encefalopatia hepática. Nessa situação, o cão pode apresentar desorientação, convulsões, andar em círculos ou pressionar a cabeça contra objetos. É uma emergência veterinária. Diagnóstico da doença hepática em cães O diagnóstico começa com a avaliação clínica do veterinário, observando sintomas como icterícia, emagrecimento e alterações no comportamento. Em seguida, são solicitados exames de sangue, que medem enzimas hepáticas e bilirrubina, e ajudam a identificar a função do fígado. Os exames de imagem, como ultrassonografia e radiografia, mostram alterações no tamanho e na textura do fígado. Em casos mais complexos, pode ser necessária biópsia para confirmar inflamações, tumores ou cirrose. Por fim, o acompanhamento é contínuo: o veterinário pode repetir exames periodicamente para monitorar a evolução e ajustar o tratamento. Formas de tratamento O tratamento cedo é muito importante para cachorros com doenças hepáticas, mas depende da causa, avaliada pelo veterinário, e da gravidade. Geralmente inclui: Nunca automedique seu pet: muitos medicamentos comuns são tóxicos para o fígado. Perguntas frequentes Doença hepática em cachorro afeta o sistema nervoso central? Sim. Quando há acúmulo de toxinas no sangue, o cérebro pode ser afetado, causando encefalopatia hepática. Doença hepática em cachorro: quanto tempo demora para curar? Depende da causa. Casos agudos tratados rapidamente podem melhorar em semanas, mas doenças crônicas exigem manejo contínuo por toda a vida. Quais são os sintomas da doença hepática gordurosa em cães? Apatia, vômitos, emagrecimento e alterações nas enzimas hepáticas. Geralmente associada à obesidade. Quais os sintomas de hepatite em cachorro? Febre, apatia, vômitos, diarreia, dor abdominal e icterícia. Na hepatite infecciosa canina, pode ocorrer o “olho azul” (edema de córnea). Para concluir A doença hepática em cães é séria, mas muitos casos podem ser tratados ou controlados.  A chave está no diagnóstico precoce, na dieta adequada e no acompanhamento veterinário regular. Com cuidados e atenção, seu cão pode ter qualidade de vida mesmo convivendo com essa condição.

Câncer de próstata em cachorro: sintomas, causas e tratamento

Câncer de próstata em cachorro: sintomas, causas e tratamento

Novembro está chegando e com ele a conscientização sobre o câncer de próstata que afeta não somente nós, humanos, como também os leões e os cachorros, especialmente os cães com mais idade, comumente diagnosticados após os 9 anos de vida. O câncer de próstata em cachorros costuma ser agressivo e, quando diagnosticado tardiamente, traz sérias consequências para a saúde do pet. Portanto, é muito importante levar seu cachorro ao veterinário para fazer check-ups regulares, mesmo quando ele for jovem, para evitar surpresas desagradáveis e monitorar a saúde do seu cachorro junto ao especialista.  O que é o câncer de próstata? O câncer de próstata é um tumor que se desenvolve na glândula prostática, localizada próxima à bexiga e ao reto do cão. Essa glândula faz parte do sistema reprodutivo masculino e, com o avanço da idade, pode sofrer diferentes alterações. Nos cães, o câncer de próstata não é muito comum, mas quando aparece costuma ser mais agressivo do que em humanos. Isso significa que ele pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo, como ossos, pulmões e linfonodos. O problema é mais frequente em cães machos idosos, geralmente a partir dos 9 anos de idade. Ainda assim, pode acontecer em cães mais jovens, principalmente se houver predisposição genética. O grande desafio é que, em muitos casos, os sinais iniciais são sutis ou confundidos com outras doenças da próstata, como a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou infecções (prostatite). Por isso, o diagnóstico costuma ser feito em fases mais avançadas, quando o tratamento já é mais difícil e a expectativa de vida do cão pode estar reduzida. Cachorro castrado pode ter câncer de próstata? Sim. A castração ajuda a prevenir problemas como a hiperplasia prostática benigna (HPB) e infecções, mas não elimina totalmente o risco de câncer de próstata. Mesmo cães castrados podem desenvolver a doença, embora em menor frequência. Por isso, exames de rotina são importantes em todos os cães idosos. Quais os sintomas de câncer de próstata em cães? Nos estágios iniciais, os sinais podem ser sutis. Com a evolução da doença, os sintomas mais comuns incluem: Esses sintomas também podem aparecer em outras doenças da próstata, como HPB ou prostatite. Por isso, é essencial a avaliação do veterinário. Como é feito o diagnóstico? Em cães ainda não existem marcadores sanguíneos específicos para câncer de próstata, como acontece em humanos com o PSA (Antígeno Prostático Específico). Nos cães, a observação dos sinais clínicos, aliada ao exame físico e aos exames de imagem, pode permitir um diagnóstico mais precoce. O veterinário pode usar diferentes ferramentas para identificar alterações na próstata: Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de controlar a doença. Por isso, a partir dos seis anos de idade, é recomendado levar seu cãozinho ao veterinário para checar a existência do desenvolvimento dessa patologia. O que fazer se meu cachorro tiver câncer de próstata? O tratamento vai depender do estágio da doença e das condições de saúde do pet. Entre as opções estão: Infelizmente, a cura completa é rara. O objetivo geralmente é melhorar a qualidade de vida e prolongar o tempo do pet ao lado da família. Qual a expectativa de vida de um cachorro com câncer de próstata? A expectativa de vida varia conforme o estágio em que a doença é descoberta. Em média: Cada caso é único, por isso o acompanhamento veterinário é fundamental para ajustar o tratamento e garantir bem-estar ao cão. Hiperplasia prostática benigna (HPB) e câncer de próstata A hiperplasia prostática benigna (HPB) é muito comum em cães machos não castrados e idosos. Nessa condição, a próstata aumenta de tamanho por ação dos hormônios, mas não é câncer. Os sintomas podem ser semelhantes: dificuldade para urinar, fezes achatadas e até presença de sangue. A diferença é que, na HPB, o crescimento é benigno e pode ser tratado com medicamentos ou castração, que faz a próstata regredir naturalmente. Já no câncer de próstata, as células crescem de forma descontrolada e podem se espalhar para outros órgãos (metástase). Por isso, o diagnóstico correto é fundamental para diferenciar os dois quadros. Prostatite bacteriana A prostatite é uma inflamação da próstata causada por bactérias, geralmente associada a infecções urinárias ou à própria HPB. Os sinais incluem febre, dor abdominal, dificuldade para urinar, andar e até secreção purulenta na urina. É um problema sério, mas diferente do câncer: trata-se de uma infecção, que precisa de antibióticos por longo período e, em alguns casos, castração para evitar recidivas. Por ter sintomas parecidos com os do câncer e da HPB, só exames veterinários podem diferenciar com clareza. Perguntas Frequentes Quais os primeiros sinais de câncer de próstata em cachorro? Dificuldade para urinar e fezes achatadas são alguns dos primeiros sinais que podem aparecer. O que fazer com um cachorro com câncer de próstata? Leve imediatamente ao veterinário. Ele indicará o melhor tratamento para dar conforto e qualidade de vida ao pet. Qual o valor do tratamento? O custo pode variar bastante: cirurgias e radioterapia têm valores elevados, enquanto tratamentos com medicamentos e acompanhamento paliativo podem ser mais acessíveis. Converse com seu veterinário para te orientar na melhor abordagem.  Qual raça tem mais câncer de próstata? Algumas raças parecem ter maior predisposição, como: Isso não significa que todos os cães dessas raças terão a doença, mas indica que o acompanhamento veterinário deve ser ainda mais atento — especialmente em cães machos idosos.

Sopro no coração em cachorro: causas, sintomas e cuidados

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O sopro no coração em cães é uma condição relativamente comum, especialmente em animais idosos. Mas, ao contrário do que muitos pensam, o sopro não é uma doença em si. Ele é um sinal clínico: um som anormal percebido pelo veterinário durante a ausculta, que indica alterações no fluxo de sangue dentro do coração. Esse som pode estar associado tanto a condições leves quanto a doenças cardíacas sérias. Por isso, ao receber o diagnóstico de sopro no coração, o tutor deve investigar a causa com atenção. O que é um sopro cardíaco? O coração saudável emite um som rítmico e claro (“tum-tum”). Já o coração com sopro produz um ruído adicional, como se fosse um “sopro de vento” entre os batimentos. Esse som aparece quando o sangue não flui de forma suave pelas válvulas ou cavidades do coração. O sopro é classificado pelo veterinário em graus de intensidade (de 1 a 6).  Vale destacar que um sopro forte nem sempre significa doença grave, e um sopro leve pode esconder um problema importante. Por isso, exames complementares são sempre necessários. Principais causas do sopro no coração em cães O sopro no coração pode ter várias origens. De forma geral, ele pode surgir por doenças adquiridas ao longo da vida, por problemas congênitos (de nascimento) ou por outras condições que afetam o organismo. Doenças adquiridas São as causas mais comuns, especialmente em cães adultos e idosos: Cardiopatias congênitas Defeitos presentes desde o nascimento, que muitas vezes são diagnosticados em filhotes: Outras condições que podem causar sopro Em resumo, qualquer cão, de qualquer idade, pode apresentar sopro, mas ele é mais frequente em cães idosos e em raças predispostas. Sintomas que o tutor pode observar Muitos cães com sopros leves não apresentam sintomas e vivem normalmente. Mas quando a doença cardíaca progride, o tutor pode notar sinais como: Qualquer um desses sintomas justifica uma avaliação veterinária imediata. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico começa na consulta, quando o veterinário ausculta o peito do cachorro e percebe o som anormal do sopro. A partir daí, exames complementares são fundamentais para entender a causa e a gravidade da alteração e em qual grau está. O mais importante deles é o ecocardiograma, um ultrassom que permite observar o funcionamento das válvulas, das câmaras do coração e do fluxo de sangue. Muitas vezes também é solicitado o raio-X de tórax, que mostra o tamanho e o formato do coração e ainda permite avaliar se há acúmulo de líquido nos pulmões.  Em alguns casos, o veterinário pode indicar o eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do coração e ajuda a identificar arritmias.  Por fim, os exames de sangue completam a investigação, já que fornecem informações sobre rins, fígado e até doenças sistêmicas, como anemia ou dirofilariose, que também podem provocar sopro.  Com todos esses resultados em mãos, é possível definir se o sopro é apenas benigno ou se indica uma doença que precisa de tratamento. Tratamentos disponíveis Não existe um único remédio capaz de “curar” o sopro no coração, porque o sopro é apenas um sinal. O tratamento procura controlar a doença cardíaca de base e melhorar a qualidade de vida do cão e pode envolver medicamentos, dietas e cuidados especiais. Nunca medique seu cão sem a recomendação veterinária. Em muitos casos, são prescritos medicamentos específicos, como vasodilatadores, que reduzem a pressão sobre o coração; diuréticos, que ajudam a eliminar líquidos acumulados; e inotrópicos, que fortalecem a contração do músculo cardíaco. Em situações mais delicadas, também podem ser indicados remédios antiarrítmicos.  A cirurgia não é comum, mas pode ser necessária em alguns defeitos congênitos, como a persistência do ducto arterioso, em que um canal do coração precisa ser fechado.  Independentemente do tratamento escolhido, o ponto mais importante é o acompanhamento veterinário contínuo, geralmente com revisões a cada três a seis meses para ajustar doses e monitorar a evolução da doença. Cuidados no dia a dia Além do tratamento médico, o tutor pode adotar medidas simples que fazem grande diferença no bem-estar do cachorro. Manter uma alimentação equilibrada, com pouco sal e controle rigoroso do peso, ajuda a não sobrecarregar o coração. Siga as recomendações veterinárias sempre.  Os exercícios devem ser leves e moderados, respeitando sempre os limites do animal, sem forçar caminhadas longas ou brincadeiras muito agitadas.  Um ambiente tranquilo também é fundamental, já que o estresse e o calor excessivo podem agravar os sintomas.  É importante que o tutor aprenda a observar sinais de alerta, como respiração acelerada em repouso, tosse persistente ou cansaço fora do comum, para informar ao veterinário. Por fim, as consultas regulares são indispensáveis, pois permitem ajustar o tratamento conforme a evolução e manter a doença sob controle por mais tempo. Perguntas Frequentes Cachorro com sopro no coração sente dor? O sopro em si não causa dor. Ele é apenas um som. O que pode gerar desconforto é a doença cardíaca associada, especialmente quando o cão apresenta falta de ar, cansaço ou retenção de líquidos. Ou seja: não há “dor no coração”, mas há sintomas que trazem sofrimento se não forem controlados. Cachorro com sopro no coração pode morrer? Depende da causa. A melhor pessoa para responder isso é o veterinário especialista. Sopros inocentes não oferecem risco. Mas sopros patológicos, ligados a doenças cardíacas, podem levar a complicações graves se não tratados. Isso não significa sentença de morte: com diagnóstico precoce e tratamento adequado, muitos cães vivem anos com boa qualidade de vida. Quanto tempo vive um cachorro com sopro no coração? A expectativa de vida varia conforme a causa e a gravidade. Alguns cães convivem toda a vida com um sopro leve. Outros, com doenças mais graves, podem ter a sobrevida reduzida. Com tratamento, muitos cães vivem anos a mais com qualidade. O segredo está m diagnosticar cedo, tratar corretamente e acompanhar sempre com o veterinário. Quantas vezes levar o cachorro ao veterinário com sopro? O ideal é que cães diagnosticados com sopro passem por avaliações periódicas. Na maioria dos casos, recomenda-se um retorno a cada três a seis

Doença Renal Crônica em Cachorros Idosos: Sintomas e Tratamentos

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Você sabia que os cães idosos têm mais chances de desenvolver doenças renais do que os mais jovens? Isso acontece porque, com o passar do tempo, os rins vão perdendo sua capacidade de funcionar bem.  Esse desgaste natural faz parte do envelhecimento e pode levar ao surgimento de problemas renais, especialmente a insuficiência renal crônica. Doença renal crônica em cães idosos Existem diferentes doenças e sintomas de doenças renais. A doença renal crônica (DRC), que será o foco do conteúdo, é uma condição comum em cães idosos. Com o passar dos anos, os rins perdem gradualmente a capacidade de filtrar o sangue e eliminar toxinas. Essa perda de função renal acontece de forma lenta e progressiva. Infelizmente, é irreversível, mas pode ser controlada com tratamento adequado. O diagnóstico precoce é essencial. Quanto antes for detectado o problema, maiores as chances de manter o cão com qualidade de vida. Doença renal crônica e insuficiência renal são a mesma coisa? Apesar de estarem relacionadas, doença renal crônica (DRC) e insuficiência renal não são exatamente a mesma coisa. A doença renal crônica é um problema progressivo e silencioso. Os rins vão perdendo sua função aos poucos, ao longo de meses ou anos. Em cães idosos, é uma das doenças mais comuns. Já a insuficiência renal é quando os rins já não conseguem mais trabalhar como deveriam. Eles perdem a capacidade de filtrar o sangue, eliminar toxinas e equilibrar o organismo. Principais sintomas de doença renal em cães Em muitos casos, os sintomas só aparecem quando a função renal já está bastante comprometida. Por isso é de extrema importância sempre levar seu cachorrinho ao veterinário com regularidade.  Fique atento a sinais como: Esses sintomas não são exclusivos da doença renal. Sempre procure um veterinário para avaliação e exames. Causas da Doença Renal Crônica  A Doença Renal Crônica (DRC) costuma surgir de forma silenciosa, especialmente em cães idosos. Com o tempo, os rins vão perdendo a capacidade de filtrar o sangue e eliminar toxinas. Entre as principais causas da DRC estão: Lembre-se que tudo pode depender e para ter certeza da causa é necessário consultar-se com um profissional veterinário, ok? Raças de Cães com maior risco de Doença Renal Algumas raças caninas apresentam maior tendência genética a desenvolver doença renal — seja por alterações congênitas ou por maior sensibilidade a lesões renais. Entre as sugeridas a ter essa predisposição estão: Saber se a raça do seu cão possui esse risco ajuda no diagnóstico precoce e na prevenção. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da doença renal crônica é feito com exames de sangue e urina. O veterinário costuma pedir dosagens de ureia, creatinina e SDMA, além de avaliar a densidade urinária. Em alguns casos, o ultrassom abdominal ajuda a observar a estrutura dos rins. Como funciona o tratamento da insuficiência renal? A doença renal crônica não tem cura, mas pode ser controlada. O objetivo do tratamento é retardar a progressão da doença, aliviar os sintomas e oferecer qualidade de vida ao pet. Lembre-se que isso não é uma recomendação veterinária. Antes de aplicar qualquer tratamento em seu cãozinho, consulte um profissional.  Entre os principais cuidados para a doença real estão: Hidrate o cachorro Manter o cão bem hidratado é essencial. Animais com problema renal perdem muita água pela urina e podem desidratar facilmente. Deixe sempre água limpa e fresca disponível. Em casos mais avançados, o veterinário pode indicar fluidoterapia (soro), que pode ser feita na clínica ou, em alguns casos, em casa, sob orientação profissional. Dieta balanceada A dieta é um dos pilares do tratamento da doença renal. Portanto, existem recomendações nutricionais específicas. O cão com insuficiência renal precisa de uma alimentação com: É possível usar ração terapêutica (ração renal) ou uma dieta caseira balanceada, prescrita por um veterinário nutrólogo. Nunca faça mudanças na dieta sem orientação. E a medicação? O veterinário pode indicar diferentes remédios, de acordo com o estágio da doença: A medicação sempre deve ser ajustada pelo profissional, conforme os exames e sintomas do pet. Não medique seu cão sozinho, consulte com um veterinário. Alimentação prática e cuidados com a comida Muitos cães com doença renal perdem o apetite. Por isso, é importante tornar a comida mais atrativa: ✔️ Sirva levemente aquecida ✔️ Divida em pequenas porções ao longo do dia ✔️ Use alimentos com cheiro mais marcante (se forem permitidos) Se o cão recusar a ração renal, converse com o veterinário sobre alternativas. Às vezes, uma dieta caseira personalizada pode ser mais bem aceita. Evite petiscos industrializados, alimentos ricos em sal e alimentos tóxicos, como uvas e carambola. Como cuidar de um cachorro com doença renal? Além do tratamento, o dia a dia do cão com insuficiência renal precisa de atenção especial. Alguns cuidados importantes incluem: Se possível, aprenda a aplicar soro subcutâneo em casa, caso for indicado pelo veterinário. Isso pode fazer muita diferença no conforto do pet. Quanto tempo vive um cachorro com insuficiência renal? A sobrevida de um cão com insuficiência renal crônica pode variar bastante. Fatores que influenciam: O importante é manter o animal confortável, sem dor, e com bom apetite e disposição. Doença renal tem cura? A forma crônica da insuficiência renal não tem cura. Uma vez perdido o tecido renal, ele não se regenera. Mas a doença pode ser controlada por muito tempo com tratamento adequado. Já a forma aguda, causada por intoxicações, infecções ou traumas, pode ter reversão, se tratada a tempo. Por isso, o acompanhamento veterinário é indispensável.

Cachorro idoso com dificuldade de andar: causas e como ajudar

Cachorro idoso com dificuldade de andar

Quando nosso cachorrinho atinge certa idade, nós notamos que ele pode adquirir certas dificuldades em muitas esferas, como, por exemplo, em comer, beber água e até mesmo se locomover.  A velhice infelizmente tem muitos efeitos na vida deles, assim como a nossa. Por isso é bom se atentar quando um cachorro idoso está com dificuldade de andar, dores de articulação ou fraqueza.  Não se preocupe por muitas causas são tratáveis.  E, embora seja comum que cães idosos apresentem limitações físicas com o passar dos anos, isso não significa que seja normal ver seu cachorro parando de andar ou caindo das pernas. O que pode ser a causa de um cachorro idoso ter dificuldade de andar? Entre as causas mais comuns que impactam no cachorro idoso ter dificuldade em se levantar ou andar, estão a artrite e a artrose. Essas doenças articulares causam dor nas articulações, rigidez e dificuldade de locomoção. Além disso, essa dificuldade principalmente nas patas traseiras pode estar sendo impactada por displasia de quadril, que é muito comum em cães de raças grandes.  A dificuldade de locomoção do cãozinho idoso também pode estar sendo causada por: E se o cachorro estiver com dificuldade de levantar? Muitos tutores relatam que o cão consegue deitar, mas tem dificuldade de se erguer. Isso pode ser sinal de: Vale observar se ele escorrega no chão. Piso liso piora muito o quadro. Use tapetes antiderrapantes ou superfícies que deem firmeza. O que fazer quando o cachorro idoso não consegue andar? A primeira coisa a se fazer é procurar um veterinário. Quanto mais cedo você agir, maiores as chances de recuperação. O profissional determinará os exames que devem ser feitos bem como provavelmente recomendará remédios para a dor. Além disso, se atente e: Essas informações ajudam no diagnóstico do veterinário.  Perguntas Frequentes O que dar para cachorro idoso com fraqueza nas pernas? Não existe um único remédio recomendado para este caso. Pois a recomendação depende da causa e deve ser feita por um profissional veterinário. Lembre-se de não medicar seu cão sem orientação veterinária.  A partir disso, alguns tratamentos que podem ser indicados pelo veterinário: O que devo fazer se meu cachorro idoso estiver caindo das pernas? Cair das pernas (principalmente das traseiras) pode indicar: Mesmo que ele continue comendo e animado, a queda nas pernas é um alerta. Não ignore. Quais são as causas da dificuldade de andar nas patas traseiras em cães idosos? As mais comuns em idosos são: Cada caso precisa de avaliação veterinária imediata. Que tal conhecer a PetMoreTime? Na PetMoreTime, reunimos evidências científicas, inovação e acompanhamento veterinário para ajudar cães idosos a viverem mais — e melhor.

Comida para Cachorro Idoso: O que a ciência diz?

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Assim como nós, os cachorros passam por diferentes fases da vida, a infância, a fase adulta e a velhice. Muita coisa tende a mudar durante essas fases, principalmente na parte física. E, com isso, como a comida é o combustível para nossos corpos, ela também passa por transformações. No penúltimo blog, falamos sobre as melhores escolhas de ração sênior. Entretanto, muitos que são donos de cães idosos tem dúvida sobre a melhor comida para cachorro idoso, não necessariamente ração.  Como é a nutrição de um cachorro idoso? À medida que os cães envelhecem, ocorrem mudanças no corpo e no metabolismo, como a perda de massa muscular, a queda da imunidade e a redução da atividade de enzimas. Tudo isso faz com que o organismo tenha mais dificuldade para manter a energia necessária no dia a dia. Um estudo com cães adultos descobriu que eles precisam de 20% menos calorias para manter o mesmo peso que tinham quando eram mais jovens. Portanto, é comum observar uma queda no apetite. Mas a proteína e uma nutrição balanceada segue muito importante para o cão idoso. A proteína de qualidade ajuda a preservar os músculos e evitar a sarcopenia (perda muscular). Além disso, é importante que o cão esteja ingerindo fibras para a saúde intestinal. As rações premium para cães idosos abrangem todos esses aspectos importantíssimos.  Além disso, se o pet tiver doenças como diabetes, problemas nos rins ou no coração, a nutrição precisa ser ainda mais personalizada — sempre com orientação veterinária. Se você perceber que seu cão não está comendo, é importante levá-lo ao veterinário. Embora uma leve queda no apetite possa ser comum com o envelhecimento, não é normal que um cão idoso desenvolva anorexia.  O mesmo vale para o oposto: se ele estiver comendo em excesso e ganhando peso rapidamente, isso também deve ser investigado. O que dar para cachorro idoso comer? Depende da saúde e do comportamento do pet. Mas, em geral, boas opções incluem: Pode dar comida de humano para cachorro idoso? A orientação correta sempre deve vir de um veterinário. Isso porque comida comum para cachorro deve ser administrada com muito cuidado, pois tem diversos alimentos que consumimos que podem ser tóxicos e até mesmo fatais para eles, como uvas passas, chocolate, etc. Recomendações: Pode dar arroz para cachorro idoso? Caso o veterinário tenha liberado o consumo, sim. Entretanto, a recomendação comum é que o arroz precisa ser cozido, sem temperos e em pequenas quantidades. Além disso, que seja acompanhado de algum alimento ou ração com nutrientes.  O arroz é de fácil digestão e pode ajudar cães com problemas gastrointestinais. Mas não substitui ração ou uma dieta formulada. E atenção: cães com diabete ou obesidade precisam de avaliação antes. Como fazer dieta para cachorro idoso? “Fazer dieta” pode ter dois significados quando falamos de cães idosos: controlar o peso para emagrecer ou fornecer mais energia para quem está magro ou fraco. Se o cão está acima do peso: Reduza as porções diárias, com base nas orientações do rótulo da ração ou conforme indicação do veterinário. Evite petiscos calóricos e ofereça apenas lanches naturais e leves, se necessário. Estimule caminhadas curtas e frequentes, respeitando os limites do idoso. Avalie com o veterinário a troca para uma ração sênior light, caso haja recomendação. Agora se o cão está magro ou fraco: Aumente as calorias da dieta, incluindo alimentos mais energéticos ou palatáveis. Divida a alimentação em mais porções ao longo do dia, facilitando a digestão e o consumo. O veterinário pode indicar suplementos hipercalóricos ou vitamínicos, conforme o quadro clínico. Tanto para emagrecer quanto para recuperar peso, o acompanhamento profissional é essencial. Cachorro Idoso com fraqueza nas patas Fraqueza nas patas traseiras é comum em cães idosos, e pode ter diferentes causas: A alimentação pode ajudar, envolvendo proteína de alta qualidade, para manter os músculos, introduzir suplementos como ômega-3, condroprotetores, cálcio, vitamina D. Claro, tudo se o veterinário achar necessário. Mas atenção: a dieta sozinha não resolve. Para um bom resultado, o ideal é combinar: O objetivo é aliviar a dor, melhorar a mobilidade e dar mais conforto no dia a dia. Por que uma boa alimentação é tão importante na velhice? A forma como o cachorro se alimenta na terceira idade influencia diretamente sua saúde, bem-estar e longevidade. Veja os principais benefícios de uma alimentação adequada: E o mais importante: uma nutrição equilibrada pode prolongar a vida com mais saúde e dignidade. Já ouviu falar no PetMoreTime? Se você se preocupa com a alimentação e saúde do seu cão idoso, talvez seja hora de conhecer o PetMoreTime. Trata-se de um programa de longevidade canina, com acompanhamento veterinário individualizado, que combina ciência, nutrição, suplementação e cuidado contínuo para ajudar seu cão a viver mais — e com mais saúde.

Tosse em cachorro idoso: O que pode ser e quando se preocupar?

tosse cachorro idoso

O seu cãozinho de mais idade está tossindo? A tosse em cães idosos, embora seja uma resposta natural do sistema respiratório, requer atenção especial dos tutores. Ao contrário dos filhotes, os cães mais velhos tendem a apresentar tosse com maior frequência devido às doenças crônicas típicas do envelhecimento. Este sintoma pode manifestar-se de forma seca ou produtiva e frequentemente sinaliza condições de saúde mais sérias, como insuficiência cardíaca ou infecções pulmonares. Diante de qualquer episódio de tosse persistente em um cão sênior, é muito importante buscar uma avaliação veterinária para identificar a causa e estabelecer o tratamento adequado. Principais causas da tosse em cães idosos As condições mais frequentes que provocam tosse em cães seniores incluem: Bronquite crônica Esta condição é bastante comum em animais mais velhos e caracteriza-se pela inflamação persistente dos brônquios. O sintoma típico é uma tosse seca e contínua que interfere na respiração normal, com tendência a se intensificar durante os períodos mais frios do ano. Doenças cardíacas Diversas cardiopatias podem manifestar tosse como sintoma, incluindo insuficiência cardíaca congestiva e dirofilariose (conhecida como verme do coração). Nestes casos, a tosse surge principalmente em estágios avançados da doença e geralmente vem acompanhada de outros sinais como fadiga, respiração ofegante e perda de peso. Colapso de traqueia Esta condição é especialmente comum em raças pequenas e cães idosos, causando obstrução parcial da traqueia. O sintoma característico é uma tosse seca e intensa que lembra o som de um ganso grasnando. Os episódios tendem a se agravar com atividade física ou exposição ao calor. Infecções respiratórias Agentes infecciosos como vírus (gripe canina), bactérias (pneumonia) e parasitas pulmonares podem causar tosse frequente. A pneumonia canina, por exemplo, resulta em tosse constante acompanhada de dificuldade respiratória. Vermes pulmonares e outras infecções do trato respiratório inferior também podem provocar episódios contínuos de tosse. Alergias e irritantes ambientais Substâncias como poeira, fumaça de cigarro e poluentes atmosféricos podem irritar a garganta do animal, desencadeando tosse seca. Geralmente, esse tipo de tosse melhora quando a fonte de irritação é removida do ambiente. Presença de corpo estranho Ocasionalmente, pequenos objetos como grãos de ração podem ficar presos na garganta, causando tosse reflexa. A chamada “tosse de buzina” pode ocorrer quando há trauma no pescoço devido ao uso inadequado da coleira, irritando a traqueia. Outras causas Tumores torácicos ou problemas dentários severos também podem manifestar tosse como sintoma secundário. Tipos de tosse em cães idosos Identificar o tipo de tosse é fundamental para determinar sua causa subjacente. Os principais tipos incluem: Tosse seca Caracteriza-se por um som semelhante a engasgo ou pigarro, sem produção de catarro. Este tipo geralmente indica inflamação da garganta ou traqueia, sendo comum em casos de bronquite crônica e traqueobronquite infecciosa. A tosse seca apresenta natureza irritativa e frequentemente vem acompanhada de espirros e febre baixa. É essencial buscar avaliação veterinária para investigação adequada e prescrição de tratamento específico, que pode incluir xaropes ou medicações apropriadas. Tosse úmida (produtiva) Envolve a expectoração de muco ou, em casos mais graves, sangue. Este tipo sinaliza infecção pulmonar, como pneumonia ou bronquite aguda, podendo também aparecer em alguns casos de insuficiência cardíaca. Embora possa apresentar alívio parcial com ar frio devido à expulsão de secreções, sempre requer intervenção veterinária imediata. Tosse de ganso Produz um ruído característico “engasgado”, sendo especialmente comum em raças pequenas que sofrem de colapso traqueal. O animal parece “gritar” ao tossir, indicando obstrução ou colapso da traqueia. Esta condição demanda consulta veterinária urgente, pois o tratamento pode variar desde anti-inflamatórios até procedimentos cirúrgicos em casos severos. Tosse de buzina Manifestação persistente provocada por pressão excessiva no pescoço, geralmente causada por coleiras muito apertadas ou movimentos bruscos repetidos. Apresenta som agudo e causa dificuldade respiratória. A correção adequada do equipamento e o tratamento da irritação traqueal devem ser orientados por um profissional veterinário. Tosse cardíaca Em cães com cardiopatias, como degeneração da válvula mitral, a tosse tende a ser seca e crônica. Ocorre principalmente durante a noite ou quando o animal está deitado, pois o acúmulo de líquido nos pulmões durante o repouso irrita os receptores da tosse. O excesso de fluido pressiona os tecidos pulmonares, desencadeando este reflexo. Em estágios avançados, pode vir acompanhada de espuma branca (saliva espumosa), característica típica de cães cardiopatas. Esta tosse apresenta progressão gradual, causando falta de ar e fadiga crescente. Quando a tosse de cachorro idoso é preocupante? Se o seu cachorro está com um dos descritos abaixo, fique calmo e busque a emergência veterinária. O primeiro tipo de tosse que é preocupante é a tosse que parece que está sufocando o cão. Como se ele não conseguisse mais respirar e se acalmar. Isso pode ser causado por um corpo estranho que está preso na garganta dele (obstrução respiratória). Outro sinal de preocupação é se o cachorro idoso estiver com uma secreção anormal saindo da boca. Por exemplo, uma espuma branca, um catarro com sangue podem ser sinais de algo mais grave. Se a língua ou gengiva do cachorro idoso estiverem azuladas (cianose), também deve-se buscar um veterinário imediatamente. Isso pode ser acompanhado de desmaios, dificuldade para respirar. Se a tosse persistir por 1-2 semanas ou piorar, procure um veterinário. E, se ao tossir, o cachorro parece exausto ou começa a perder peso, isso pode ser um sinal de um problema cardíaco ou pulmonar. Busque ajuda veterinária. Tratamento para Tosse em Cães Idosos O tratamento da tosse em cães idosos deve sempre focar na causa principal do problema. O veterinário, após fazer os exames necessários como ausculta pulmonar ou radiografia, vai indicar os medicamentos adequados – que podem ser desde antitussígenos até antibióticos ou diuréticos, no caso de problemas cardíacos. É muito importante nunca dar remédios humanos sem orientação profissional! Algumas medidas caseiras podem ajudar a aliviar os sintomas enquanto o tratamento principal faz efeito. Manter o cachorro bem hidratado, com água fresca sempre disponível e até oferecer ração úmida pode ajudar. Umidificar o ambiente com um vaporizador também alivia a irritação na garganta e ajuda a soltar o muco. A inalação de vapor

Ração Sênior: Veja as melhores e entenda as diferenças

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Não é segredo para ninguém que a alimentação de um cão precisa acompanhar as mudanças que ocorrem ao longo da vida. Principalmente quando os cães envelhecem, suas necessidades nutricionais se alteram — e é aí que entra a chamada ração sênior. Este tipo de ração foi formulado para atender às exigências dos cães idosos, promovendo mais qualidade de vida e prevenção de doenças relacionadas à idade. O que é uma ração sênior? A ração sênior é um alimento desenvolvido especificamente para cães a partir da terceira idade. Ela apresenta uma formulação adaptada que leva em consideração as mudanças fisiológicas comuns no envelhecimento canino. Por exemplo, o metabolismo mais lento, redução na massa muscular, alterações na função renal e sensibilidade digestiva. Quando o cachorro precisa comer ração sênior? Não existe uma idade exata e única, pois isso depende do porte do animal: Esses valores são estimativas. O ideal é que a mudança de ração ocorra com base em uma avaliação veterinária, considerando o estado geral de saúde e os exames laboratoriais do pet. O que tem de diferente na ração sênior? As principais características das rações sênior incluem: Ração sênior serve para todo cachorro velho? Nem sempre. A transição para ração sênior deve considerar: Por isso, a recomendação é sempre consultar um veterinário para definir a melhor dieta. Rações sênior comuns no mercado Não vamos indicar marcas específicas, mas é importante saber que existem linhas variadas: Você encontrará marcas nacionais e internacionais com composições variadas. Em geral, as linhas premium têm ingredientes mais nobres, digestibilidade superior e menos aditivos artificiais. As melhores rações para cachorros idosos Embora a escolha da ração ideal deva sempre considerar as necessidades específicas de cada cão — como porte, histórico de saúde, nível de atividade e orientação veterinária — algumas marcas se destacam por oferecer fórmulas específicas para cães idosos, com foco em suporte articular, digestivo, imunológico e controle de peso. Abaixo, listamos algumas das opções mais reconhecidas no mercado brasileiro, com boa aceitação entre tutores e formulações voltadas para essa fase da vida: Essas rações são formuladas para ajudar a manter a vitalidade dos cães na terceira idade, com ingredientes como glicosamina, condroitina, antioxidantes e proteínas de alta digestibilidade. Lembre-se que a escolha deve ser feita com base em orientação profissional, considerando as características individuais do seu cão. Precisa mesmo trocar a ração? Se seu cão está envelhecendo, mas se alimenta bem, mantém peso ideal e está saudável, o veterinário pode sugerir apenas ajustes na quantidade da ração adulta. Porém, ao surgirem alterações como ganho de peso, dificuldade para andar, exames alterados ou queda na disposição, vale considerar a troca. Além disso, rações sênior são pensadas para retardar o aparecimento de doenças crônicas — portanto, também podem ser usadas como forma de prevenção. Ração sênior é mais cara? Nem sempre. Rações comerciais sênior têm preços próximos às adultas. Já as linhas premium e super premium tendem a ser mais caras, mas com maior concentração de nutrientes (o que pode compensar na porção e no custo-benefício). Ao considerar os custos, lembre-se que uma alimentação adequada pode evitar gastos com tratamentos futuros. O ideal é encontrar um equilíbrio entre qualidade, preço e necessidade do seu pet. A ração sênior foi formulada para ajudar os cães a envelhecerem com mais saúde e bem-estar.  Se seu cão já está na terceira idade, vale observar seu comportamento, peso, disposição e conversar com o veterinário sobre a possibilidade de mudança na dieta.  Escolher o alimento certo é um dos pilares da longevidade canina.

Tartaro em Cães: Tudo que você precisa saber

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O tártaro em cães é um problema muito comum e pode trazer sérias consequências para a saúde do pet se não for prevenido e tratado adequadamente.  Estima-se que mais de 80% dos cães com mais de 3 anos de idade apresentem alguma doença dental, principalmente doença periodontal, devido ao acúmulo de placa bacteriana e tártaro. Apesar de ser frequente, muitos tutores não percebem os sinais iniciais de tártaro, pois o problema se desenvolve de forma gradual. O que é o tártaro em cães? Tártaro (também chamado de cálculo dental) é a placa bacteriana endurecida que se forma nos dentes do cachorro devido ao acúmulo de restos de comida e à falta de higienização adequada. Inicialmente, após as refeições, bactérias naturalmente presentes na boca do animal formam uma película invisível chamada placa bacteriana sobre os dentes. Se essa placa não for removida regularmente (por exemplo, pela escovação), ela começa a se mineralizar com os sais presentes na saliva, transformando-se em tártaro – uma camada dura de cor amarelada ou marrom que adere firmemente ao dente. Diferentemente da placa mole, o tártaro é áspero e facilita ainda mais a aderência de novas bactérias e resíduos, criando um ciclo de acúmulo contínuo. Por que o tártaro se forma? A principal causa é a higiene bucal inadequada. Quando o tutor não escova os dentes do cachorro com frequência (idealmente todos os dias ou no mínimo 3 vezes por semana), a placa bacteriana tem tempo de se acumular e endurecer. Alguns fatores adicionais contribuem para a formação acelerada do tártaro: Alimentação macia ou inadequada Cães que comem só alimentos muito macios (como comida caseira, petiscos moles, pão, etc.) têm mais chance de acumular placa, pois esses alimentos não promovem atrito nos dentes. Já alimentos mais duros ou rações secas crocantes tendem a ajudar na limpeza mecânica dos dentes durante a mastigação. Rações de baixa qualidade ou muito macias favorecem o acúmulo de resíduos e bactérias, aumentando a formação de placas e tártaro. Predisposição individual e raça Mesmo com cuidados, alguns cães têm predisposição maior ao tártaro devido a fatores como o formato da boca e o pH bucal. Raças pequenas e cães de focinho curto (braquicefálicos) costumam apresentar tártaro mais precocemente. Isso ocorre porque dentes apinhados em bocas pequenas acumulam mais resíduos e também porque, em muitos casos, cães pequenos não recebem tanta escovação quanto deveriam. Além disso, a presença de dentes de leite que não caíram (persistência de decíduos) pode predispor ao acúmulo de placa em volta desses dentes. Vale lembrar que cada indivíduo é diferente: há cães grandes que têm muito tártaro e cães pequenos que quase não desenvolvem, variando conforme genética e cuidados. Idade O acúmulo é progressivo ao longo da vida. Cães mais velhos tendem a ter mais tártaro simplesmente porque tiveram mais tempo para a placa se formar, especialmente se os cuidados não foram constantes. Mais adiante, explicaremos em detalhe a partir de que idade os cães idosos podem perder dentes em função disso. Sintomas de tártaro nos dentes do cachorro Como identificar se seu cão está com tártaro? Felizmente, diferentemente de algumas doenças “ocultas”, o tártaro é visível a olho nu em muitos casos. Alguns sinais e sintomas indicam que há acúmulo de placa e tártaro nos dentes do pet: Veterinário examinando a boca do cão: é possível ver depósitos de tártaro (marrom-amarelados) na base dos dentes. Riscos e consequências do tártaro para o cão Algumas pessoas pensam que tártaro é apenas uma questão estética ou de mau hálito, mas na verdade os efeitos vão muito além disso. O tártaro é um indicador de doença periodontal em curso – uma infecção crônica na boca – que pode trazer várias complicações. Primeiramente, o tártaro irrita e inflama a gengiva (gengivite). Se não for removido, a inflamação progride para periodontite, que é a infecção dos tecidos de suporte dos dentes (ligamento periodontal e osso). Essa infecção crônica vai destruindo o osso e o ligamento que mantêm o dente firme. Com o tempo, os dentes ficam frouxos e podem cair ou precisar ser extraídos. Além disso há muita dor e dificuldade para comer. a inflamação periodontal é dolorosa. Imagine uma infecção no seu dente – dói para mastigar ou até mexer a boca. Podem ocorrer infecções severas na boca (abscessos). Em casos avançados, bactérias podem formar abscessos dentários (bolsas de pus) que causam inchaço facial, podendo drenar secreção próximo ao focinho ou olho do cão. O tártaro sem tratamento também pode resultar em bactérias na corrente sanguínea (bacteremia). A boca com doença periodontal libera constantemente bactérias na circulação sanguínea do animal. Essas bactérias podem se espalhar pelo corpo através do sangue (processo chamado bacteremia). O coração, rins e fígado são particularmente vulneráveis. As bactérias provenientes da boca podem se alojar nas válvulas do coração, causando endocardite bacteriana (infecção nas válvulas cardíacas). Podem também agravar problemas cardíacos existentes. Nos rins e fígado, os microorganismos e as toxinas liberadas pela infecção periodontal contribuem para inflamações e danos nesses órgãos. Um estudo veterinário encontrou uma associação significativa entre doença periodontal em cães e doenças cardíacas, indicando que cães com muito tártaro e infecção gengival têm maior propensão a desenvolver problemas no coração. Por que a limpeza profissional é necessária Bom, uma vez que o tártaro já se instalou nos dentes do cão, ele não pode ser removido com escovação ou métodos caseiros. Esse tártaro se fixa firmemente nos dentes e pode se estender até abaixo da gengiva. A única maneira segura e eficaz de eliminá-lo é com uma limpeza profissional feita pelo médico-veterinário, chamada de tartarectomia ou profilaxia dental. Lembre-se que a decisão de limpeza é definida por um profissional veterinário e não deve ser conduzida sem a orientação do profissional. Não faça em casa. Este texto é apenas informativo sobre o funcionamento da limpeza. Como funciona a limpeza de tártaro Durante o procedimento, o cachorro é anestesiado para garantir imobilidade e ausência de dor. Com o animal sedado, o veterinário utiliza um equipamento de ultrassom odontológico para quebrar e remover os depósitos de